Fotografias Semanais que contam a
história de
Campos do Jordão.
de
13/01 a 19/01/2017
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Históricas
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Vila Jaguaribe - "ano 1870"
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Vila Jaguaribe, a antiga Vila Velha, por volta do ano de 1870.
Nesta foto da Vila Jaguaribe, a Vila Velha, provavelmente do ano de 1920, tomei a liberdade de usar um pouco da imaginação e do Photoshop e, sobre a mesma, mostrando as poucas casas e prédios que existiam no começo de Campos do Jordão e fiz aparecer uma imagem inédita, até histórica. A foto original do “ano de 1920”, uma das mais antigas da nossa Vila Jaguaribe, pertence ao meu acervo particular, de mais de 50 mil fotos.
Nesta “foto trabalhada” retirei os poucos prédios e construções que nela originalmente já existiam no “ano de 1920” e deixei a imagem somente com os morros, campos e vegetação como, acredito, seriam bem semelhante ao que existia por volta do ano de 1870 ou pouco antes.
Vejam e imaginem como era a nossa Vila Jaguaribe, a Vila Velha, antes da construção dos primeiros prédios, inclusive a Igrejinha construída após a Capela de São Matheus do Imbiri e alguns arruamentos.
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Históricas
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Vila Jaguaribe - 1920
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Vila Jaguaribe - Década de 1910
Vila Jaguaribe na década de 1910. Ao centro a primeira Igrejinha da Vila Jaguaribe denominada Capela de São Matheus do Imbiri, situada exatamente no mesmo local, onde hoje está a localizada a Igreja de Nossa Senhora da Saúde.
À esquerda, as lindas e saudosas casinhas pertencentes, na época, a D. Bertha Bazin, existente na rua que, atualmente, tem o nome de Rua Bazin. À direita o Hotel Melo um dos primeiros de Campos do Jordão. Ao fundo, na direção do Hotel Melo, o centrinho da Vila Jaguaribe atual e o início da Vila Guarani.
À direita dois belos sobrados existente na época. Um deles, com algumas modificações existe até os dias atuais.
Ao fundo o morro que fazia parte das terras de D. Bertha Bazin onde foi construído no seu topo, o primeiro Cemitério de Campos do Jordão, inaugurado em 29 de dezembro de 1899 onde, além de outras pessoas, foi sepultado em 10 de dezembro de 1907 seu marido Sr. Casimir Etienne Bazile Bazin.
O histórico dessa foto vale a pena conhecer.
Ao fundo e ao centro, na direção da Igrejinha, o morro onde esteve sediado o primeiro Cemitério de Campos do Jordão, local onde foram sepultados vários pioneiros de Campos do Jordão, dentre eles, o engenheiro agrimensor José de Magalhães, o primeiro a ser ali enterrado. Na foto, no topo do morro, bem distante, só um pouquinho do branco de alguns dos túmulos que existiram nesse Cemitério. Posteriormente foi plantado ao redor do cemitério vários eucaliptos que aprecem na foto.
A história do primeiro sepultado nesse Cemitério, posteriormente conhecido como “Cemitério da Bazin”
O Engenheiro agrimensor José de Magalhães, nomeado para efetuar demarcação de terras em ação divisória promovida pelo Dr. Domingos José Nogueira Jaguaribe, foi morto no ano de 1899, por desavenças e desentendimentos com o Sr. João Rodrigues da Silva, o conhecido João Maquinista, por motivos ligados a questões de divisas de suas terras. João Maquinista chegou em Campos do Jordão por volta do ano de 1885 e foi grande proprietário de casas e terrenos, homem muito caridoso, deixando transparecer essa virtude, nos repetidos gestos, que tomava, doando terrenos para a construção de sanatórios e hospitais.
Em outubro de 1896 foi criada a sub-delegacia de Polícia, sediada em Vila Velha (Vila Jaguaribe), sendo nomeado para ocupar o cargo o engenheiro Dr. José de Magalhães.
