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Fotografias Semanais que contam a
 história de Campos do Jordão.

de 08/11 a 14/11/2013

 

 

Escolas - Piquenique - 1957


Foto histórica do ano de 1957, registrando um inesquecível piquenique de alunos e professores do Grupo Escolar, anexo ao Colégio e Escola Normal de Campos do Jordão - CEENE. Esta foto é de 1957 e o piquenique foi realizado na tradicional e maravilhosa Colônia de Férias da Força Pública do Estado de São Paulo, atualmente, da Polícia Militar do Estado de São Paulo.

Dentre muitos jovens, infelizmente, não identificados, podemos destacar:

Na primeira fileira, da esquerda para a direita: Nancy Miriam S. Pina, Maria Helena de Andrade, a Lena e Sandra Aguiar.

Na segunda fileira, na mesma ordem: Sonia Spillak, Ana Luzia de Mesquita Salles, Ruth Ambühl, professora Elda Randoli, Celso Minamisako, o Celsinho, Neme Saloum Nejar Filho, o Neminho.

Na terceira fileira, na mesma ordem: Adalberto Abrantes Estevam, professor Ayrton, Édison Lázaro Mourão, Silvio de Mesquita Salles.

Importante destacar à frente da foto, uma garrafa de vidro grosso e pesado, de cor âmbar, toda torneada, do saudoso e tradicional “CRUSH”, refrigerante feito de laranja, inconfundível pelo seu delicioso sabor, sempre imitado, mas nunca igualado.

OBS: Foto gentilmente cedida pela amiga Elda Randoli.

 

 

 

Politica - Inauguração - 1982


No mês de maio do ano de 1982, durante a administração do prefeito municipal engenheiro Fausi Paulo (20/05/1979 a 31/01/1983), momento de uma inauguração, com o descerramento da tradicional fita verde-amarela, na de diversos munícipes, políticos, militares e autoridades presentes.

Na foto, da esquerda para a direita: Engenheiro Agrônomo Dr. Shizuto José Murayama, da Casa da Agricultura de Campos do Jordão, Deputado Estadual Ricardo Izar, governador do Estado de São Paulo, José Maria Marin (14/05/192 a 15/03/1983), 26º Governador; Engenheiro Fausi Paulo, prefeito Municipal de Campos do Jordão ((20/05/1979 a 31/01/1983).

 

 

 

Paisagens - Cachoeira - Dom Bosco


A tradicional e maravilhosa cachoeirinha da histórica e importante Vila Dom Bosco, pertencente aos Padres Salesianos, localizada na entrada da Vila Abernéssia.

 

 

 

Históricas - Mercado Municipal - 1958


Prédio do atual Mercado Municipal de Campos do Jordão em foto da época da sua inauguração ocorrida em 16 de novembro de 1958, quando, ainda, tinha a cobertura central, espaço por muitos anos utilizado pelas diversas bancas de frutas e verduras.

Contrariando informações antigas, que perambulam entre muitos que se dizem entendidos em história de Campos do Jordão, a história do novo Mercado Municipal é, praticamente, a seguinte:

No final do ano de 1955, o recém formado Engenheiro Civil Fausi Paulo, habilitado em concurso público para a Petrobrás, estava de malas prontas para assumir seu cargo em uma das unidades da Empresa situada na Bahia.

Seu Pai, o saudoso Sr. Pedro Paulo, não se conformava com a idéia de ficar longe de seu filho querido. Tomando conhecimento que a Prefeitura Municipal de Campos do Jordão necessitava de Engenheiro Civil para assumir o cargo, até então ocupado pelo Engenheiro Dr. José Ariosto Barbosa de Souza, que havia se afastado para ingressar como Engenheiro junto à COPEL - Construções Projetos e Engenharia Limitada, de propriedade do Dr.Marcos Wulf Siegel. Vislumbrando a possibilidade de manter seu filho trabalhando em Campos do Jordão, não mediu esforços, foi conversar com o então Prefeito Municipal o médico Dr. Antonio Nicola Padula (04/12/1953 a 20/11/1956), nomeado pelo Governador do Estado de São Paulo.

