Fotografias Semanais que contam a
história de
Campos do Jordão.
de
08/07 a 14/07/2011
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Pessoas
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Encontro de amigos
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Encontro de amigos, no Campos do Jordão Tênis Clube de Turismo, na década de 1980.
Na foto, sentados, da esquerda para a direita: Arquiteto José Roberto Damas Cintra, Não identificado, Sr. Adolfo Torresin, do Hotel Vila Regina, na época, Diretor de Turismo da Prefeitura Municipal de Campos do Jordão, Sergio Cury Paulo, Fernando Antonio De Marco, Álvaro de Freitas Damas, o médico Dr. Newton José Ledoux e Sr. José Manuel Gonçalves, do Restaurante Nevada e Diretor Presidente da Santa Casa de Campos do Jordão, “Hospital Dr. Adhemar de Barros”.
Em pé, na mesma ordem: Olegário Frozino Filho, não identificado, Sr. Olegário Frozino, grande construtor de Campos do Jordão, não identificada e não identificado.
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Pessoas
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Pedra fundamental da Agência dos Correios
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No início da década de 1950, uma solenidade especial. Lançamento da pedra fundamental para a construção da atual Agência dos Correios e Telégrafos de Campos do Jordão, contando com a presença das seguintes pessoas:
Da esquerda para a direita: o Benemérito e Grande Benfeitor da saúde infantil de Campos do Jordão, Monsenhor José Vita, mais conhecido por todos como Padre Vita; Sr. Saturnino de Brito, Frei Getúlio Reiman, Vigário da Paróquia de Santa Teresinha do Menino Jesus, de Campos do Jordão, Sr. Nabi Narsch, Sr. Francisco Moreira Marques, Sr. Teixeira, Sr. Antonio Reis, Chefe da Agência dos Correios e Telégrafos de Campos do Jordão, não identificado, de costas: o locutor da Rádio Emissora de Campos do Jordão ZYL-6, a mais Alta do Brasil, José Dias Chaves. Na frente de todos, o garoto Luiz Carlos Guimarães que, depois, trabalhou muitos anos como Agente do Expresso da Mantiqueira e, atualmente, é motorista de Taxi no Ponto existente em frente ao Centro de Saúde Dr. Silvestre Ribeiro, em Vila Abernéssia, nas proximidades da Agência dos Correios.
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Pessoas
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Rádio Emissora
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No início da década de 1950, encontro de funcionários e amigos da Rádio Emissora de Campos do Jordão ZYL-6, a mais Alta do Brasil, em sua Sede situada em Vila Abernéssia, na esquina da Av. Dr. Adhemar de Barros e Av. Frei Orestes Girardi, em frente ao atual Mercado Municipal, onde hoje está sediado o Escritório de Advocacia do Dr.Pedro Paulo Filho.
Na foto, agachados, da esquerda para a direita: Não identificado, o Locutor José Dias Chaves, José Dib Brahim e Leocádio Gomes.
Na primeira fileira, na mesma ordem: Ismael, não identificada, Ovídia Silva, Pedro Corrêa Cintra, Waldir, Nelson, grande cantor, na época, em tratamento no Sanatório S-3, Oswlado Cola Francisco, Daniel Corrêa Cintra, Waldomiro Januzzi, Francisco Silva Peixoto Serra e a esposa Sra. Zilah, não identificada, Raul Pedroso de Morais e não identificado.
Na segunda fileira, na mesma ordem: Nairson Menezes, José Corrêa Cintra, Luiz, Luiz Pereira da Silva Filho, Joaquim Corrêa Cintra, Pedro Paulo, Mário Colla Francisco, Milton e Renato de Almeida Guimarães.
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Históricas
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Ponte Pensil
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A famosa, charmosa, interessante e saudosa Ponte Pênsil que existia em frente ao Centro Espírita Fé, Esperança e Caridade, situado na conhecida Volta Fria, posteriormente denominada Rua Felício Raymundo Neto. Essa ponte, construída no final da década de 1940, pelo Sr. Antonio Abrantes, sobre o Rio Capivari, ligava o trecho próximo da Estrada de Ferro Campos do Jordão, onde hoje está localizada a “Auto Elétrica Somi” ao Centro Espírita e a Volta Fria. Adultos e principalmente crianças, adoravam passar sobre essa Ponte Pênsil que balançava bastante, dando um friozinho na barriga. Sua travessia dava um leve toque de aventura. Saudades! das coisas boas que existiam em Campos do Jordão.
