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Fotografias Semanais que contam a
 história de Campos do Jordão.

de 17/10 a 23/10/2014

 

 

Famílias - Família Fracalanza


Nesta foto da década de 1950, grande parte da importante “Família Fracalanza” uma das pioneiras de Campos do Jordão, desde os anos da década de 1910.

O Patriarca desta Família Fracalanza, foi o Sr. Julio Fracalanza. No início da década de 1920, o Sr. Julio iniciou aqui em Campos do Jordão o cultivo de frutas européias que se adaptavam muito bem ao clima e ao nosso solo, em sua famosa propriedade situada na entrada da então Vila Nova, atual Vila Abernéssia, nas proximidades da Chácara Dom Bosco, dos padres salesianos, bem na frente do nosso saudoso Sanatório Sírio. Nessa propriedade, anteriormente denominada “Chácara Fracalanza”, formou um grande pomar, chegando a ter, aproximadamente, vinte mil árvores variadas, entre elas, macieiras, pessegueiros, pereiras e ameixeiras.

A linda casa por ele construída, ainda existente, está situada no local atualmente denominado Vila Fracalanza, em homenagem à família pioneira. Com praticamente cem anos, embora bastante prejudicada pelo passar do tempo, continua muito bonita, guardando seu imponente estilo, acredito português, que a tornou diferençada em relação às demais existentes na região. Atualmente, parte dessa propriedade, inclusive a casa, pertence aos familiares herdeiros.

Parte dessa propriedade foi loteada e vendida. Nessa área existem muitas casas de pessoas residentes aqui em Campos do Jordão e pessoas que visitam a cidade com maior freqüência.

O saudoso. Sr. JULIO FRACALANZA, foi importante e famoso industrial paulista, filho de Ângelo Fracalanza que, em 1884, iniciou as atividades da Metalúrgica Fracalanza, especializada na produção de artigos de utilidade doméstica, entre eles, talheres, baixelas, bandejas, panelas, etc., especialmente em aço inoxidável e prata. A indústria foi transformada em S/A no ano de 1922, e Julio Fracalanza assumiu sua direção em 01 de maio de 1923.

Na Chácara Fracalanza, em Campos do Jordão, se notabilizou pela sua plantação pioneira de frutas tipicamente européias, produzindo, durante várias décadas, frutas de excelente qualidade e em grande quantidade, especialmente diversos tipos de maçãs, dentre elas: Deliciosa Amarela, “Rome Beauty”, “Calvile Blanche”, “Renette du Canadá”, “King David”, “Rainha das Rainhas”, “Portuguesa” e “Belle-Fleur de Jeune”. Julio Fracalanza valorizou e notabilizou a cidade de Campos do Jordão, tendo sido o pioneiro, na produção dessas espécies frutíferas, não só em Campos do Jordão, como no estado de São Paulo e no Brasil.

Com essa plantação e cultivo das maçãs, a atividade tomou grande impulso em Campos do Jordão, incentivando diversos outros produtores, dentre eles o Sr. Paulo Bockmann que, na realidade, acabou se transformando no maior produtor de toda região, sendo até cognominado como o “Rei das Maçãs”.

Durante boa parte das décadas de 1950 e 1960, Campos do Jordão, graças ao início da cultura da maçã, pelo Sr. Julio Fracalanza, foi palco de seis “Festas Nacionais da Maçã”, iniciadas através do dedicado trabalho desenvolvido pelo saudoso e competente Engenheiro Agrônomo da nossa Casa da Agricultura, Dr. Shizuto José Murayama.

Na foto, acredito de meados da década de 1956, a tradicional Família Fracalanza, reunida em frente ao famoso e maravilhoso Hotel Vila Inglesa, de Campos do Jordão, para esta foto histórica da celebração das “Bodas de Ouro”; 50 anos do casamento, do casal Fracalanza (Sr. Julio Fracalanza, o Patriarca da Família e a Sra.Leopoldina Beccato Fracalanza, a Matriarca da Família), com grande parte da família, dentre filhos, genros, noras, netos e netas.

