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Fotografias Semanais que contam a
 história de Campos do Jordão.

de 02/09 a 08/09/2011

 

 

Históricas - Vila Abernéssia - Década 1950


Esta foto da década de 1950, mostra:

O jardim de Vila Abernéssia, localizado na Praça das Bandeiras, onde, de 1940 a 1960, havia uma linda e admirada pérgula em formato arredondado e totalmente cercada de várias mudas ou “cipós” de glicínias, cujos troncos tinham quase dez centímetros de diâmetro, o que demonstra a sua antiguidade. No interior dessa pérgula havia um pequeno aquário com peixinhos brancos e vermelhos, muito admirados pelos frequentadores desse local. Essa pérgula, totalmente coberta pelos múltiplos galhos das glicínias, e que tinha como sustentáculos troncos de pinheiro araucária e armações de ferro, na época da primavera, ficava totalmente coberta pelos cachos de flores, de tonalidades variadas de lilás e roxo, sendo o principal ponto de atração dessa praça. Eram espetáculos anuais maravilhosos que deixaram muita saudade para os jordanenses e turistas que frequentaram Campos do Jordão naquelas décadas. As pessoas costumavam ficar sentadas nas muretas de pedra que circundavam a pérgula, especialmente no início das tardes. Os cachos de glicínias iluminados pela tênue luz do Sol das tardes ficavam parecendo cachos lilases e roxos de pura porcelana.Tão grande como esse grande espetáculo de luz e cores era o espetáculo do perfume que exalava das flores das glicínias. Que perfume maravilhoso, inebriante, único e inesquecível para todos, especialmente para os casais enamorados que procuravam esse local para pronunciarem suas juras de amor e de paixão.

Infelizmente, em meados da década de 1960, as cortinas desse maravilhoso palco de paz, grandiosidade e beleza, que nos proporcionou lindos espetáculos, foram fechadas para sempre. As lindas glicínias foram implacavelmente cortadas pelos machados dos inexperientes e insensíveis. Seus troncos inertes foram levados para algum lugar para serem aproveitados como lenha e suas ramagens menores jogadas em algum canto por aí. Não tiveram nem o cuidado de esperar a época certa para evitar esse ato criminoso. Esse ato poderia ter sido evitado, se, na época certa, com o devido cuidado, tivessem arrancado criteriosa e tecnicamente todas essas glicínias que poderiam ter sido reaproveitadas e plantadas em algum outro local previamente preparado para recebê-las, aqui em nossa cidade, dando continuidade aos nossos espetáculos anuais.

No local dessa pérgula demolida, foi construída uma fonte luminosa que, jamais pôde apresentar espetáculos tão grandiosos e belos como os da nossa saudosa PÉRGULA DAS GLICÍNIAS. Essa fonte luminosa, utilizada por algum tempo, ficou completamente desativada por vários e incontáveis anos. Recentemente, foi reformada. Está sendo utilizada mais como chafariz do que como fonte luminosa, porém está enfeitando e dando um pouco mais de graça à nossa Praça da Bandeira.

- O lindo, magnífico e tradicional prédio do “Palacete Olivetti”, construído pelo Sr. Próspero Olivetti, a partir do ano de 1919 e inaugurado no ano de 1921. Este prédio é praticamente o mais antigo prédio de Campos do Jordão. Lamentavelmente, aos poucos, esse prédio vem tendo suas características alteradas.

É necessário que esse prédio seja, urgentemente, tombado pelo patrimônio histórico de Campos do Jordão, evitando-se o que criminosamente ocorreu com o lindo prédio onde, esteve sediada uma das primeiras escolas da cidade, na década de 1920 e, posteriormente, durante muitos anos, a nossa Prefeitura Municipal, demolido na calada de uma das noites do ano de 1994. Quando a população tomou conhecimento e viu o que estava acontecendo não adiantava mais nada: a demolição já estava quase totalmente concluída.

Na mesma década de 1920 e início da década de 1930, o prédio foi utilizado como “Pensão e Sanatório Campos do Jordão”, destinado ao abrigo de pessoas tuberculosas que vinham para Campos do Jordão em busca do clima como tentativa para a cura da terrível doença, considerando que, na época, ainda não existia qualquer tipo de medicamento destinado a essa finalidade.