Na foto, da esquerda para a direita: Sr. Antonio Abrantes e a esposa, os sobrinhos - Celeste Gonçalves Abrantes, José Ireu Gonçalves Abrantes, não identificada, Adolpho Gonçalves Abrantes, Ivone Gonçalves Abrantes, Áurea Gonçalves Abrantes, Carmélia e Alfredo, Iracema Gonçalves Abrantes e não identificado.
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Hotéis
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Grande Hotel
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O maravilhoso, famoso e saudoso Grande Hotel de antigamente, de muitas histórias inesquecíveis e gratificantes, orgulho da classe hoteleira de Campos do Jordão, construído no Governo do Dr. Adhemar Pereira de Barros, enquanto Governador do Estado de São Paulo, inaugurado no ano de 1945. Foi um dos grandes marcos do desenvolvimento turístico de Campos do Jordão, até o ano de 1978.
Atualmente, totalmente remodelado, com o nome de Grande Hotel SENAC de Campos do Jordão é um dos mais bem equipados e suntuosos da Cidade, pertencente ao Serviço Nacional do Comércio.
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Hotéis
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Grande Hotel
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Uma linda foto mostrando a exuberância do Grande Hotel de Campos do Jordão, na imensidão da nossa linda e privilegiada paisagem.
O maravilhoso, famoso e saudoso Grande Hotel de antigamente, de muitas histórias inesquecíveis e gratificantes, orgulho da classe hoteleira de Campos do Jordão, construído no Governo do Dr. Adhemar Pereira de Barros, enquanto Governador do Estado de São Paulo, inaugurado no ano de 1945. Foi um dos grandes marcos do desenvolvimento turístico de Campos do Jordão, até o ano de 1978.
Atualmente, totalmente remodelado, com o nome de Grande Hotel SENAC de Campos do Jordão é um dos mais bem equipados e suntuosos da Cidade, pertencente ao Serviço Nacional do Comércio.
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Hotéis
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Grande Hotel - Restaurante
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O amplo, lindo e aconchegante salão de refeições ou Restaurante, do Grande Hotel de Campos do Jordão, até o ano de 1978, quando foi desativado. Posteriormente, o Grande Hotel foi totalmente remodelado e re-inaugurado com o nome de Grande Hotel SENAC de Campos do Jordão, um dos mais bem equipados e suntuosos da Cidade, pertencente ao Serviço Nacional do Comércio. O Restaurante atual lembra muito o salão antigo.
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Hotéis
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Hotel Toriba
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Para aqueles que já conhecem, de longa data, o Hotel Toriba, é dispensável descrevê-lo. Porém, a intenção é deixar registrado um pouquinho da história incomparável de um dos pioneiros do ramo da hotelaria em Campos do Jordão, ícone da hotelaria brasileira, um dos primeiros com a atividade de lazer no Brasil. De construção baseada na tradicional arquitetura dos Alpes suíços, idealizado por Ernesto Diederichsen e seu genro Luiz Dumont Villares, construído em tempo recorde pelo construtor Floriano Rodrigues Pinheiro, um dos principais pioneiros da construção civil da cidade, com obras iniciadas em 1941, foi inaugurado em (10 de janeiro) 1943.
Simpático, sóbrio e aconchegante, está localizado em área privilegiada da Serra da Mantiqueira, de extraordinária e rara beleza, com aproximadamente setenta mil metros quadrados, com bosques de vegetação quase primitiva, composta de essências nativas, como o pinheiro-do-paraná (araucária angustifólia ou brasiliensis), o pinho-bravo, quaresmeira, manacá da serra e muitas outras; conta com uma vista panorâmica estonteantemente bela, com paisagens a perder de vista, onde a Pedra do Baú, embora localizada no vizinho município de São Bento do Sapucaí, jamais deixará de ser a sua moldura perene, eternamente linda.