O titular viera de São Paulo pelas mãos do Dr. Domingos Jaguaribe para fazer os serviços de agrimensura em suas vastas glebas, de cerca de 500 alqueires, em virtude da ocorrência de vários “grilos” que envolviam o Capitão Joaquim Pereira da Rosa, sogro de João Rodrigues da Silva, o João Maquinista.
Daí surgiu uma rixa que se tornou velha entre o Dr. José de Magalhães e João Maquinista, um dos condôminos da Fazenda, por questões de divisas de terras.
Dr. José Magalhães era um gaúcho forte, alto e valente. Sua mulher se chamava Clotilde. Na ação de divisão da Fazenda Natal, intentada na Comarca de São Bento do Sapucaí, fora nomeado agrimensor, chegando a iniciar os trabalhos de demarcação.
Certa feita, quando o Dr. Magalhães comandava a abertura de valetas (à época não havia arame farpado para dividir propriedades), ocorreu grave discussão entre Maquinista e Magalhães, tendo o primeiro levado uns safanões do segundo. O primeiro prometeu vingança.
Em outro entrevero, ocorrido em 28 de dezembro de 1899, na confluência da atual Rua Brigadeiro Jordão, com a atual Rua João Rodrigues Pinheiro, o resultado foi trágico, pois João Maquinista não permitiu que a abertura de valos prosseguisse em terrenos que dizia de sua propriedade.
Chamado o Dr. Magalhães ao local do embargo, travou-se ferrenha discussão entre ambos. No auge da grave discussão, que guardava certa distância, Magalhães gritou ao ver Maquinista de posse de uma espingarda:
- Atira, Maquinista! Se você for homem, atira aqui no peito!
João Maquinista que sabia do hábito do Dr. Magalhães de usar colete de aço, respondeu:
- No peito, não, Magalhães, vou atirar na cara mesmo! Assim o tombo é mais bonito.
João Maquinista desfechou um tiro certeiro e mortal, que atingiu o rosto do Dr. Magalhães, no queixo e outro no bigode, arrancando-lhe pedaços.
Entregando-se às autoridades de São Bento do Sapucaí que era a sede da Comarca, João Maquinista foi julgado em 09/02/1900 pelo Juiz Júlio Amaro da Rosa Furtado, quando foi absolvido. Reformada a sentença do Júri de São Bento do Sapucaí, e levado a novo julgamento em 20/05/1901, foi absolvido pelo mesmo Magistrado. Julgado pela terceira vez em 11/11/1901 pelo Juiz Afonso José de Carvalho, foi novamente absolvido e aí a sentença transitou em julgado.
O primeiro cemitério existente no povoado de Campos do Jordão, fora construído em 1898, por Matheus da Costa Pinto, em decorrência das repetidas aflições dos moradores, que se viam obrigados a transladar os seus mortos a Santo Antonio do Pinhal e Pindamonhangaba para sepultamento, sempre transportados em redes, em forma de banguês “debaixo de grossa carraspana e de rezas misturadas a blasfêmias”.
Esse cemitério foi inaugurado em 1899 quando do sepultamento do engenheiro Dr.José de Magalhães, assassinado por João Rodrigues da Silva, o João Maquinista.
No cemitério onde o engenheiro Dr. José de Magalhães foi enterrado, situado no alto do local hoje denominado “Recanto Dubieux”, existia uma inscrição em um dos túmulos: “aqui jaz o Dr. José de Magalhães, barbaramente assassinado”. O pessoal chamava o campo santo de “cemitério da Bazin”.
No ano de 1953, eu e meus pais, visitamos esse Cemitério e pude ver a lápide de mármore branco, com a inscrição acima.
OBS: Desse Cemitério não existe qualquer vestígio. O local está totalmente ocupado com inúmeras casas construídas por pessoas que residem no local, o atual “Recanto Dubieux”.
Os restos mortais encontrados nesse primeiro Cemitério foram levados para o segundo Cemitério de Campos do Jordão, localizado na Vila Nossa Senhora de Fátima que, também não mais existe. No local foi edificada e funciona, regularmente, a EMEF - Escola Municipal de Ensino Fundamental “Irene Lopes Sodré”.