Na parte térrea deste prédio, ao nível da Rua Brigadeiro Jordão, havia a "Pharmácia Olivetti", de propriedade do dono do prédio Sr. Próspero Olivetti e uma Leiteria. Este prédio, também, abrigou por muitos anos, o tradicional Hotel Montanhês, de propriedade do saudoso Sr. Wolfgang Böhme (um dos tripulantes do famoso navio alemão Windhuk que, em plena guerra, fugindo das embarcações da marinha inglesa, ancorou no porto de Santos no dia 07 de dezembro de 1939), e de sua esposa D. Érica Böhme e, por último a sede da Prefeitura da Estância de Campos do Jordão.

- A Nossa Igreja Matriz de Santa Teresinha do Menino Jesus.

 

 

 

Históricas - A Pensão Primavera


Esta foto da década de 1950 mostra, à direita, parte do prédio onde esteve estabelecida a pensão que, em qualquer das estações do ano, estava sempre na primavera. A conhecida Pensão Primavera era uma das tradicionais, talvez a mais disputada pelos egressos dos sanatórios existentes em Campos do Jordão, especializados no tratamento da tuberculose. Foi sediada na Rua Altino Arantes, em Vila Abernéssia, nas proximidades do antigo e saudoso Colégio Estadual e Escola Normal de Campos do Jordão – CEENE, no sobrado pertencente ao construtor Floriano Rodrigues Pinheiro. A Pensão Primavera foi estabelecida neste local entre as décadas de quarenta e setenta, onde, posteriormente, há até pouco tempo, esteve sediada a 3ª Companhia da Polícia Militar do Estado de São Paulo – 5º BPMI.

Todos aqueles que moraram na Pensão Primavera, como seus hóspedes, durante todo o tempo em que esteve em plena atividade, eram pessoas de diversas cidades brasileiras, já totalmente curadas da doença que os trouxe para a cidade.

Sua proprietária e comandante responsável pelo seu sucesso, durante essas décadas, foi à saudosa D. Irene de Orellana Cervos, que sempre primou por servir uma ótima comidinha caseira, especialmente preparada para ajudar na convalescença de seus hóspedes e frequentadores. Essa comida era tão famosa que muitas outras pessoas, além das que lá moravam, acabavam indo fazer suas refeições na referida pensão.

Muitas pessoas e famílias da cidade, devido ao sucesso da comida da Pensão Primavera, preparada com muito esmero e dedicação, sob o comando da D. Irene, faziam questão de contratar e buscar, diariamente, suas marmitas com suas refeições. Para outras, que não tinham a oportunidade de buscar suas marmitas, a pensão mantinha um serviço de entrega de marmitas.

Como sobrinho de Floriano Rodrigues Pinheiro e Isabel, saudosos tios que recebiam diariamente a famosa marmita da Pensão Primavera, sou uma testemunha da qualidade dessas refeições, pois em muitas oportunidades pude almoçar na casa deles e saborear essa tão prestigiada comida.

A foto mostra, também, uma tropa de cargueiros com o seu condutor. Normalmente esse condutor era um dos produtores rurais da nossa área rural ou até das cidades mineiras situadas nas proximidades de nossas divisas, que trazia e vendia em domicílio seus inigualáveis produtos: batata, feijão, cebola, verduras diversas, frutas, frangos e galinhas, leitões e porcos abatidos e limpos, que certamente também eram adquiridos pela Pensão Primavera.

 

 

 

Históricas - A Pedreira e o Britador


Foto histórica da década de 1950, mostrando a pedreira de Vila Abernéssia, pertencente à Prefeitura Municipal de Campos do Jordão. Essa pedreira funcionou por diversas décadas, acredito que de 1940 até 1980, quando foi desativada. As pedras eram obtidas em blocos de diversos tamanhos, através de explosões programadas diariamente, nas quais eram utilizadas “bananas” de dinamites, habilmente colocadas nas fendas abertas na pedreira, por expedientes trabalhadores da Prefeitura Municipal.

A foto mostra também o famoso britador que britava, triturava, fragmentava as pedras em dimensões especificadas, para que pudessem ser utilizadas em concretagens diversas em calçadas, muros, cintas, colunas, lajes e até camadas de asfalto nos serviços executados pela Prefeitura. Também, os empreiteiros e construtores locais adquiriam da Prefeitura Municipal as quantidades necessárias de pedra britada, em suas diversas especificações, para serem empregadas em serviços semelhantes.

Esse britador da Prefeitura Municipal que ficou instalado nesse local, por muitos anos, acabou determinando o nome do local como: Bairro do Britador.