Seus jardins sempre foram, o principal cartão de visita para os apreciadores das belas flores, arranjos, gramados, cercas vivas e canteiros, preparados com muito bom gosto e cuidados especiais, por hábeis jardineiros.
Na foto, linda e maravilhosa imagem do tradicional e prestigiado Hotel Toriba de Campos do Jordão. Na foto, da década de 1950, a magistral beleza de toda densa vegetação que circundava toda aquela área magnífica, inclusive a exuberância e imponência da Pedra do Baú e a pedra Ana Chata, ou bauzinho, embora localizadas no Município de São Bento do Sapucaí-SP, que sempre adorna a paisagem do Hotel Toriba. Na estaçãozinha Toriba, o Bonde B-3 da Estrada de Ferro Campos do Jordão que fazia regularmente a linha entre as Cidades de Campos do Jordão e Pindamonhangaba e vice-versa. Esses bonde possibilitavam o acesso e a locomoção das inúmeras pessoas que moravam próximas às demais pequenas estações existentes ao longo do percurso, especialmente estudantes, filhos de lavradores e agricultores da região que vinham estudar em Campos do Jordão ou iam para outros colégios de Pindamonhangaba, retornando no final dos dias para seus lares.
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Hotéis
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Hotel Vila Inglesa
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Prédio do lindo e maravilhoso Hotel Vila Inglesa, na década de 1960. Orgulho da classe hoteleira de Campos do Jordão, por mais de cinco décadas. Esse maravilhoso hotel, no ano de 1962, recebeu os atletas da Seleção Brasileira de Futebol e comissões responsáveis pelo Estágio de Campeões, tendo em vista que a cidade de Campos do Jordão foi escolhida para a realização dos treinamentos preparatórios para a Copa Mundial de Futebol que foi realizada na cidade de Viña Del Mar, no Chile. Graças a esse treinamento realizado em nossa cidade, a nossa maravilhosa e inesquecível Seleção Brasileira de Futebol sagrou-se bicampeã mundial, conquistando a Taça Jules Rimet.
A partir de 2009, o Hotel Vila Inglesa, após cuidadosa reforma, remodelação e renovação, com máximo zelo de seus proprietários, foram mantidas as principais características que o tornaram famoso, admirado e procurado, passando a chamar-se “Vila Mazzaropi”.
Visando à valorização do nome que o tornou conhecido e famoso durante mais de meio século e procurando manter a tradição adquirida durante toda sua existência, felizmente, a partir do mês de maio de 2011, voltou utilizar o nome primitivo, Hotel Vila Inglesa.
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Hotéis
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Hotel Umuarama
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- “Hotel Umuarama, onde os amigos se encontram, e os turistas também encontram um ambiente de conforto, beleza e alegria de viver.”. Foi assim que Condelac Chaves de Andrade escreveu na identificação da foto do Hotel Umuarama, inserida no seu famoso ALBUM - Almanaque histórico de Campos do Jordão, publicado no ano de 1948.
Esse Hotel foi inaugurado no ano de 1929 por entidades evangélicas com finalidade turística no Bairro que ficou até hoje conhecido como Umuarama, a oito quilômetros do centro de Vila Abernéssia.
O conceituado Hotel Umuarama, foi dos primeiros a pertencer à nossa rede Hoteleira de Campos do Jordão, prestando relevantes serviços durante várias décadas. Esse hotel foi, por muitos anos, dirigido pelos Srs. Paulo Morais e Daniel Perret, casado com a Professora Clara Perret de saudosa memória, excelente e dedicada professora de francês do nosso CEENE - Colégio e Escola Normal Estadual de Campos do Jordão. Posteriormente, a partir da década de 1960, esse prédio foi desativado como Hotel e passou a abrigar colônia de férias/da Universidade Mackenzie de São Paulo.
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Históricas
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Temporada Hípica de Inverno
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Na década dos anos 60, durante a administração do prefeito José Antonio Padovan, a temporada Hípica de Inverno constituiu-se um sucesso extraordinário.