O Prefeito Dr. Padula não perdeu a grande oportunidade, imediatamente, nomeou o Engenheiro Fausi Paulo com Engenheiro responsável pelos serviços da Prefeitura Municipal, a partir de 01 de janeiro de 1956. A Petrobrás perdeu a oportunidade de ter o Engenheiro Fausi Paulo em seu quadro de funcionários e o Sr. Pedro Paulo conseguiu seu intento, evitando que seu filho fosse para muito longe de sua companhia, mantendo-o aqui em Campos do Jordão.

Um dos primeiros trabalhos que o Prefeito Dr. Padula repassou para o Engenheiro Fausi Paulo foi a utilização da verba, na época, no valor de Cr$ 5.700.000,00 (cinco milhões e setecentos mil cruzeiros), recebidos do D.O.S. - Departamento de Obras Sanitárias do Estado de São Paulo, para a construção do novo Mercado Municipal a ser construído em Vila Abernéssia, no local onde se encontra.

Uma das exigências do Engenheiro Fausi Paulo junto ao Prefeito Municipal Dr. Padula para aceitar a incumbência, foi a sua concordância, para que pudesse contar com serviços profissionais de algumas pessoas que, politicamente, não comungavam com sua preferência partidária. O Prefeito não titubeou. De imediato, concordou com a exigência. Assim, foram contratados para auxiliar o Dr. Fausi Paulo na empreitada de construção do Mercado Municipal, o Empreiteiro Olegário Frozino, como responsável técnico, os serviços especializados de Gustavo Biagioni para a área de controle e almoxarifado e João Costa para os serviços especializados de confecção de formas de madeira para estruturas metálicas com concreto.

No local onde deveria ser construído o Mercado havia uma cobertura metálica antiga, que abrigava alguns compartimentos utilizados por produtores rurais da região, para exposição e venda de frutas, verduras e legumes. A cobertura estava em péssimas condições e precisava ser demolida. O local, já denominado baias, era utilizado como comedouro para cavalos, mulas e burros dos produtores.

Resolvidos alguns entraves surgidos com o D.O.S. - Departamento de Obras Sanitárias do Estado, responsável pela construção dessa cobertura, não concordando com sua demolição, no ano de 1957 foi iniciada a construção do novo Mercado Municipal.

É importante registrar que o novo Mercado Municipal foi construído através de Administração Direta da Prefeitura Municipal, utilizando pessoal pertencente ao seu quadro de funcionários.

Durante a construção do Mercado Municipal o Prefeito nomeado, Dr. Antonio Nicola Padula, foi afastado do cargo, a partir de 20/11/1956. Assumiram interinamente o cargo de Prefeito Municipal, durante esse afastamento: no período de 21/11/1956 a 12/02/1957, o Dr. Moacyr Padovan, Responsável pela área jurídica da Prefeitura e, no período de 13/02/1957 a 01/11/1957, o Sr. José Alves dos Reis, reassumindo a Prefeitura Municipal o Dr. Antonio Nicola Padula, a partir de 02/11/1957 até 19/08/1958.

Novo afastamento foi imposto ao Prefeito Municipal Dr. Antonio Nicola Padula. Nesta oportunidade, assumiu interinamente o cargo de Prefeito Municipal o Sr. Geraldo Osório Figueiredo, a partir de 20/08/1958 até 31/12/1958.

De conformidade com eleição municipal realizada em novembro de 1958, o Prefeito Municipal eleito, o médico Dr. José Antonio Padovan, deveria ser empossado a partir de 31/01/1959 até 31/12/1962.

De comum acordo, o Prefeito interino Sr. Geraldo Osório de Figueiredo e o Prefeito Municipal Dr. Antonio Nicola Padula, embora afastado do cargo, com estratégia, aproveitando oportunidade política favorável, mesmo faltando vários acabamentos ao prédio do Mercado Municipal, marcaram sua inauguração para o dia 16 de novembro de 1958.

Assim como programado, o novo Mercado Municipal foi oficialmente inaugurado na data marcada, dia 16/novembro/1958. Coube, portanto, ao novo Prefeito Municipal Dr. José Antonio Padovan, empossado para o período de 31/janeiro/1959 a 31/12/1962, providenciar a conclusão dos acabamentos necessários.

