Home · Baú do Jordão · Camargo Freire  · Campos do Jordão

Crônicas e Contos · Culinária  ·  Fotos Atuais · Fotos da Semana

  Fotografias · Hinos · Homenagens · Papéis de Parede · Poesias/Poemas 

PPS - Power Point · Quem Sou  · Símbolos Nacionais · Vídeos · Contato

 

Fotografias Semanais que contam a
 história de Campos do Jordão.

de 14/02 a 20/02/2014

 

 

Históricas - Vila Jaguaribe - ano 1915


Em foto do ano de 1915, um pitoresco aspecto da Vila Jaguaribe, nos Campos do Jordão. Na foto à direita, tudo indica que a casa que aparece é o Sanatório primitivo de Campo do Jordão. Esse prédio era um Casarão, uma hospedaria, construída de madeira, com grande terraço envidraçado, localizada nas proximidades do atual Grupo Escolar Dr. Domingos Jaguaribe. Esse prédio, posteriormente, foi transformado em casa residencial para o Dr. Domingos Jaguaribe. Fotografia tirada para a “Revista A Cigarra”, por ocasião da visita do Dr. Assis Brasil a Campos do Jordão.

Ao fundo uma visão apagada, porém, é o Morro do Elefante.

OBS: Fotografia tirada para a Revista “A Cigarra - nº 30 - ano 2 de 10.11.1915- páginas 36 a 38 e 44 e 45, disponível digitalmente no site do Arquivo Público do Estado de São Paulo.

 

 

 

E.F.C.J. - Bonde a gasolina - 1915


No ano de 1915, Bonde a gasolina da Estrada de Ferro de Campos do Jordão parado junto a uma casa de trabalhadores. Fotografia tirada para a “Revista A Cigarra”, por ocasião da visita do Dr. Assis Brasil.

OBS: Fotografia tirada para a Revista “A Cigarra - nº 30 - ano 2 de 10.11.1915- páginas 36 a 38 e 44 e 45, disponível digitalmente no site do Arquivo Público do Estado de São Paulo.

 

 

 

Históricas - Vila Jaguaribe - 1915


A foto do ano de 1915 mostra, à margem de uma estrada nos maravilhosos Campos do Jordão, proximidades da Vila Jaguaribe, uma casa e um belo "chorão". Fotografia tirada para a “Revista A Cigarra”, por ocasião da visita do Dr. Assis Brasil.

OBS: Fotografia tirada para a Revista “A Cigarra - nº 30 - ano 2 de 10.11.1915- páginas 36 a 38 e 44 e 45, disponível digitalmente no site do Arquivo Público do Estado de São Paulo.

 

 

 

Históricas - Casa do Dr. Jaguaribe - 1915


Foto do ano de 1915 mostrando o Sanatório primitivo de Campos do Jordão. Esse prédio era um Casarão, uma hospedaria, construída de madeira, com grande terraço envidraçado, localizada nas proximidades do atual Grupo Escolar Dr. Domingos Jaguaribe. Esse prédio, posteriormente, foi transformado em casa residencial para o Dr. Domingos Jaguaribe.

Ao fundo da foto, o morro onde foi implantado o primeiro cemitério existente no povoado dos Campos do Jordão. Foi construído em 1898, por Matheus da Costa Pinto, em decorrência das repetidas aflições dos moradores, que se viam obrigados a transladar os seus mortos a Santo Antonio do Pinhal e Pindamonhangaba para sepultamento, sempre transportados em redes, em forma de banguês “debaixo de grossa carraspana e de rezas misturadas a blasfêmias”. Esse cemitério foi inaugurado em 1899 quando do sepultamento do engenheiro Dr.José de Magalhães, assassinado por João Rodrigues da Silva, o João Maquinista.

No cemitério onde o engenheiro Dr. José de Magalhães foi enterrado, situado no alto do local hoje denominado “Recanto Dubieux”, existia uma inscrição em um dos túmulos: “aqui jaz o Dr. José de Magalhães, barbaramente assassinado”. O pessoal chamava o campo santo de “cemitério da Basin”.