A promoção que tinha ampla cobertura oficial por parte do Município, através do apoio do diretor de turismo, Joaquim Correa Cintra, reuniu as melhores expressões nacionais de hipismo, além de constituir-se em encontro social de nomeada.
Walter Feres era o Presidente da Sociedade Hípica de Campos do Jordão, e conseguiu implantar nas imediações da Lagoinha, uma pista de hipismo, cujas promoções, em julho de cada ano, marcavam época.
A Temporada Hípica de Inverno, de julho de 1963, teve como participantes a Sociedade Hípica Brasileira, a Sociedade Hípica Paulista, o Clube Hípico de Santo Amaro, a Federação Paranaense de Hipismo, o C.D.E. do 1º Exército (Guanabara) e o C.D.E. do 2º Exército (São Paulo). Foi Presidente de Honra do Certame, o Governador Carlos A. de Carvalho Pinto; do Concurso, Eduardo de Moraes Dantas e da Comissão Organizadora, Walter Feres.
A Comissão de Honra foi constituída pelo Gal. Edmundo de Macedo Soares e Silva, Geraldo Gomide de Melo Peixoto, João Batista de Mello Peixoto Neto, Milton Nascimento, Carlos Adhemar de Campos, Oswaldo Ornar Nor, Maurício da Costa Memória, José Ortiz Jr., João Adhemar de Almeida Prado, Luiz Fernando do Amaral, Ralph Jorge Leitner e Leopoldo Figueiredo Filho.
Infelizmente, tão grandiosa promoção turístico-esportiva foi se desativando, aos poucos, em administrações municipais posteriores, deixando um rastro de saudade na história da terra jordanense.
No início dos anos 80, durante a gestão do prefeito Fausi Paulo, começou a despertar o hipismo rural, com inúmeras provas abertas a todas as raças, organizadas pela Bayer e Associação Brasileira de Criadores de Cavalo Árabe, notadamente, as de cavalo árabe, considerados os melhores pela sua elegância e porte perfeito.
Além deles, participaram cavalos quarto de milha, manga larga, crioulo, brasileiro de hipismo, inclusive os meio-sangue. O Campeonato Bayer de Hipismo foi realizado em julho de 1982, no Haras Pitanguá, e, bem assim o II Campeonato Brasileiro do Cavalo Árabe, com grande sucesso.
OBS: do Livro “História de Campos do Jordão”, da autoria do Escritor, Advogado e Jornalista Pedro Paulo Filho - Editora Santuário - 1986 - Páginas 678 e 679
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Históricas
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Gruta dos Crioulos
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Distante aproximadamente 9 Km de Vila Jaguaribe pela estrada que demanda a Itajubá, de onde sai um caminho rústico aberto na mata, atinge-se a Gruta dos Crioulos.
Trata-se de enorme pedra, meio côncava, chata e arredondada, com um diâmetro de aproximadamente 30m de altura e 20m de profundidade, podendo abrigar inúmeras pessoas, no seu interior.
Localiza-se no centro de exuberante arvoredo tropical, constituindo interessante capricho da natureza.
Conta Eduardo Moreira da Cruz, que, por volta de 1915, havia perto da Gruta, um barracão de pretos, liderados por Manoel Crioulo, em terras que eram de Cícero Prado.
Um belo dia, o Dr. Domingos José Nogueira Jaguaribe Filho, recebeu na vila Velha (Vila Jaguaribe) alguns visitantes ilustres, como o Dr. Assis Brasil e o Ministro da Marinha, Almirante Alexandrino de Alencar.
O Dr. Assis Brasil que era gaúcho e fazendeiro, desde logo revelou vontade de comer jacus, ao que Eduardo, por ordem do Dr. Domingos Jaguaribe, saiu à caça.
Aproximando-se da Gruta, Eduardo viu um punhado de negros, abrigados em um barracão, reconhecendo, de imediato, o couro esticado de um boi, de sua propriedade, que houvera desaparecido.
Voltou e contou a história ao Dr. Jaguaribe, que requisitou policiais de São Bento do Sapucaí, os quais acabaram localizando 16 negros homiziados no interior da Gruta.