De conformidade com todo relato supra, o prédio do novo Mercado Municipal, foi iniciado e praticamente concluído durante a administração do Prefeito Municipal Dr. Antonio Nicola Padula, embora inaugurado precocemente, durante a administração do Prefeito interino Sr. Geraldo Osório de Figueiredo. Durante toda construção do novo Mercado Municipal, do seu início até sua conclusão total, quando da posse do novo Prefeito Municipal Dr. José Antonio Padovan, a quem coube a conclusão dos acabamentos pendentes, a responsabilidade da obra, sempre esteve a cargo do Engenheiro Civil da Prefeitura Municipal Dr. Fausi Paulo.

Como mostra a foto, no projeto do novo Mercado Municipal que, infelizmente, até hoje não se sabe a autoria, nova cobertura central foi introduzida, abrigando os comerciantes estabelecidos com comércio de frutas e verduras.

Posteriormente, essa cobertura central e parcial, foi substituída por nova cobertura total que permaneceu por algumas décadas. Essa cobertura há poucos anos, foi totalmente retirada e os comerciantes estabelecidos nesse espaço foram obrigados a procurar outros locais para seus estabelecimentos. O espaço interno do Mercado Municipal, anteriormente ocupado pelos comerciantes foi, até pouco tempo, utilizado para ajardinamento. No momento, esse espaço passa por nova e demorada reforma, ainda não concluída, já tendo recebendo uma nova cobertura, prevendo nova utilização.

Ao fundo, o tradicional Morro das Andorinhas, com maravilhosos pinheiros (araucária angustifolia ou brasilensis), totalmente intacto e sem a enorme quantidade de casas existentes atualmente.

 

 

 

Pessoas - Rainhas do Inverno


Em frente à sede do Campos do Jordão Tênis Clube, situado em Vila Capivari, as rainhas do Inverno de Campos do Jordão dos anos 1954 e 1955, infelizmente não identificadas.

Se você sabe os nomes dessas duas rainhas do Inverno de Campos do Jordão, por favor, entre em contato comigo, para que possa estar identificando-as, com muito mérito.

OBS: Foto gentilmente cedida pelo amigo Jayr Antunes de Lemos Junior, o Jairzinho

 

 

 

Escolas - Desfile - década 1950


Foto de maravilhoso desfile cívico, com certeza, num dia 07 de setembro da década de 1950, comemorativo do dia da nossa independência brasileira.

Na foto o desfile passava pela pista da Av. Dr. Januário Miráglia, em frente à Estação de Vila Abernéssia, da Estrada de Ferro Campos do Jordão. Atualmente, essa pista da avenida passou a ser denominada como Av. Frei Orestes Girardi.

Na frente da foto, dentre muitos outros alunos do Colégio e Escola Normal Estadual de Campos do Jordão - CEENE, infelizmente não identificados, o aluno Léo Kokis da Silva.

Do lado direito da foto, no começo, ainda em construção, o prédio onde, posteriormente, esteve sediada, por muitos anos, no piso superior a saudosa Radioemissora de Campos do Jordão, ZYL6, a mais alta do Brasil onde, atualmente, está sediado o escritório de advocacia do nosso querido amigo, escritor e historiador de Campos do Jordão, Pedro Paulo Filho. No piso inferior, também durante muitos anos, esteve sediada a agência do saudoso Banco do Estado de São Paulo - BANESPA.

Na seqüência: o prédio da tradicional e famosa Casa Pedro Paulo, que esteve estabelecida nesse local por mais de cinco décadas, de propriedade do saudoso Sr. Pedro Paulo, um dos primeiros comerciantes de Campos do Jordão, com sua bem montada loja de tecidos, roupas, sapatos e tudo sobre vestuário em geral; o prédio do Salão Abernéssia, de profissionais da barbearia e corte de cabelos; a Foto Moderna do grande fotógrafo Julio Rodrigues, o Julinho fotógrafo; a tradicional Casa Sul América, de tecidos, armarinhos e artigos de vestuário em geral, de propriedade do saudoso Sr. Aziz Elias e de sua esposa D. Maria Aparecida Rossi Elias, felizmente, ainda em nosso convívio; a Casa Clipper, de assistência técnica e venda de rádios e televisores, de propriedade do saudoso Sr. Carlos Bertoni e Filhos; ao lado uma loja de alumínios e o tradicional Bar do Takuwa, com suas mesas de snooker.