Os restos mortais que foram levados do primeiro Cemitério para esse segundo Cemitério, infelizmente, ninguém sabe do paradeiro que tomaram.
Ao lado do outro morro que aparece à direita da foto é o local onde está sediado o atual Cemitério de Campos do Jordão. Na confluência desses dois morros, atualmente, está sediada a Vila Nossa Senhora de Fátima, anteriormente conhecida como Vila Sodipe.
Edmundo Ferreira da Rocha
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Históricas
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Vila Jaguaribe - década 1910
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Uma das fotos mais antigas da Vila de São Matheus do Imbiri, a Vila Velha, atual Vila Jaguaribe. A foto é da década de 1910. Mostra à esquerda, a pequena Capela de São Matheus do Imbiri, situada exatamente no mesmo local, onde hoje está a localizada a Igreja de Nossa Senhora da Saúde. Atrás da Capela, havia as casas dos retireiros de Matheus da Costa Pinto e à esquerda ficava a casa de propriedade do pioneiro, de nacionalidade portuguesa, Matheus da Costa Pinto que, no dia 29 de abril de 1874 fundou a cidade de Campos do Jordão. À direita da Igrejinha ficava o armazém de João Rodrigues da Silva, o conhecido João Maquinista e, também, a enorme casa de madeira, com varandas envidraçadas, do Dr. Domingos Jaguaribe. Um pouco à frente e mais a direita, o prédio assobradado do primeiro Hotel de Campos do Jordão, o “Hotel Melo” e o grande barracão comprido que, segundo informações de algumas pessoas mais antigas, era a sede da hospedaria, também denominada Hotel Imbiri, bem à frente da Pensão Báltica.
Mais à direita, podemos ver parte do prédio da Pensão Báltica e a casa onde esteve sediada a antiga e famosa Pensão Pinheiro de propriedade do Sr. Alfredo Pinheiro, falecido na década de 1920, daí a denominação da Pensão que, depois do seu falecimento, passou a ser administrada por sua esposa Sra.Angelina de Lima Pinheiro e também por sua irmã que a administrou por vários anos a Sra.Esméria Maria da Cruz Mello,mais conhecida como Dona Amélia, casada com o Tabelião Joaquim da Silveira Mello, mais conhecido por Mellinho.
Bem à direita, as seis lindas e tradicionais casinhas da Rua Bazin, construídas pelo engenheiro José de Magalhães, pertencentes à Madame Bertha Bazin, situadas atrás do Grupo Escolar Dr. Domingos Jaguaribe. Essas casinhas, na quase totalidade, ainda existem até hoje, embora com pequenas modificações que não descaracterizaram as suas formas originais.
Ao fundo da foto, o lindo, imponente, maravilhoso e tradicional Pico do Imbiri, grande referência da Vila Jaguaribe.
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Históricas
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Vila Abernéssia - 1920
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Uma bela foto da Vila Abernéssia do final da década de 1920, início da década de 1930.
À esquerda da foto, a casa que aparece ao lado prédio maior é onde funcionou durante vários anos, o Cartório do Registro Civil, cujo tabelião era o Sr. Sebastião Pinto. Nesse local, posteriormente, foi construída a sede do Banco Mercantil de São Paulo, do Grupo Gastão Vidigal. Atualmente, com o fechamento do Banco Mercantil de São Paulo esse prédio sedia a tradicional "Casas Bahia".
O prédio branco e maior é o antigo, tradicional e famoso "Chynema Jandyra", ou seja, Cinema Jandyra,construído por Desiré Pasquier, em terreno doado pelo Dr. Robert John Reid. Esse Cinema foi palco de grandiosos espetáculos cinematográficos, teatrais e carnavalescos nas décadas de 1920 a 1940.A doação do terreno para a construção do Cinema foi condicionada à exigência de que o mesmo fosse denominado "Chynema Jandyra", nome da filha mais velha do Dr. Robert John Reid.