Na foto, na fileira da frente, da esquerda para a direita: Henrique Fracalanza, Luiz Smith de Vasconcellos, Beatriz Lucia Fracalanza Repsold, Ana Luiza Franco do Amaral Fracalanza, Maria Leopoldina Franco do Amaral Fracalanza, Tereza Marta Smith de Vasconcellos, Cristina Tereza Fracalanza Smith de Vasconcellos, Dante Ricardo Fracalanza, Ronaldo Fracalanza, Marta Teresa Smith de Vasconcellos (Filha de - Luís Affonso Smith de Vasconcellos e de Noêmia Fracalanza Smith de Vasconcellos. Posteriormente a famosa Sra. Marta Tereza Smith de Vasconcellos Suplicy, a conhecida psicóloga, apresentadora de televisão, sexóloga e política brasileira, mais conhecida como Marta Suplicy - Ministra da Cultura de 13/09/2012 até os dias atuais, Senadora por São Paulo de 01/02/2007 a 03/06/2008, Prefeita de São Paulo de 01/01/2001 a 01/01/2005. Foi casada com o economista e político Eduardo Suplicy com quem teve três filhos: João, André e Eduardo, o famoso cantor Supla); Lenise Fracalanza, Norma Fracalanza, Noêmia Smith de Vasconcellos e Irene Fracalanza Grassi.

Na segunda fileira, na mesma ordem: Álvaro Fracalanza, Adelaide....Fracalanza, Vera Helena Fracalanza, Julio Eugênio Fracalanza, Dina Essucy Fracalanza, Elza Fracalanza, Ana Regina Fracalanza, Leopoldina Beccato Fracalanza, a Matriarca da Família, Julio Fracalanza, o Patriarca da Família, Suany Fracalanza, Luiza Fracalanza, Luiz Smith de Vasconcellos e Quirino Grassi.

Na terceira fileira, na mesma ordem: Oswaldo Fracalanza, Ligia Fracalanza, Julio Henrique Fracalanza, Fritz Repsold, Nadir Fracalanza, Ivo Fracalanza e Luiza Franco do Amaral Fracalanza.

OBSERVAÇÕES:

1) Posteriormente a esta foto ainda nasceram: Luiz Bruno Fracalanza Grassi e Jaime Fracalanza Grassi.

2) Foto gentilmente cedida pelo amigo Henrique Fracalanza.

 

 

 

Famílias - Família Oliveira Nascimento


Foto de meados da década de 1960 mostrando a família Oliveira Nascimento, em frente da casa onde residiam na Rua João Rodrigues da Silva, no início da Vila Ferraz, em frente ao saudoso Grupo Escolar Municipal Rio Branco ou Grupinho da Vila Ferraz, atualmente, Escola de Primeiro Grau Monsenhor José Vita.

Na foto, da esquerda para a direita: Antonio Marmo de Oliveira Nascimento, José Paulo, Diná, Maria Isabel, a Mabel, Maria Inês, Sra. Isabel, a Matriarca da Família, Ana Maria, Aparecida Célia Bustamante (noiva do Marmo, na época) e Loide Eunice.

Na foto estão faltando os filhos: João Batista e Pedro Luiz.

 

 

 

Famílias - Márcio Carletti e Silvana


Uma foto histórica da década de 1970, do casamento do meu grande amigo Márcio Carletti com a linda noiva Silvana, dentro do carro e saindo da Igreja.

Márcio Carletti, meu companheiro, amigo e colega desde os bancos escolares do curso ginasial do Colégio e Escola Estadual de Campos do Jordão - CEENE, juntamente com a irmã Márcia Carletti, são filhos do saudoso casal Amadeu Carletti Junior e D. Esmeralda Pereira Carletti.