 

 

 

Históricas - A Quitanda da Bernadete


A foto, do final da década de 1950, mostra a famosa Quitanda Capivari que esteve estabelecida na Av. Macedo Soares, ao lado da tradicional e conhecida Cadij Imóveis, bem no centrinho turístico da Vila turística de Campos do Jordão. Mostra também, à frente da Quitanda, sua proprietária Yayohi Onishi, mais conhecida como Bernadete, filha do saudoso Sr. Yukinori Onishi, antigo comerciante de frutas e verduras no Mercado Municipal de Vila Abernéssia.

Graças à sua facilidade em cativar clientela e ao sucesso das vendas da pequena quitanda, Bernadete com sua equipe, conseguiu ampliar o ramo comercial em outro local do centro da Vila Capivari, transformando a atividade inicial em um Mercadinho que, além dos produtos tradicionais vendidos pela quitanda, passou a vender gêneros alimentícios, bebidas e produtos diversos. Ainda no centro de Vila Capivari, em outro local, ao lado do tradicional Restaurante Nevada, ampliou ainda mais sua atividade, implantando um grande e bem montado Supermercado que funcionou por diversos anos, servindo jordanenses e turistas.

OBS: Foto gentilmente cedida pela amiga Marta Tani.

 

 

 

Históricas - Desfile do Centenário


Foto do histórico desfile do Dia da Cidade de 29 de abril de 1974, em que a cidade completou seu centenário de fundação (29/04/1874 - 29/04/1974).

A foto mostra o lindo e enorme carro de bois puxado por quatro juntas (oito bois), de propriedade da Fazenda Pitanguá, do saudoso Sr. Paulo Costa Lenz César, trafegando pela Av. Dr. Januário Miráglia, passando em frente ao prédio dos Correios e Telégrafos de Campos do Jordão, mostrando do lado direito, o prédio de propriedade do saudoso Sr. Normando da Fonseca Simões.

 

 

 

Históricas - Desfile do Centenário


Foto do histórico desfile do Dia da Cidade de 29 de abril de 1974, em que a cidade completou seu centenário de fundação (29/04/1874 - 29/04/1974).

A foto mostra, dentre outros, o Sr. José Yamaguti, do Clube Cereja de Campos do Jordão, em traje típico oriental, portando a faixa com os seguintes dizeres “O Clube Cereja saúda Campos do Jordão no seu 100º aniversário”.

 

 

 

Históricas - Desfile do Centenário


Foto do histórico desfile do Dia da Cidade de 29 de abril de 1974, em que a cidade completou seu centenário de fundação (29/04/1874 - 29/04/1974).

A foto mostra uma camioneta decorada, carregando um bolo estilizado com as velinhas de 100 anos e diversos jovens não identificados, tendo ao fundo a paisagem da Pedreira do Britador de Vila Abernéssia.

 

 

 

Festividades - Rotary Club - década 1960


Reunião Festiva do Rotary Club de Campos do Jordão, na década de 1960, realizada no Hotel Vila Inglesa.

Na foto, ao fundo: as Sras. Zélia Padovan, Primeira Dama do Município, esposa do Dr.l José Antonio Padovan, Prefeito Municipal e Sra. Dora de Pilla Oliveira, esposa do Dr. Osório Pinto de Oliveira.

À direita, do fundo para o começo: Dr. José Antonio Padovan, Prefeito Municipal de Campos do Jordão (31/01/1959 a 31/12/1962), não identificado, em pé, o médico pneumologista Dr. Osório Pinto de Oliveira, Sr. Floriano Rodrigues Pinheiro, o médico Dr. Silvestre Ribeiro e Sr. Agripino Lopes de Moraes.

 

 

 

Históricas - Livraria dos Estudantes


Durante as décadas de 1950 a 1970 existia ali, em frente à Estação de Vila Abernéssia, da Estrada de Ferro Campos do Jordão, a tradicional e famosa “Livraria e Papelaria Pinheiro”, conhecida como a Livraria e Papelaria dos Estudantes, de propriedade do saudoso Romeu Rodrigues Pinheiro, o seu Zito Pinheiro.