A Sra. Bertha Augusta Guilhermina Basin, de nacionalidade francesa, que faz parte da história de Campos do Jordão. Era casada com o Sr. Leon Casemire Felix Marie Basin, filho do francês Casemire Etienne Basile Basin, proprietário de uma grande área de terras localizada na Vila Velha, atual Vila Jaguaribe, adquirida em 1889 do Dr. Domingos Jaguaribe.

OBS: Fotografia tirada para a “Revista A Cigarra” - nº 30 - ano 2 de 10.11.1915- páginas 36 a 38 e 44 e 45, disponível digitalmente no site do Arquivo Público do Estado de São Paulo.

 

 

 

Históricas - Ponte do Rio Paraíba - 1911


Projeto do ano de 1911, mostrando a Ponte da Estrada de Ferro Campos do Jordão sobre o Rio Paraíba do Sul. Essa ponte é uma obra prima para a época em que foi construída. Mede 160 metros de comprimento, com 04 vãos de 40 metros, é construída com cantaria (pedra) lavrada, com superestrutura metálica, na época, importada.

OBS: Fotografia tirada para a “Revista A Cigarra” - nº 30 - ano 2 de 10.11.1915- páginas 36 a 38 e 44 e 45, disponível digitalmente no site do Arquivo Público do Estado de São Paulo.

 

 

 

E.F.C.J. - Estação Lefèvre - 1919


Fotografia do ano de 1919 mostrando a Estação Eugênio Lefèvre, da Estrada de Ferro de Campos do Jordão, no quilometro 28, no alto da Serra da Mantiqueira, no Município de Santo Antonio do Pinhal.

OBS: Fotografia tirada para a “Revista A Cigarra” - nº 107 - de 15.03.1919 - páginas 23, disponível digitalmente no site do Arquivo Público do Estado de São Paulo.

 

 

 

E.F.C.J. - Estação Emílio Ribas - 1930


Uma bela foto da década de 1930, mostrando, num dia chuvoso, um grupo de pessoas, infelizmente, não identificadas, na plataforma de embarque da Estação Emílio Ribas, da Estrada de Ferro Campos do Jordão, localizada no Bairro Capivari, à espera do Bonde de carreira que os levaria até a cidade de Pindamonhangaba. Essa viagem possibilitava a conexão com a Estrada de Ferro Central do Brasil - EFCB, com destino às cidades de São Paulo ou Rio de Janeiro e cidades do Vale do Paraíba, localizadas ao longo desses percursos.

É importante chamar atenção para a elegância desses passageiros, vestindo roupas finas e próprias para o frio da época. As mulheres, com vestidos ou saias longas, casacos, chapéus ou boinas. Os homens, de terno e gravata, normalmente com seus chapéus que, quando não estavam na cabeça, estavam nas mãos, juntamente com uma capa de chuva.

Junto à plataforma da estação, um dos Bondes elétricos, externamente revestidos com madeira que, durante muitas décadas, prestaram relevantes serviços no transporte de passageiros entre Campos do Jordão e Pindamonhangaba e vice-versa, também beneficiando, especialmente, os agricultores que moravam e trabalhavam nas áreas contíguas, ao longo da ferrovia.

 

 

 

Históricas - Cachoeira dos Diamantes - 1912


Uma bela foto do ano de janeiro de 1912, mostrando o Salto do Diamante, atualmente, Cachoeira dos Diamantes, em Campos do Jordão, proximidades do Horto Florestal.

OBS: Fotografia publicada na página 47 da Revista “Fon-Fon” de janeiro de 1912.

 

 

 

Personalidades - Dr. Emílio Ribas e a esposa


Na foto o Dr. Emílio Marcondes Ribas, um dos mais importantes médicos sanitaristas brasileiros - (Pindamonhangaba-SP. 11 de abril de 1862 - São Paulo 19 de fevereiro de 1925) e sua esposa Sra. Maria Carolina Bulcão, a Dona Mariquinha.