Amadeu Carletti Junior, figura exponencial, cidadão jordanense exemplar, admirado e respeitado pela sua seriedade e honestidade; exerceu inúmeras atividades vinculadas ao bem comum de nossa população; grande incentivador do progresso de Campos do Jordão, altamente ligado ao esporte, especialmente através do futebol, junto à Associação Atlética Jaguaribe, onde foi um de seus mais importantes dirigentes; grande colaborador e incentivador, garantindo-lhe, com muito mérito, a perpetuação de seu nome no seu Estádio de Futebol.

Foi atuante, brilhante e eficiente vereador na Câmara Municipal de Campos do Jordão, na sexta legislatura, de 01.01.1969 a 31.01.1973, exercendo a Presidência no período de 01.02.1972 a 31.01.1973. Prestou relevantes serviços ao município e à população jordanense, durante todo o tempo em que desempenhou suas funções de vereador, sempre com a máxima correção, seriedade, responsabilidade e honestidade, sendo admirado e respeitado por todos, especialmente por seus pares.

Exerceu atividades importantes, sempre muito bem-sucedidas, em diversas entidades assistenciais de Campos do Jordão, entre elas, a Sociedade de Educação e Assistência – SEA, trabalhando com dedicação para o sucesso da obra do nosso saudoso frei Orestes Girardi; também na Sociedade de Educação de Jaguaribe – SEJA, na Santa Casa de Campos do Jordão “Dr. Adhemar de Barros” e no Rotary Club de Campos do Jordão.

Sempre se dedicou, com muita seriedade e afinco, a todas as atividades que visavam ao aprimoramento do ensino, da cultura, das artes, procurando a valorização e o engrandecimento do ser humano de todas as camadas sociais.

Durante muitos anos, aproximadamente de 1954 a 1977, foi o exemplar e bem-sucedido diretor-gerente da pioneira, famosa e saudosa casa de materiais de construção de Campos do Jordão, INCOS – Companhia Industrial e Comercial, responsável pela distribuição e abastecimento da construção civil local, durante muitas décadas. Grande maioria das casas, prédios, sanatórios e hotéis de Campos do Jordão foram construídos por engenheiros e empreiteiros diversos, que utilizaram em suas construções os materiais fornecidos pela conhecida INCOS, de Vila Jaguaribe.

Amadeu Carletti Junior também recebeu outra importante e merecida homenagem. A escola estadual de primeiro grau de Vila Britânia, nas proximidades da conhecida Vila Abernéssia, como homenagem a esse notável cidadão, homem público exemplar, de acordo com o projeto de lei nº 415/79, da autoria do deputado Armando Pinheiro, apresentado à Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, transformado na Lei Estadual nº. 2.172 de 14 de novembro de 1979, sancionada pelo governador Paulo Salim Maluf, recebeu a denominação de “Amadeu Carletti Junior”. Atualmente, mantendo o nome de “Amadeu Carletti Junior”, é uma escola municipal de ensino fundamental.

OBS: Foto disponibilizada no Facebook pelo amigo Márcio Carletti.

 

 

 

Famílias - Albertinho e Sonia


Uma foto histórica da década de 1970, do casamento do meu grande amigo Alberto de Almeida Bernardino, o Albertinho, com a linda noiva Sonia. Hoje esse casal dinâmico, bem-sucedido no ramo hoteleiro, administra sua rede de hotéis em Campos do Jordão.

Albertinho como é chamado por mim e por todos seus amigos e companheiros desde os bancos escolares do curso ginasial do Colégio e Escola Normal Estadual de Campos do Jordão - CEENE é filho do saudoso casal Sr. Alberto Bernardino e D. Gracinda de Almeida Bernardino.

O casal Sr. Alberto e D. Gracinda idealizou e construiu o conhecido e afamado Hotel Estoril, localizado na Vila Capivari.

Inicialmente, no início da década de 1940, o Sr. Alberto Bernardino, veio do Rio de Janeiro, onde trabalhava como cobrador nos saudosos bondinhos que circulavam pela cidade, para Campos do Jordão em busca do clima invejável, propício para a cura da doença adquirida na Cidade Maravilhosa, a tuberculose.