Nesse Cine Jandyra foram realizados os maiores Carnavais das décadas de 1920 a 1940. Seu salão foi, durante muitos anos, habilmente decorado com motivos carnavalescos, feitos com muito carinho, dedicação e arte pelo Sr. Joaquim Corrêa Cintra, pessoa importante no desenvolvimento de Campos do Jordão e que deixou parte de nossa história registrada em seu Jornal "A Cidade". Também foi, nosso político brilhante e notável.
Ao lado direito do Cine Jandyra, já na Rua Brigadeiro Jordão, a casa que existia até ano de 2008, demolida para a construção de um centro comercial, localizada ao lado da atual "Meta Ferramentas".
Ao centro da foto a antiga Estação de Vila Abernéssia, da Estrada de Ferro Campos do Jordão. Essa Estação foi demolida e no mesmo local foi construída uma nova Estação que permanece até os dias atuais. Também, ao centro da foto, um pouco mais acima da Estação, com muita vegetação na confluência de dois morros, a enorme depressão, onde posteriormente, foi erguida a sede da Sociedade de Educação e Assistência - SEA - Frei Orestes Girardi. Um pouco mais à direita da foto, prédios da Rua Brigadeiro Jordão, inclusive, o prédio mais antigo de Campos do Jordão, o Palacetti Olivetti, idealizado pelo seu proprietário Próspero Olivetti, construído entre 1919 e 1921, pelo português Carlos de Oliveira Rocha, natural de Castelo de Paiva, Portugal,
Um pouco mais acima, na área não construída, o local onde posteriormente, a partir da década de 1930, foi construída a Igreja Matriz de Santa Teresinha do Menino Jesus. Um pouco mais à direita, o prédio onde, durante muitos anos, esteve sediada a tradicional Pensão Azul, local que hospedou muitas pessoas que vieram para Campos do Jordão em busca do clima privilegiado na esperança da cura para a tuberculose.
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Históricas
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Café Terraço dos Lagos - 1950
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Linda paisagem da década de 1950 mostrando, ao centro, o saudoso e primitivo Café Terraço dos Lagos e à direita, o Recanto das Moças, com o maravilhoso lago, situados no Bairro da Vila Natal. Segundo consta, esse pequeno e aconchegante Hotel, foi denominado Recanto das Moças, considerando que nesse local, só aceitavam como hóspedes, moças e senhoras. Diziam que homens não eram aceitos.
Os prédios do Café Terraço, do Recanto das Moças e do inacabado Hotel dos Lagos, pertenciam à importante e histórica família Caravelas que muito contribuiu para o progresso de Campos do Jordão.
Nessa época, os prédios do “Café Terraço” e do inacabado “Hotel dos Lagos”, iniciado na década de 1940, estavam arrendados para uma sociedade que tentou aqui instalar o “Country Clube de Campos do Jordão”. Esse clube, provisoriamente, ocupou as dependências do prédio inacabado que, estava sendo especialmente construído pela Família Caravelas, com a intenção de nele instalar um dos melhores hotéis de Campos do Jordão, com a denominação de “Hotel dos Lagos”.
Depois de algum tempo, acredito, pelo fato do prédio estar com a construção paralisada e a idéia do Country Clube não ter prosperado, a família Caravelas retomou a posse do imóvel, vendeu-o para um grupo de São Paulo. Esse grupo concluiu a construção do prédio e nele instalou o famoso e badalado “Orotour Garden Hotel”, hotel categoria cinco estrelas que engrandece a hotelaria Jordanense.
O Café Terraço antigo foi utilizado, por algum tempo, pelo Country Clube, com o nome de “Iate Clube de Campos do Jordão” e foi palco de grandes e inesquecíveis encontros de estudantes do nosso Colégio Estadual de Campos do Jordão. Esses encontros aconteceram nas décadas de 1950 e 1960, quando os estudantes lá freqüentavam, especialmente aos sábados e domingos, aproveitando para dançar no salão especial, nadar e andar de barco no lindo lago. Muitos namoros foram iniciados naquela ocasião. Alguns permanecem até hoje.