OBS: Foto gentilmente cedida pelo amigo Léo Kokis da Silva

 

 

 

Históricas - Pedra do Baú - 1950


Foto da década de 1950, mostrando as escarpas da Pedra do Baú e no topo mais elevado da Pedra, a saudosa casinha que um dia existiu para refúgio e descanso dos alpinistas, denominada “Refúgio Antonio Cortez”.

Essa casinha foi inaugurada no dia 12 de janeiro de 1947. Ela foi construída em cima da Pedra do Baú e era dotada de 21 camas de campanha, especialmente para pernoite de alpinistas. Era feita de tijolos e madeira, com telhado de cobre, com sistema próprio para armazenamento das águas pluviais. Foi construída pelo Empreiteiro Floriano Rodrigues Pinheiro, sob o patrocínio do empresário Dr. Luiz Dumont Villares. Na frente dessa casinha havia um pedestal que sustentava uma placa e um sino de bronze para ser tocado quando da conclusão das escaladas. A placa tinha os seguintes dizeres : “Refúgio Antonio Cortez / Escalado em 12.8.1940 / Inaugurado em 1947 / Altitude 1.900 Mts.”

Nada disso existe atualmente, a linda casinha do topo da Pedra do Baú, foi totalmente destruída por ações de puro vandalismo, juntamente com todos pertences que adornavam seu interior, inclusive diversos livros e objetos de decoração, cozinha com vários utensílios, lareira, sistema de água, a placa, o sino e muitas outras coisas, Hoje somente é possível ver alguns vestígios da sua fundação.

 

 

 

Históricas - Igreja Metodista - 1945


Foto história do ano de 1945, mostrando a Escola Dominical da Igreja Metodista de Campos do Jordão.

Na foto, dentre muitos, infelizmente, não identificados, podemos destacar:

Na fileira de trás, da esquerda para a direita: Dália Moreno, Elda Randoli, Áurea Ribeiro, D. Carmélia Nery Randoli, D. Aracy Alves, esposa do Reverendo Oswaldo Alves e D. Eunice.

Ao fundo, em pé, as senhoras: D. Else Diniz e D. Maria Diniz

Na fileira do meio, na mesma ordem: Aracy Ribeiro e Josely Silveira.

Na primeira fileira, na mesma ordem: Naércio Menezes, Asaury Ribeiro, Nairson Menezes, Alexandre Menezes e Ademar Ribeiro, posteriormente, conceituado professor do Colégio Olavo Bilac de São José dos Campos, infelizmente, falecido há uns dois anos.

OBS: Foto gentilmente cedida pela amiga Elda Randoli.

A Igreja Metodista de Campos do Jordão

Foi o tratamento da tuberculose que reuniu um grupo de pessoas interessadas no trabalho evangélico em Campos do Jordão.

Aristides Sarmento, que aportou à Estância em 1930, vindo da Igreja Presbiteriana de Campinas com a família, teria sido o primeiro evangélico de que se tem notícia.

Por volta de 1932, chegava o Rev. Alfredo Amaral, pastor de origem presbiteriana, provavelmente oriundo do Sul de Minas, hospedando-se na Pensão “Sans-Souci” situada na atual Vila Fracalanza, pensão de tuberculosos.

O pastor, mais tarde, tomaria parte na fundação do Sanatório Ebenezer.

Finalmente, surge a figura de Natalino Randoli, que já estivera na Estância de 1925, para tratamento da saúde abalada, a ela retomando em 1933, “recaído de doença, como se falava antigamente das pessoas que adoeciam, se curavam e tornavam a contrair a moléstia”.

Randoli era católico praticante, mas tratava com o Rev. Amaral, na Pensão “Sans-Souci”, inúmeros debates sobre temas religiosos, que avançavam noite à dentro.