Algumas das grandes contribuições e realizações do Dr. Emílio Ribas:

- Pioneiro na luta contra a febre amarela no Brasil e na América do Sul;
- Deixou importantes trabalhos sobre a febre amarela, a febre tifóide e a lepra;
– Idealizador do Sanatório de Santo Ângelo, o primeiro com características mais humanas de assistência aos hansenianos no Brasil;
- Criador do Instituto Butantan, na época em que a peste invadiu o Brasil (1899);
- Idealizador de Campos do Jordão como estância climática, juntamente com Victor Godinho, em 1911;
- Idealizador, juntamente com o Dr. Victor Godinho da Estrada de Ferro Campos do Jordão, visando facilitar o acesso dos tuberculosos para a tentativa da cura através do clima privilegiado de Campos do Jordão, do repouso e da alimentação adequada;
- Grande colaborador na criação dos Sanatórios de Campos dom Jordão, para o tratamento da Tuberculose;
- Estudou a forma atenuada da varíola, levando os seus estudos aos grandes centros científicos, onde foram discutidos e acatados;
- Reorganizou o Serviço Sanitário, remodelando o Desinfectório Central, o Hospital de Isolamento, os Laboratórios de Análises Clínicas e Bromatológicas, o Farmacêutico e a Seção de Engenharia Sanitária.

 

 

 

Escolas - Missa Ação Graças - 1959


No ano de 1959, na Missa de Ação de Graças, realizada na Igreja Matriz de Santa Teresinha do Menino Jesus, em Vila Abernéssia, Campos do Jordão, a turma de formandas dos cursos Ginasial e Normal do Colégio e Escola Normal Estadual de Campos do Jordão - CEENE.

Na primeira Fileira, da esquerda para a direita: Celia Maria Pinotti e Aparecida Paulina Miranda.

Na segunda fileira, na mesma ordem: Dora Lygia Cersósimo, Vilma Saloun Nejar, Keiko Takahashi, Oliete de Figueiredo e Maria do Carmo Silva.

Na terceira fileira, na mesma ordem: Sra. Alvina Pereira e o marido Sr. Julio Domingues Pereira, não identificada, Clarice Paulina Miranda e Helena Kawakami.

OBS: Foto gentilmente cedida pela amiga Mariza Teresinha Russo

 

 

 

Históricas - Mapa Turístico - 1967


Um pouquinho sobre o autor desse maravilhoso Mapa Turístico de Campos do Jordão.

Joaquim Corrêa Cintra, foi o maior Tribuno que já passou pela Câmara Municipal de Campos do Jordão.

Foi Vereador na primeira Legislatura da Câmara Municipal de Campos do Jordão (1948 a 1951). Foi também, Vereador nas seguintes Legislaturas: 1952 a 1955, 1956 a 1959, 1960 a 1963, 1964 a 1968 e 1969 a 1972. É oportuno observar que, durante todo período em que atuou como Vereador, nunca recebeu um tostão sequer. Nessa época os Vereadores trabalhavam sem qualquer remuneração, somente, por muito amor à sua cidade.

Foi Presidente da Câmara Municipal de Campos do Jordão nos seguintes períodos: 01.01.1952 a 31.12.1955 e 01.01.1956 a 31.12.1956.

Foi Diretor do DMTUR - Departamento Municipal de Turismo da Prefeitura Municipal de Campos do Jordão, durante a Administração do Prefeito Dr. José Antonio Padovan, iniciando relevante serviço em prol do desenvolvimento turístico de Campos do Jordão.

Durante várias décadas foi editor, jornalista e responsável pelo Jornal “A Cidade”, que prestou relevante serviço informativo ao Município.

Prestou inúmeros, relevantes serviços de grande importância para o Município, tendo participado ativamente junto a diversas Entidades Assistenciais, Agremiações, Associações, Hospitais, Escolas, Radioemissora, Congressos, Clubes e movimentos comunitários diversos, sempre, visando o engrandecimento, fortalecimento e progresso da cidade que muito amou.

Temos que ressaltar, dentre suas inúmeras qualidades: foi um excelente desenhista, pintor, escritor, exímio artista na arte da xilogravura e idealizador nato e dedicado. Este quadro de quase dois metros de comprimento pó mais de um metro de largura foi idealizado e pintado pelo nosso querido e saudoso amigo Joaquim Corrêa Cintra, no ano de 1967. É um dos primeiros Mapas Turísticos de Campos do Jordão. Esse Mapa Turístico, durante muitos anos, ficou exposto na sede da DMTUR - Departamento Municipal de Turismo da Prefeitura Municipal de Campos do Jordão, localizado na Pérgula que existia no local onde, até pouco tempo, estava instalado o Posto da Telefônica, em frente à Estação de Vila Abernéssia, da Estrada de Ferro Campos do Jordão, sendo admirado por todos.