O Recanto das Moças foi demolido definitivamente no início da década de 1960. O Café Terraço foi demolido na década de 1990, porém, posteriormente, por iniciativa do saudoso amigo Renato Muller Caravelas, foi construído novo e belo prédio ao estilo do anterior, mantendo o mesmo e tradicional nome, até continua funcionando um magnífico restaurante.
OBS: Esta foto, da autoria do saudoso e grande fotógrafo Donato, foi gentilmente disponibilizada pelas queridas amigas Malú Donato e Luciana Donato, respectivamente, a esposa e a filha do saudoso amigo Donato.
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Café Terraço dos Lagos - 1950
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Linda paisagem da década de 1950 mostrando, ao centro, o saudoso e primitivo Café Terraço dos Lagos e à direita, o Recanto das Moças, com o maravilhoso lago, situados no Bairro da Vila Natal. Segundo consta, esse pequeno e aconchegante Hotel, foi denominado Recanto das Moças, considerando que nesse local, só aceitavam como hóspedes, moças e senhoras. Diziam que homens não eram aceitos.
Os prédios do Café Terraço, do Recanto das Moças e do inacabado Hotel dos Lagos, pertenciam à importante e histórica família Caravelas que muito contribuiu para o progresso de Campos do Jordão.
Nessa época, os prédios do “Café Terraço” e do inacabado “Hotel dos Lagos”, iniciado na década de 1940, estavam arrendados para uma sociedade que tentou aqui instalar o “Country Clube de Campos do Jordão”. Esse clube, provisoriamente, ocupou as dependências do prédio inacabado que, estava sendo especialmente construído pela Família Caravelas, com a intenção de nele instalar um dos melhores hotéis de Campos do Jordão, com a denominação de “Hotel dos Lagos”.
Depois de algum tempo, acredito, pelo fato do prédio estar com a construção paralisada e a idéia do Country Clube não ter prosperado, a família Caravelas retomou a posse do imóvel, vendeu-o para um grupo de São Paulo. Esse grupo concluiu a construção do prédio e nele instalou o famoso e badalado “Orotour Garden Hotel”, hotel categoria cinco estrelas que engrandece a hotelaria Jordanense.
O Café Terraço antigo foi utilizado, por algum tempo, pelo Country Clube, com o nome de “Iate Clube de Campos do Jordão” e foi palco de grandes e inesquecíveis encontros de estudantes do nosso Colégio Estadual de Campos do Jordão. Esses encontros aconteceram nas décadas de 1950 e 1960, quando os estudantes lá freqüentavam, especialmente aos sábados e domingos, aproveitando para dançar no salão especial, nadar e andar de barco no lindo lago. Muitos namoros foram iniciados naquela ocasião. Alguns permanecem até hoje.
O Recanto das Moças foi demolido definitivamente no início da década de 1960. O Café Terraço foi demolido na década de 1990, porém, posteriormente, por iniciativa do saudoso amigo Renato Muller Caravelas, foi construído novo e belo prédio ao estilo do anterior, mantendo o mesmo e tradicional nome, até continua funcionando um magnífico restaurante.
OBS: Esta foto, da autoria do saudoso e grande fotógrafo Donato, foi gentilmente disponibilizada pelas queridas amigas Malú Donato e Luciana Donato, respectivamente, a esposa e a filha do saudoso amigo Donato.
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Históricas
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Restaurante Jardim do Embaixador - 1960
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Na foto, da década de 1960, em frente ao tradicional e inesquecível “Restaurante Jardim do Embaixador”, dentre outras pessoas, infelizmente não identificadas, o quarto da esquerda para direita, o saudoso médico e amigo de Campos do Jordão, Dr. Silvestre Ribeiro.
Dr. Silvestre Ribeiro era natural de Igarapava-SP., nascido em 14 de maio de 1915 e falecido em 04 de abril de 1965 em São Paulo e sepultado em Campos do Jordão.Era filho do casal Filho Sr.João Francisco Ribeiro e D.Carolina Cândida do Nascimento.