Na foto, da década de 1960, na porta da Livraria, da esquerda para a direita: Reymar Rodrigues Pinheiro, seu pai Romeu Rodrigues Pinheiro, conhecido por seu Zito e o famoso Zé Piteira, excelente profissional da arte da barbearia (estabelecimento especializado em corte de cabelo e barba) que, por muitos anos, foi estabelecido com a Barbearia Avenida, situada na mesma calçada, ao lado da famosa e saudosa Casa Pedro Paulo, situadas na Av. Dr. Januário Miráglia, hoje Av. Frei Orestes Girardi, pouco adiante da Estação de Vila Abernéssia, da Estrada de Ferro Campos do Jordão.

 

 

 

Históricas - Grande Hotel - Almoço importante


Na década de 1960, no Salão do Restaurante do saudoso Grande Hotel de Campos do Jordão, reunidos para um almoço bastante formal, da esquerda para a direita: Professora Aparecida Maria Di Muzio Miranda, da cadeira de português, do Colégio e Escola Normal Estadual de Campos do Jordão - CEENE, professora Cecília de Almeida Leite Murayama, da cadeira de inglês do mesmo colégio e seu marido Dr. Shizuto José Murayama, engenheiro agrônomo que, por muitos anos, foi o dinâmico Agrônomo da Casa da Lavoura de Campos do Jordão, da Secretaria de Estado de São Paulo, grande interessado na cultura das maçãs e oliveiras em Campos do Jordão. Foi o idealizador responsável pela criação das saudosas Festas da Maçã, famosas na década de 1950.

 

 

 

Escolas - Lindas normalistas - década 1950


Na década de 1950, com certeza, desfrutando tranquilamente de algum inesquecível momento de laser, em algum bosque com pinheiros e cedrinhos, em algum belo recanto de Campos do Jordão, as nossas lindas normalistas: Elda Randoli, filha do casal Sr.Natalino Randoli e Dona Carmélia Randoli, e Maria da Glória, conhecida carinhosamente como Lita, filha do casal Sr. Joaquim Pinto Seabra e Dona Maria Seabra.

OBS: Foto gentilmente cedida pela amiga Elda Randoli.

 

 

 

Personalidades - Amigos


Na década de 1940, sentados para uma boa conversa, quatro amigos, pessoas que foram importantes na formação de Campos do Jordão e participaram ativamente em diversas atividades em vários segmentos sociais, comerciais, beneméritos, progressistas e filantrópicos da cidade. Na foto, da esquerda para a direita:

- Caio Jardim, escritor que viveu por longo tempo, em terras jordanenses, autor de “Ilha Submersa”, que, depois de curado, integrou-se totalmente nas lides da estância serrana, participando, ativamente de todos os empreendimentos que, a partir da década dos anos 30, foram despontando no Alto da Serra, destacando-se, sobretudo, na direção da Revista “Sanatorinhos”, publicação da Associação dos Sanatórios Populares de Campos do Jordão que, por longos anos, prestou importantes serviços de divulgação de Campos do Jordão.

A par dessa atividade intelectual, em muito colaborou com Sanatorinhos, que ajudou a fundar.

Intelectual de grande sensibilidade, homem bom e culto, traduzia livros para as editoras José Olympio e Universitária, tendo falecido em 24 de abril de 1945.

Inimigo da ditadura, sempre postulou pelos princípios democráticos, e porque, excelente tradutor de inglês, francês, alemão e italiano, era disputado pelas editoras nacionais, que admiravam o seu conhecimento e estilo.

Sempre recusou convites, freqüentes, que o obrigassem a abandonar Campos do Jordão. A morte o surpreendeu em plena elaboração de um livro sobre palpitante tema psico-social. O SENAC deu a uma das classes que instalou em 1949, o seu nome, e na década de 60, o autor deste trabalho (Pedro Paulo Filho), quando vereador, criou por lei municipal o “Fórum de Debates Caio Jardim”, como pálida homenagem à sua memória. No coração de Vila Abernéssia, o Poder Público fixou uma placa em uma de suas vias públicas: Travessa Caio Jardim.

Foi uma figura cândida, porém, enérgica, que ajudou os humildes e doentes.

OBS: Do livro História de Campos do Jordão, da autoria doe Pedro Paulo Filho, Editora Santuário - 1986 - página 434.