Após um desses longos debates, recolheu-se ao leito, onde passou a ler trecho da Bíblia para encontrar a paz espiritual que procurava, convertendo-se à fé evangélica.

Foi o primeiro produto da pregação do Rev. Alfredo Amaral.

Foi no ano de 1932, que começaram a reunir-se Aristides Sarmento e Natalino Randoli, sob a assistência do pastor Amaral, provavelmente, na mesma Pensão “Sans-Souci”, e não obstante o pregador fosse presbiteriano, a literatura utilizada era metodista.

Aos três agregaram-se Aristides Nicoletti, Carlos Marques Patrício, João Calixto, Benedito Silveira Jr. e outros.

Por volta de 1935, começaram a reunir-se em casa de Aristides Sarmento; outras vezes, na residência de Natalino Randoli (1937), ou ainda em salas alugadas (1937), até o ano de 1939, quando foi adquirido um terreno.

Já em 1935, a Congregação, denominada de Sociedade Inter-Evangelizadora de Campos do Jordão, reunia 48 contribuintes.

Cidade de enfermos, e tradicionalmente católica, com inúmeras organizações ligadas à Igreja Católica, não foi fácil vingar o culto metodista. As dificuldades de transporte com o sul de Minas devem ter determinado a transferência de vínculo dos pastores do Vale do Paraíba, pois o acesso a Campos do Jordão se fazia, mais fácil, através da E.F.C.J. e pela rodovia S. José dos Campos - Campos do Jordão.

O certo é que, em nome da Associação da Igreja Metodista, Natalino Randoli adquiria em 1939 um terreno, e em 1944, o rol de irmãos era, oficialmente, determinado pelo Rev. Manuel Alves Pereira, contando 35 famílias.

No mesmo ano de 1939, a Igreja Metodista alugava uma sala do “Casa Verde”, como era conhecido Maurílio Comóglio, situada na Av. Rodrigues Alves, atual Januário Miráglia, em frente ao prédio da Prefeitura, pelo aluguel de 600 mil réis mensais.

O primeiro templo foi erguido em 1944, à rua Francisco de Castro, existente até hoje, que foi construído por Floriano Pinheiro: o salão para escola dominical foi edificado em 1950 e o atual templo em 1976, ao lado do antigo.

Foram pastores da Igreja Metodista os seguintes: Rev. Alfredo Amaral (1932), Rev. Moisés Pinto Ribeiro (1936), ambos de origem presbiteriana, Rev. Manoel Alves de Souza Pereira, organizador da Igreja Metodista (1944), Rev. Carlos Birzenech (1947), Rev. José Duarte Jr., pastor presbiteriano que recebeu ajuda do Rev. Oswaldo Alves, capelão da cidade (1951), Rev. Gerson Soares da Veiga (1956), Sebastião Antero da Silva (1956), Nelson Lacerda (1957), Derel Santee (1959), Pedro K. Yassuda (1962), Anocil Gomes de Paiva (1964), Raul Cavalheiro (1966), Rubens José Gama (1967), Woon Clang Byan (1968), Salmon de Paiva (1971), Jesus Anacleto Rosa (1962), Frederico Nogueira Bastos (1976), Laurindo Prieto (1977), e atualmente o pastor Ezequiel Lopes Pereira, desde 1984.

São considerados primeiros membros da congregação Evangélica em 1944, Natalino Randoli, Aristides Nicoletti e sua mulher, Maria Francisca, Ady Araújo, Luiz Ribeiro do Valle e sua mulher Nair, Carmela Nery Randoli, Ildefonso Randoli, Josué de Barros Campos, José Nosete, Romilda de Campos Oliveira, João Campos Machado, Antonio Abraão Diniz, Maria Diniz, José Hipólito Silveira, José Jair Diniz, Jair Diniz, Ana Conceição Diniz, João Campos, Amorita Diniz, Else Diniz, Laurides Diniz Campos, Raul Serafim, Kárita Isabel Sullivan, Emile Zola Pereira Mendes e sua mulher Elyde, Orlando de Souza Lopes, Altinam Lopes Sampaio, Ângelo Romano, José dos Anjos Lima, Fernando José de Carvalho, Adelaide Mafra, Américo de Castro, Sylas Braga Reis, Doracy Ferreira Lauretti, Izabel Soares Reis, Eleazar de Miranda, Antonia Telles de Alcamir, Rita Souza Lemos, Benedita Soares Furtado, Maria Aparecida Fernandes, Antonia Morais Borges e José Barbosa Meira.