Formou-se em medicina pela Faculdade Fluminense de Medicina e colou grau em 06 de maio de 1942.
Foi casado com D. Elza Croccia Ribeiro e tiveram três filhos: Naira Aparecida Ribeiro, Coaraci Inajá Ribeiro e Nadja Glória Ribeiro.
Dr. Silvestre Ribeiro clinicou em Campos do Jordão de fins da década de 1940 até a década de 1960. Foi Chefe do Serviço Médico do Estado e diretor do Centro de Saúde de Campos do Jordão, durante vários anos. Esse Centro de Saúde, em sua homenagem, recebeu seu nome. Esse Prédio onde esteve localizado o Centro de Saúde, a partir do dia 03/agosto/2013, passou a se chamar “Edifício Dr. Silvestre Ribeiro”. Está localizado na Av. Dr. Januário Miráglia, 806, em Vila Abernéssia, com estilo de construção simbolizando a luta e a esperança de muitos que subiram a Serra da Mantiqueira, em busca da cura das doenças das vias respiratórias, especialmente, da tuberculose.
O Instituto do Patrimônio Histórico, Artístico e Cultural (IPHAC), reconhecendo o valor histórico dessa construção, realizou na mesma data de 03 de agosto de 2013, o Tombamento Histórico - Arquitetônico da fachada do “Edifício Dr. Silvestre Ribeiro”, data em que foi re-inaugurado como sede da Prefeitura Municipal da Estância de Campos do Jordão.
Um pouco da história do “Restaurante Jardim do Embaixador”.
O tradicional e inesquecível Restaurante Jardim do Embaixador, na época, um dos melhores de Campos do Jordão, sempre lotado de turistas apreciando suas iguarias, talvez, num maravilhoso chá ou lanche da tarde ou café da manhã. Esse restaurante pertenceu à saudosa Dona Ilse Kolleritz Wolf, a introdutora do delicioso Apfelstrudel na cidade. Dona Ilse aparece em pé, de vestido escuro, ao fundo da foto.
O APFELSTRUDEL, acredito, foi introduzido na gastronomia de Campos do Jordão através da habilidade e conhecimento de Dona ILSE KOLLERITZ WOLF, por volta do final da década de 1940, nesse tradicional, famoso e procurado Restaurante Jardim do Embaixador, situado no bairro de mesmo nome.
O Restaurante Jardim do Embaixador foi um dos mais sofisticados de Campos do Jordão, por quase três décadas. Devido ao seu charme especial, foi utilizado como palco de algumas cenas do filme “Floradas na Serra”, baseado no romance de autoria de Dinah Silveira de Queiroz, com o mesmo nome, filmado em Campos do Jordão no ano de 1954. O filme foi produzido pela saudosa Companhia Cinematográfica Vera Cruz e, lamentavelmente, o último dela. Figuraram no elenco desse filme, entre outros, os seguintes atores e atrizes: Cacilda Becker (Lucília de Castro Reis), Jardel Filho (Bruno), Ilka Soares (Elza Maia), John Herbert (Flávio), Célia Helena (Turquinha), Rubens Costa (Moacir), Marina Freire (Sofia), Silvia Fernanda (Olívia), Gilda Nery (Belinha), Liana Duval (Firmina), Lola Brah (Olga) e Bárbara Fazio.
Dona Ilse continuou com o Restaurante Jardim do Embaixador até início da década de 1970, quando, por motivos de saúde e idade, fechou suas portas para sempre. Deixou um vazio na área gastronômica de Campos do Jordão, área que prestigiou com grandiosidade, excelência, esmero, dedicação, reconhecida capacidade e competência, durante todos os anos em que esteve atendendo a população jordanense e, especialmente, o turista, que visitou Campos do Jordão durante aquele tempo maravilhoso e pôde comprovar a qualidade e sabores indescritíveis dos pratos e iguarias servidos no restaurante.
Fica aqui o registro necessário, para que, no futuro, em qualquer época, fique comprovado que o APFELSTRUDEL foi introduzido aqui em Campos do Jordão pela Dona ILSE KOLLETRITZ WOLF, no seu Restaurante Jardim do Embaixador.