- Américo Richieri, farmacêutico formado pela “Escola de Pharmácia e Odontologia de Pindamonhangaba” que foi, durante várias décadas, o proprietário e responsável pela Farmácia Santa Izabel de Campos do Jordão, instalada no final da década de 1930, na Avenida de Ligação, posteriormente Av. Dr. Januário Miráglia, atualmente Av. Frei Orestes Girardi, em frente à Estação de Vila Abernéssia, da Estrada de Ferro Campos do Jordão. Permaneceu com a Farmácia até a década de 1970. Era uma farmácia tradicional ao estilo antigo, linda e maravilhosa, com seus enormes armários de madeira escurecida, dotados de portas emolduradas, também com madeira, com vidros transparentes, mostrando em seu interior, dispostos em prateleiras especiais, os diversos medicamentos expostos e colocados à disposição dos clientes. Seu balcão com estrutura da mesma madeira, mantinha em toda sua frente e em seu tampo, vidros que possibilitavam a exposição dos produtos ali colocados para venda.

A Farmácia Santa Izabel existe até hoje, já passando por diversos proprietários depois do Sr. Américo Richieri. Também, infelizmente, foi totalmente modificada. Foram retirados todos aqueles lindos armários de madeira e balcão envidraçados, transformando-a numa Farmácia comum dos dias atuais, sem qualquer característica que possa torná-la diferençada das demais, mantendo para o futuro, uma lembrança inesquecível de uma determinada época.

Nessa Farmácia passaram profissionais inesquecíveis que, por força de expressão, eram todos chamados de farmacêuticos. Por ela passaram dentre outros, farmacêuticos inesquecíveis como o Seo Zezinho (José Soares de Oliveira), Castorino Ribeiro de Almeida que depois foi um dos primeiros proprietários da tradicional Farmácia Santo Antonio, Seo Antonio, José João da Silva, atualmente proprietário da Farmácia Santo Antonio juntamente com seu irmão Joaquim João da Silva.

- Sebastião Gomes Leitão - Chegou em Campos do Jordão em 1921. No ano seguinte, em 1922, ingressou como funcionário da Estrada de Ferro Campos do Jordão na função de telefonista, considerando que a ferrovia, também, era a empresa que mantinha os serviços de telefonia de Campos do Jordão. Posteriormente foi promovido a agente da estação. Contou em um depoimento que, no ano de 1932, ficou quase um mês sem dormir normalmente, devido às tropas revolucionárias que chegavam e regressavam, ininterruptamente, através dos bondes da ferrovia.

Sebastião Leitão participou ativamente de várias entidades de Campos do Jordão, especialmente, junto aos Sanatórios, entre eles o Bandeira Paulista Contra a Tuberculose onde foi administrador por longos anos e Sanatorinhos Ação Comunitária de Saúde, onde foi fundador. Em 26 de abril de 1980, a diretoria do “Sanatorinhos” o agraciou com a “Medalha Cruz de Ouro”, destinada aos que, com abnegação e sacrifício, trabalharam pela Instituição.

- Orivaldo Lima Cardoso - Bem sucedido financeiramente, exerceu importantes e diversas atividades comerciais em Campos do Jordão. Foi o principal idealizador e proprietário da antiga, famosa, saudosa e pioneira casa de materiais de construção da cidade, a INCOS – Companhia Industrial e Comercial, responsável pela distribuição e abastecimento da construção civil local, durante muitas décadas. A grande maioria das casas, prédios, sanatórios e hotéis de Campos do Jordão foram construídos por engenheiros e empreiteiros diversos, que utilizaram em suas construções os materiais fornecidos pela conhecida INCOS, de Vila Jaguaribe. A INCOS estava situada em Vila Jaguaribe, bem em frente à atual Casa de Couros do Luiz Manoel.

OBS: Foto gentilmente cedida pelo amigo Américo Richieri Filho.

 

 

 

Históricas - Trio famoso - década 1950


Especialmente na década de 1950 ficou famoso em Campos do Jordão o trio musical denominado “Os Curiós”, composto de três excelentes músicos que se destacaram nas atividades sociais desenvolvidas pelos clubes, especialmente pela Boate Refuginho, na década de 1950 e festividades diversas da cidade. Daniel Corrêa Cintra, o cantor das multidões, até hoje se apresentando semanalmente em seu Restaurante denominado Senadinho, onde canta músicas do cancioneiro popular; Rogério Machado Ribeiro, que depois se destacou como funcionário do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE, na percussão, com o atabaque e também no vocal e Pedro Corrêa Cintra, posteriormente, secretário do Colégio e Escola Normal Estadual de Campos do Jordão - CEENE, exímio violonista que, também, auxiliava na vocalização.