OBS: Consta do livro “História de Campos do Jordão”, da autoria de Pedro Paulo Filho, Editora Santuário, 1986, páginas 372 e 373.

 

 

 

Esportes - Grande Hotel Clube - 1960


Foto do ano de 1973 mostrando o excelente time de futebol de salão, atualmente, fut-sal, do saudoso Grande Hotel Clube de Campos do Jordão.

Na frente, agachados, da esquerda para a direita: Zezinho do Vale Encantado, Benedito Braz, o conhecido Sapinho da Prefeitura Municipal e Carlinhos da CESP.

Em pé, na mesma ordem: Antonio de Souza, o Toninho, Darcy, do Banespa - Banco do Estado de São Paulo, Luiz Carlos Ferreira Gonçalves, o conhecido Café e Ademir Ferreira Soares, o Teco.

OBS: Foto gentilmente cedida pelo amigo Luiz Carlos Ferreira Gonçalves, o Café.

 

 

 

Festividades - Concurso de Jardins - 1997


No ano de 1997. Durante a administração do prefeito Municipal Dr. Oswaldo Gomes da Silva Filho, o conhecido Oswaldinho (01/01/1997 a 31/12/2000), no recinto do atual Espaço Cultural Dr. João Pedro Além, foi realizada festividade para a entrega de troféus, medalhas e diplomas aos participantes 18º Concurso de Parques e Jardins de Campos do Jordão.

Esse famoso e esperado concurso, organizado pela Prefeitura Municipal de Campos do Jordão, através do Setor responsável de Parques e Jardins, era realizado anualmente, entre os meses de setembro e outubro. Os interessados em concorrer faziam suas inscrições junto ao setor competente da Prefeitura Municipal. Uma vez feita a inscrição, cada participante deveria cuidar de seu jardim, com muito esmero e dedicação e ficar ansiosamente aguardando, durante o período de avaliação, a visita da comissão especializada que, além de fotografar cada jardim, fazia as devidas pontuações, para possibilitar os julgamentos e as classificações finais.

A Comissão era composta de no mínimo quatro pessoas especializadas em jardins e produção de mudas em geral, desempenhando suas funções, sempre acompanhadas de ilustres e simpáticas pessoas do quadro de funcionários da Prefeitura, ligadas à área do concurso. Esse Concurso premiava diversos tipos de jardins, separadamente por categorias, que iam desde: minis, pequenos, médios e grandes jardins, além de jardins de hotéis, pousadas e edifícios de apartamentos que eram classificados separadamente.

É importante registrar, embora correndo o risco de esquecer pessoas importantes que muito contribuíram para o sucesso desses concursos, os nomes de: Dona Elza Mansur, Dona Helena Marinho, Sr. José Corrêa Cintra, o seu Zezinho Cintra, André Luiz Abrantes Sicília, o fotógrafo, dos irmãos Nodomi dos “Jardins Orientais”.

Lamentavelmente, esses maravilhosos Concursos que, visavam o embelezamento da cidade, alegrando o visual para Jordanenses e principalmente para os turistas, com gasto insignificante para a Prefeitura Municipal, foram extintos, a partir do ano 2002.

Na foto, Edmundo Ferreira da Rocha, orgulhosamente recebe das mãos da Sr. Elza Mansur, uma das organizadoras e incentivadoras do Concurso, o seu troféu de primeiro lugar de jardim da categoria B, mini-jardim.

 

 

 

Históricas - Polícia Florestal - 1940


Foto histórica do final da década de 1940, mostrando meu pai Waldemar Ferreira da Rocha e o amigo Julio da Silva, o conhecido Julio Soldado, da Polícia Florestal de Campos do Jordão, da Força Pública do Estado de São Paulo, atualmente Polícia Militar.