Caçadores pernoitam no local, fazendo pequenas fogueiras para se aquecerem nas noites frias. Há estórias e lendas da velha gruta que adquiriu essa denominação porque os escravos evadidos das fazendas do Vale do Sapucaí, nela se refugiavam para escaparem à fúria dos capitães do mato que iam ao seu encalço.
Entretanto, há mais de cem anos, no tempo da escravidão, a gruta era lugar quase inacessível. Fora descoberta por acaso por um viandante escravo que a comunicou aos seus companheiros de infortúnio. Para se atingir a gruta, então, era uma verdadeira odisséia.
Caminharam, léguas e léguas, por entre o emaranhado de ramaria rasteira. O latido dos cães que eram colocados para farejar suas pegadas faziam-nos correr, dilacerando suas vestes e a própria carne. Muitos atingiam o esconderijo da libertação já tão exangues que acabavam morrendo, fustigados pelo frio e pela fome.
A gruta foi se tornando um local roubado pelos escravos; para muitos era a liberação para a morte, para outros um repouso para empreender novas fugas.
Contam os moradores mais antigos que até hoje, nas noites de lua cheia, quem andar pelos lados da Gruta dos Crioulos, ouve, noite alta, gemidos e bater de correntes - são os espíritos dos crioulos fugidos que ainda vagam pelas redondezas.
OBS: do Livro “História de Campos do Jordão”, da autoria do Escritor, Advogado e Jornalista Pedro Paulo Filho - Editora Santuário - 1986 - Páginas 698 e 699.
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Históricas
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Cabana do Tarzan
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A linda e procurada “Cabana do Tarzan”. Esta foto do ano de 1955, mostra a Cabana do Tarzan, construída em plena mata fechada, sobre troncos de árvores, nas proximidades da Colônia da Força Pública, hoje Polícia Militar do Estado de São Paulo.
Essa interessante cabana, por muitos anos, fez parte dos principais pontos turísticos de Campos do Jordão. Era procurada por adultos e, especialmente, pelas crianças que, na década de 1950, amavam os filmes de Tarzan, interpretados pelos inesquecíveis atores Johnny Weismüller, o melhor Tarzan de todos os tempos, e Lex Barker, também muito famoso. No local, a criançada, por alguns instantes, era transportada para as ficções dos filmes da época, podendo até, dar uma balançada nos cipós que pendiam do topo das árvores.
Lembrou-me, também, o amigo Peter Böhme: “Seria demais dizer que: o "arborismo" começou em Campos do Jordão ?, na Cabana do Tarzan.”
Infelizmente, hoje é só a saudade e a foto para comprovar a sua saudosa existência.
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Arquitetura
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Sítio Sobre as Nuvens
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A linda e antiga casa Sede do “Sítio Sobre as Nuvens”, de propriedade do Sr. Raphael Noschese, situada nas proximidades do início/final da rodovia SP.-50 que liga Campos do Jordão a São José dos Campos, próxima ao famoso quilômetro 200, considerando o sentido São Paulo para Campos do Jordão.
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Históricas
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Fonte Renato
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Uma das lindas cascatas formadas pelo pequeno riacho, formado com límpidas águas oriundas da famosa Fonte Renato, situada nas terras de propriedade do saudoso Grande Hotel Campos do Jordão, atualmente, Grande Hotel Senac, do Serviço Nacional do Comércio.
O acesso para a Fonte Renato era pela Rua Roberto Jeffery que passa ao lado da Parada Damas, da Estrada de Ferro Campos do Jordão, pouco mais de quatrocentos metros depois da ponte sobre o Rio Capivari. Esse trecho após a ponte, passou a chamar-se Rua Renato Ribeiro, ficando a fonte à esquerda do final dessa Rua. As terras onde estava situada a Fonte Renato, anteriormente pertenceram ao Sr. Benigno Ribeiro que, na época, em homenagem, deu à fonte, o nome de seu filho Renato.
Lembrou-me o amigo Peter Böhme, filho do saudoso Sr. Heinz Böhme (Hans), famoso cabeleireiro de Campos do Jordão, que trabalhou muitos anos nessa profissão no famoso Salão de Beleza do Grande Hotel que, em determinada época, a administração do Hotel, mandou construir um paredão de pedra no curso do riacho, mais ou menos no local onde a foto foi tirada. Esse riacho, em linha reta, vinha da direção da Gruta dos Crioulos. Com o represamento da água desse riacho a água da cascata caia diretamente dentro da enorme “piscina” que foi formada, que acabou sendo conhecida como a “piscina” do Grande Hotel.