OBS: Este Mapa pertence, atualmente, ao amigo Benedito Gomes da Silva, o conhecido Dito da Casa Marly que nos autorizou a fotografá-lo e exibi-lo para todos que tenham oportunidade de acompanhar as fotos semanais deste site.

 

 

 

Históricas - Vila Capívari - Década 1940


Linda foto de Vila Capivari no início da década de 1940, mostrando no primeiro plano, a área onde, atualmente, está sediado o Hotel “Serra da Estrela”.

Ao centro da foto, à esquerda, a bela casa que pertenceu ao Benemérito Embaixador José Carlos de Macedo Soares, local onde, atualmente, está sediado o “Center Suíço”.

Ao centro, a casa que, dentre outras utilizações, foi sede da primeira agência do tradicional “Expresso Zefir”, empresa de transporte de passageiros entre Campos do Jordão e São Paulo ou Santos e vice-versa, em automóveis normais, posteriormente, em micro ônibus e ônibus. No local, atualmente, está sediado o Shopping “Jardim Miranda”;

À direita a casa, anteriormente de propriedade do famoso escritor Monteiro Lobato, onde residiu do ano de 1937 até início da década de 1940, local onde, posteriormente, estiveram estabelecidos a Pensão da Dona Adelaide Gracie e a “Imobiliário Rondon”, de Geminiano Nunes da Silva Rondon, local onde atualmente está estabelecido o “Fort House”;

No morro que aparece parcialmente, à esquerda da foto
, bem próximo à parte inferior da mata existente, o local onde, no ano de 1944, foi construído o Grande Hotel de Campos do Jordão, atualmente, Grande Hotel SENAC.

 

 

 

Históricas - Vila Abernéssia - Década 1920


Linda paisagem da Vila Abernéssia do final da década de 1920, mostrando no primeiro plano, da esquerda para a direita:

A Av. Dr. Januário Miráglia, parte do antigo Almoxarifado da Prefeitura Municipal, local onde hoje está sediado o Fórum Embaixador José Carlos de Macedo Soares; o espaço da Feira livre e o prédio do tradicional, antigo e saudoso Mercado Municipal; o prédio do Posto Policial e Cadeia Pública, local onde hoje está instalado o prédio da segunda agência do Banco do Brasil, anteriormente, Caixa Econômica Estadual – Nossa Caixa Nosso Banco e ao lado o terreno que, atualmente, abriga a Praça Monsenhor José Vita, localizada em frente amo Banco Santander, antigo Banco do Estado de São Paulo - Banespa..

Na seqüência o prédio do antigo e tradicional e famoso atacadista de gêneros alimentícios e bebidas, Nestor Pereira Pina S/A.; o prédio ainda existente onde, até pouco tempo, estava instalado o Hotel São Francisco; o terreno onde, atualmente, está o prédio em que está instalada a Casa Tietê e o prédio onde, atualmente, está instalado o Cartório do Primeiro e Segundo Ofícios de Campos do Jordão; também, o prédio onde, durante muitos anos, esteve instalado o Armazém Rachid, de secos e molhados, do Sr. Fausi Rachid.

Ao centro da foto à esquerda, a casa que, atualmente, pertence a Dona Odila Ribeiro, esposa e viúva do Sr. Luiz Carlos Ribeiro; em frente a essa casa, posteriormente, a partir da década de 1930, foi construída Igreja Matriz de Santa Terezinha do Menino Jesus; também, a casa que, durante muitos anos, pertenceu ao saudoso Sr. Romeu Rodrigues Pinheiro, o conhecido Zito Pinheiro, da Livraria Pinheiro, a Livraria dos Estudantes.

Ao lado direito da foto, o prédio que abrigou por muitos anos, famosa e tradicional “Pensão Azul”, destruída totalmente, no dia 06 de agosto de 1945, por um pavoroso incêndio. Essa pensão recebia pessoas que haviam contraído o mal da época, a tuberculose e que vinham para Campos do Jordão em busca da cura que, na época contava somente com o nosso clima privilegiado e com a regularidade do repouso necessário e com alimentação adequada e regular.

 

 

Veja fotografias publicadas em outras semanas clicando aqui.

 

Voltar

 

- Campos do Jordão Cultura -