Nessa época, a Polícia Florestal aceitava o trabalho voluntário gracioso, de várias pessoas da coletividade que se pré-dispunham em auxiliar no combate de incêndios em nossas matas e campos e, meu pai, foi um desses voluntários, em diversas oportunidades.

 

 

 

Históricas - Polícia Florestal - 1940


Foto histórica do final da década de 1940, mostrando à frente do famoso e tradicional Jeep Willys Overland, da Polícia Florestal, meu pai Waldemar Ferreira da Rocha, o amigo Julio da Silva, o conhecido Julio Soldado, da Polícia Florestal de Campos do Jordão, da Força Pública do Estado de São Paulo, atualmente Polícia Militar, auxiliando um senhor japonês, agricultor aqui da região, cuja propriedade havia sido atingida pelo fogo ateado na mata e no campo, com seu filhinho.

Nessa época, a Polícia Florestal aceitava o trabalho voluntário gracioso, de várias pessoas da coletividade que se pré-dispunham em auxiliar no combate de incêndios em nossas matas e campos e, meu pai, foi um desses voluntários, em diversas oportunidades.

 

 

 

Históricas - Escorregador - Hotel Toriba


Esta placa tradicional existe há mais de cinqüenta anos, na entrada do tradicional e maravilhoso escorregador de madeira existente no inigualável Hotel Toriba de Campos do Jordão, ligando a parte onde está localizada a portaria, restaurante, bar e outras salas, ao salão de jogos existente no andar inferior.

Na Placa está escrito: Um é o Chico; o outro é o Juca: Põem toda gente maluca, não querem ouvir conselhos esses travessos fedelhos!

O Chico mencionado na placa era o conhecido Francisco Kenworth Azevedo, mais conhecido como Chico Azevedo. Na década de 1950 foi o idealizador e proprietário do tradicional e famoso Laticínios Jordanense Ltda., depois, propriedade do Sr. Aparecido Pinto Ribeiro, o Cido, com a tradicional marca de produtos “Bel-Air”, estabelecida em Campos do Jordão, durante aproximadamente três décadas ou mais. Chico Azevedo foi também, o criador e primeiro proprietário de “La Crèmerie”, especializada em produtos lácteos, principalmente leite, queijos e cremes. A tônica desse negócio era, realmente, valorizar diversas aplicações, tanto em variada linha de sobremesas, sorvetes e doces, como também na culinária tradicional, do requintado creme de leite ou, como é mais conhecido, com seu nome sofisticado divulgado ao mundo pela França, “Cream Chantilly”. A Crèmerie, posteriormente, a partir da década de 1970, fez muito sucesso nas mãos do simpático e competente José de Siqueira e Silva, o conhecido Zé Maloca; o Juca mencionado, conhecido por alguns mais antigos como Juca Calça-larga, (ou Calça-Suja), é o conhecido José Gonçalves da Fonseca, um dos filhos da saudosa D. Olga Gonçalves da Fonseca, esposa do Sr. João Dias Afonso, proprietários do tradicional conjunto de lojas comerciais que deram grande impulso ao centrinho turístico da Vila Capivari, em Campos do Jordão. Juca foi piloto privado e sempre mostrou bom grau de cultura. Em sua juventude participou de equipes de basquetebol em Campos do Jordão. Era muito alegre, divertido, grande amigo e querido por todos. Foi o Juca quem batizou de Senadinho, o espaço reservado do tradicional e prestigiado Restaurante Elite, pertencente à laboriosa Família Cintra, onde, normalmente, no início das noites, se reuniam grupos de pessoas de vários partidos políticos, para discutir sobre a política brasileira e até demonstrar seu peso político na cidade. Juca, além de batizar esse espaço com o nome de Senadinho fez questão de idealizar e mandar confeccionar uma plaquinha de madeira com as letras S.P.Q.J., um acrônimo (Palavra formada pela primeira letra (ou mais de uma) de cada uma das partes sucessivas de uma locução ou pela maioria dessas partes) para a frase latina (Senatus Populus Que Jordanensis) que pode ser traduzida como “O Senado e o Povo Jordanense”.