OBS: Foto gentilmente cedida pela amiga Nadja Glória Ribeiro, uma das filhas do Dr. Silvestre Ribeiro.
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Pessoas
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Pessoas inesquecíveis - 1960
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Uma foto histórica e maravilhosa.
Na foto, da década de 1960, da esquerda para a direita: O saudoso médico Dr. Walter Pelegatti e sua saudosa esposa professora Lucila Rocha Pelegatti, a saudosa Sra. D. Elza Croccia Ribeiro e seu marido, o saudoso médico Dr. Silvestre Ribeiro.
Dr. Walter Pelegatti, foi um valoroso e dedicado médico que prestou relevantes serviços em Campos do Jordão, especialmente junto ao Sanatório S-3 onde, durante muitos anos, atendeu na área da pneumologia e tisiologia, aqueles que vinham para Campos do Jordão buscar a cura para o terrível mal das moléstias pulmonares, especialmente a terrível tuberculose.
Professora Lucila Rocha Pelegatti foi uma grande e inesquecível professora do nosso saudoso Colégio e Escola Normal de Campos do Jordão - CEENE, durante as décadas de 1960 até 1990, responsável por uma das cadeiras de letras da importante disciplina “Português”.
Sra. Elza Croccia Ribeiro foi a dedicada esposa do saudoso médico Dr. Silvestre Ribeiro, responsável pelo comando da família e pela boa criação dos seus três filhos Naira, Coaraci e Nadja.
Dr. Silvestre Ribeiro foi médico dedicado e valoroso que clinicou em Campos do Jordão de fins da década de 1940 até a década de 1960. Foi Chefe do Serviço Médico do Estado e diretor do Centro de Saúde de Campos do Jordão, durante vários anos. Esse Centro de Saúde, em sua homenagem, recebeu seu nome. Esse Prédio onde esteve localizado o Centro de Saúde, a partir do dia 03/agosto/2013, passou a se chamar “Edifício Dr. Silvestre Ribeiro”. Está localizado na Av. Dr. Januário Miráglia, 806, em Vila Abernéssia, com estilo de construção simbolizando a luta e a esperança de muitos que subiram a Serra da Mantiqueira, em busca da cura das doenças das vias respiratórias, especialmente, da tuberculose.
Era natural de Igarapava-SP., nascido em 14 de maio de 1915 e falecido em 04 de abril de 1965 em São Paulo e sepultado em Campos do Jordão.Era filho do casal Filho Sr.João Francisco Ribeiro e D.Carolina Cândida do Nascimento.
Formou-se em medicina pela Faculdade Fluminense de Medicina e colou grau em 06 de maio de 1942.
OBS: Foto gentilmente cedida pela amiga Nadja Glória Ribeiro, uma das filhas do Dr. Silvestre Ribeiro.
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Pessoas
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Pessoas inesquecíveis - 1960
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Uma foto importante e muito significante para a história de Campos do Jordão.
Na foto da década de 1960, uma das tradicionais reuniões de amigos, especialmente realizadas em finais de semana, para saborear um bom churrasco e as delícias da culinária tradicional, tomar uma boa cerveja e até uma boa caipirinha ou uma pinguinha pura para alimentar o bom papo sobre as coisas corriqueiras das profissões, da política e do dia-a-dia.
Na foto, em pé, da esquerda para a direita: Um pouco mais atrás dois não identificados e mais à frente, a médico Dr. Silvestre Ribeiro, o Farmacêutico Sr. Américo Richieri, o dentista Dr. Gumercindo Barros Galvão, o médico Dr. Antonio Nicola Padula, Sr. Jarbas de Almeida Ramos, não identificado. Sr. João Martins de Aguiar Filho, o médico Dr. João Pedro Além e um garoto não identificado.
Na frente da foto e agachada: A saudosa Sra. Carmem Astolfi.
OBS: Foto gentilmente cedida pela amiga Nadja Glória Ribeiro, uma das filhas do Dr. Silvestre Ribeiro.
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