 

 

 

Personalidades - Passeio histórico


Na década de 1940, em frente aos atuais números 1.003 e 1.029 da Rua Brigadeiro Jordão, que ainda não era calçada, o Sr. Américo Richieri, proprietário da famosa e conhecida Farmácia Santa Izabel, também morador nessa rua, posa elegantemente para uma foto histórica, juntamente com suas vizinhas, Rosinha e Elza.

As casas que aparecem ao fundo: a da esquerda estava localizada no mesmo local onde hoje está a linda casa construída pelo engenheiro Fábio Tadeu Biagioni, que foi seu primeiro proprietário e, posteriormente, de propriedade do saudoso amigo advogado José Paulo Lopes, recentemente falecido. A da direita, casa onde morou por vários anos o advogado Pedro Paulo Filho, logo após seu casamento e, posteriormente onde residiu por várias décadas a Sra, Lídia Mukai, depois Feurukau. Nessa mesma casa, atualmente, está estabelecida uma Clínica Veterinária “Bichos da Montanha”.

Bem à direita, aparecendo somente uma pequena parte, a casa onde morou o Sr. Américo Richieri.

OBS: Foto gentilmente cedida pelo amigo Américo Richieri Filho.

 

 

 

Históricas - Dois grandes construtores


Na década de 1930, ao lado do maravilhoso Jardim existente em frente à famosa e tradicional Estação da Luz de São Paulo, elegantemente vestidos, de terno, gravatá e chapéu, vestimenta comum nessas épocas mais distantes, os importantes construtores que, durante várias décadas, foram os principais e mais requisitados de Campos do Jordão.

À esquerda, o Sr. Floriano Rodrigues Pinheiro e à direita, o Sr. João Mariano de Pontes. Com certeza, estavam em São Paulo para alguma reunião onde estariam discutindo detalhes de alguma e importante construção a ser erguida em Campos do Jordão, talvez, até a construção do Palácio Boa Vista.

 

 

 

Pessoas - Três irmãos amigos


No início da década de 1950, em frente ao enorme “U” de Umuarama, à esquerda, o saudoso Jair Rocha Pinheiro, ao centro, seu irmão Juvenal Rocha Pinheiro, o conhecido Daval e à direita, o amigo de sempre, posteriormente, advogado e escritor famoso Pedro Paulo Filho.

Esse enorme “U” está localizado nas proximidades do tradicional e conhecido “Hotel Umuarama, onde os amigos se encontram, e os turistas também encontram um ambiente de conforto, beleza e alegria de viver.”. Foi assim que Condelac Chaves de Andrade escreveu na identificação da foto do Hotel Umuarama, inserida no seu famoso ALBUM - Almanaque histórico de Campos do Jordão, publicado no ano de 1948.

Esse Hotel foi inaugurado no ano de 1929 por entidades evangélicas com finalidade turística no Bairro que ficou até hoje conhecido como Umuarama, a oito quilômetros do centro de Vila Abernéssia.

O conceituado Hotel Umuarama, foi dos primeiros a pertencer à nossa rede Hoteleira de Campos do Jordão, prestando relevantes serviços durante várias décadas. Esse hotel foi, por muitos anos, dirigido pelos Srs. Paulo Morais e Daniel Perret, casado com a Professora Clara Perret de saudosa memória, excelente e dedicada professora de francês do nosso CEENE - Colégio e Escola Normal Estadual de Campos do Jordão. Posteriormente, a partir da década de 1960, esse prédio foi desativado como Hotel e passou a abrigar colônia de férias/da Universidade Mackenzie de São Paulo.

 

 

 

Pessoas - Encontro histórico


Uma foto linda e bastante histórica, tirada no Tênis Clube de Campos do Jordão, no ano de 2000. Dois que nela aparecem, infelizmente, já não estão em nosso convívio, deixando muitas histórias e saudades, especialmente, para seus queridos familiares e para todos aqueles que, com eles, puderam vivenciar momentos memoráveis da nossa história de nossa Campos do Jordão.

Da esquerda para a direita: Américo Richieri Filho, o Ameriquinho, o cunhado Jayme Rocha Pinheiro, que nos deixou no mês de julho de 2011, Maria Luiza Richieri Pinheiro, a Zizi, esposa do Jayme, o saudoso Luiz Cesário Richieri que, na foto está atrás da irmã Maria Luiza, a Zizi, e à direita o irmão Francisco Richieri, o Chiquinho.

OBS: Foto gentilmente cedida pelo amigo Américo Richieri Filho.

 

 

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