 

 

 

Históricas - Escorregador - Hotel Toriba


Esta foto é para que possam conhecer o famoso e maravilhoso escorregador de madeira, mencionado na foto anterior, existente no inigualável Hotel Toriba de Campos do Jordão, ligando a parte onde está localizada a portaria, restaurante, bar e outras salas, ao salão de jogos existente no andar inferior.

No topo da foto, à direita, bem à frente da porta de entrada, a tradicional placa de madeira mostrada na foto anterior.

Ao lado do escorregador, a escada, também revestida em madeira, utilizada para voltar ao topo e, novamente, poder descer feliz e escorregando. Essa escada e esse escorregador, praticamente, têm a mesma idade do Hotel Toriba que, neste ano de 2013, estará completando setenta anos de tradição prestigiando e engrandecendo a hotelaria de Campos do Jordão e do Brasil. A escada, mesmo confeccionada de madeira de lei, de excelente qualidade, já apresenta rebaixos na madeira que reveste os degraus. Esse desgaste foi, aos poucos, aparecendo durante toda existência do Hotel, ocasionado pelo contato das solas dos sapatos das pessoas que utilizam e desfrutam do local do escorregador, com a grande maioria, servindo-se da escada, especialmente para subir.

O Hotel Toriba é um dos pioneiros do ramo da hotelaria em Campos do Jordão, ícone da hotelaria brasileira, um dos primeiros com a atividade de lazer no Brasil. De construção baseada na tradicional arquitetura dos Alpes suíços, idealizado por Ernesto Diederichsen e seu genro Luiz Dumont Villares, construído em tempo recorde pelo construtor Floriano Rodrigues Pinheiro, um dos principais pioneiros da construção civil da cidade, com obras iniciadas em 1941, foi inaugurado em 22 de janeiro de 1943.

Meu pai, Waldemar e seus irmãos João e Luiz, todos Ferreira da Rocha, cunhados de Floriano Rodrigues Pinheiro, casado com a irmã Izabel Rocha Pinheiro, eram pessoas especializadas e dedicadas ao ramo da construção civil em Campos do Jordão, durante as décadas de 1930 e 1940. Todos trabalharam na “Construtora Pinheiro”, de propriedade do cunhado Floriano. Eram excelentes carpinteiros e marceneiros. Foram eles, juntamente com outros, inclusive com o amigo José Maiolino, os responsáveis pela montagem daquele maravilhoso madeiramento à vista do salão principal do nosso Palácio Boa Vista de Campos do Jordão, também construído, até à cobertura do prédio, por Floriano Rodrigues Pinheiro, através da sua “Construtora Pinheiro”. Trabalharam, inclusive, na construção do Hotel Toriba. Boa parte dos serviços de madeira do hotel foi executada por eles, juntamente com outros profissionais do ramo, incluindo essa escada e o famoso escorregador.

O tempo passa muito rápido e as histórias, infelizmente, vão, aos poucos, se perdendo. Essa visita que fiz, com minha filha e netas, ao escorregador do Hotel Toriba no dia 02/novembro/2013 propiciou um pequeno resgate histórico. Agradeço a feliz oportunidade propiciada pelo amigo Alberto V. Lenz César. Contando para minha mãe Odete sobre a alegria de minhas netinhas, suas bisnetas, escorregando felizes no tradicional escorregador do Hotel Toriba, lembrou que meu pai Waldemar Ferreira da Rocha trabalhou na montagem da escada e do escorregador. Aliás, esse detalhe, ela e meu pai já haviam contado diversas vezes, mas confesso que não me lembrava até que ela aguçasse minha memória. Portanto, o bisavô de minhas netinhas Yris e Ysis, na década de 1940, trabalhou na montagem do escorregador que elas gostaram tanto.

 

 

 

Pessoas - Premiações - 1980


Foto da década de 1980 mostrando o nosso saudoso vice-prefeito municipal Jair Rocha Pinheiro (20/05/1979 a 31/01/1983), participando da entrega de medalhas a pessoas que se destacaram em atividades esportivas de Campos do Jordão. Ao fundo, dentre outros o Sebastião de Oliveira Pinelli Filho, o Tiãozinho Pinelli.

 

 

Veja fotografias publicadas em outras semanas clicando aqui.

 

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