Embora a água da “piscina” fosse totalmente límpida, hóspedes não se arriscavam nadar. A água, era demasiadamente fria. Alguns corajosos, primeiramente, por adentrar a propriedade do Hotel sem autorização, tinham a audácia de arriscar alguns mergulhos na água gelada. Peter lembra que ele e o Ricardo, filho do Sr. Willibald Bartl, Maître do Grande Hotel, também arriscavam alguns mergulhos.
Até a década de 1970 era possível passear pela linda e extensa mata do Grande Hotel, admirar toda sua natureza exuberante, esse regato com suas pequenas cachoeiras e ir beber a pura e maravilhosa água da Fonte Renato.
Esta linda foto, com pessoas não identificadas, foi tirada no dia 22 de junho de 1941.
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Arquitetura
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Palácio Boa Vista - Ano 1950.
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O Palácio Boa Vista, com seus 105 cômodos, construído em estilo medieval, teve sua construção iniciada no ano de 1938 quando era Interventor Federal o Dr. Adhemar de Barros (1938 a 1941), com a finalidade de residência de inverno do Governador do Estado de São Paulo. Sua inauguração, depois da construção ficar paralisada por vários anos, somente veio acontecer no ano de 1964 quando o Dr. Adhemar Pereira de Barros foi Governador do Estado de São Paulo (1963 a 1966).
Situa-se o Palácio Boa Vista a 1.875m de altitude, no Alto da Boa Vista, de onde se descortina uma paisagem deslumbrante das matas que o circundam.
Dista 3 km de Vila Abernéssia e é servido por estrada pavimentada.
Antigamente, chamavam-no de “Castelo” e, alguns, de “Palácio dos Morros Uivantes”.
Depois de inaugurado pelo Governador Adhemar de Barros, foi declarado Monumento de Visitação Pública do Governo de São Paulo, sendo também residência de verão do Governador do Estado.
Em seu interior, há riquíssimo e importante acervo cultural e artístico constituído de peças e quadros dos mais renomados pintores nacionais e estrangeiros.
Guarnece-o a Polícia Montada da Polícia Militar de São Paulo, especialmente criada para guardá-lo, organizada nos moldes da Polícia Montada do Canadá, utilizando os seus integrantes, um vistoso uniforme, azul e vermelho.
OBS: do Livro “História de Campos do Jordão”, da autoria do Escritor, Advogado e Jornalista Pedro Paulo Filho - Editora Santuário - 1986 - Páginas 699 e 700.
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Festividades
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Polícia Montada
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A Polícia Militar Montada, com especial função de guardar o “Palácio Boa Vista de Campos do Jordão”, está alojada em prédio próprio, anexo ao Palácio, também tem, 24 baias para alojar os cavalos por ela utilizados.
A Polícia Montada da Força Militar de São Paulo, especialmente criada para guardar o Palácio Boa Vista de Campos do Jordão, com a colaboração do Coronel Raul Humaitá, então Comandante do Batalhão de Cavalaria da Polícia Militar, foi organizada nos moldes da Polícia Montada do Canadá, utilizando os seus integrantes, um vistoso uniforme que obedece ao estilo canadense com suas lindas cores, azul-marinho e vermelho.
Na foto, militares da Polícia Montada do Palácio Boa Vista de Campos do Jordão, desfilando garbosamente pelas ruas centrais de Vila Abernéssia, carregando as bandeiras, para quem olha de frente: Brasileira, ao centro, Jordanense à direita e Paulista à esquerda, abrilhantando comemorações do Dia da Cidade (29 de abril).
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Festividades
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Polícia Montada
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Outra foto da Polícia Montada do Palácio Boa Vista de Campos do Jordão, descrita na anterior, desfilando pelas ruas centrais de Vila Abernéssia, no dia 29 de abril de 2010, abrilhantando comemorações do Dia da Cidade.
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