Após rápido período de tratamento, internado nas dependências do antigo e histórico Sanatório Ebenezer, situado nas proximidades do Bairro Umuarama, conseguiu a tão esperada cura.

Na mesma época em que esteve internado no Sanatório Ebenezer, também, com a mesma finalidade de recuperar a saúde, lá estava internado, o querido e saudoso Professor Expedito Camargo Freire, grande, renomado e premiado pintor que retratou com perfeição e propriedade, as paisagens de Campos do Jordão.

Já curado, o Sr. Alberto Bernardino, trouxe para Campos do Jordão a esposa Dona Gracinda. O filho o Albertinho nasceu em Campos do Jordão. Aos poucos foi trazendo para cá algumas pessoas da sua família, primeiramente, a cunhada Dona Laura Benvinda dos Reis, a Dona Laurinha, com o filho Manoel, o Manoelzinho. Depois, José de Almeida e alguns outros.

Na mesma década de 1940, o Sr. Alberto Bernardino comprou o estabelecimento comercial pertencente ao Sr. Manoel Pereira Alves, a famosa e tradicional “Casa Cânticos”. Esse estabelecimento, com o ramo de Bar e Café, estava situado em Vila Abernéssia, na Rua Brigadeiro Jordão, no prédio onde hoje está estabelecido o Restaurante do Serginho, ao lado do tradicional e elegante Palacete Olivetti, anteriormente Hotel Montanhês, do Sr.Wolfgang Böhme e esposa Dona Érika Böhme.

“Acredito que o nome da “Casa Cânticos” provém do livro de Cântico dos Cânticos, também chamado de Cantares, Cântico Superlativo, ou Cântico de Salomão. Faz parte dos livros poéticos do Antigo Testamento, vindo após Eclesiastes e antes do Livro de Isaías. Representa, em hebraico, uma fórmula de superlativo: significa o mais belo dos cânticos, Cântico por Excelência ou o cântico maior.

De acordo com o título, o cântico dos cânticos foi escrito por Salomão, filho do Rei Davi. Pode-se dizer que é "de Salomão", pois a expressão hebraica "de Salomão" pode ser traduzida "de" Salomão (como o seu autor) ou "para Salomão (como a pessoa à qual o livro é dedicado). A opinião tradicional entre judeus é a de que Salomão foi o seu autor (Cf. 1Rs.4.32). Para os católicos este livro pertence ao agrupamento dos Sapienciais, que condensam a sabedoria infundida por Deus no povo de Israel. Como pertence ao grupo dos sapienciais recebe como autor a figura simbólica de Salomão, o modelo da sabedoria em Israel, tem sua escrita estimada por volta do ano 400 a.C, e constitui-se de uma coletânea de hinos núpcias. (Wikipedia, a Enciclopédia livre)”

Posteriormente, o Sr. Alberto Bernardino, sempre contando com o grande apoio de sua esposa Dona Gracinda, transferiu-se para Vila Capivari, onde estiveram estabelecidos, entre final da década de 1940 até a década de 1960, com a tradicional “Casa Ferraz”, na época, denominado Armazém de Secos e Molhados, na realidade, especializado em gêneros alimentícios diversos, bebidas, artigos de limpeza, ferramentas, etc.. Enfim, em seu estoque, tinha um pouco de tudo que pudesse atender as exigências e preferências da freguesia. Esse Armazém estava situado na esquina da Av.Victor Godinho com a Rua Ribeiro de Almeida, em Vila Capivari.

No mesmo período em que estiveram estabelecidos com a tradicional “Casa Ferraz”, o Sr. Alberto Bernardino, no período de 1957 a 1958, ingressou como sócio do Sr. Joaquim Pinto Seabra no estabelecimento comercial “Empório São Paulo”. Ingressou como sócio na vaga decorrente da saída do sócio João Alves Teixeira que, deixou a sociedade, para exercer as funções de Agente Fiscal de Rendas, da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo. O “Empório São Paulo”, com as mesmas atividades da tradicional “Casa Ferraz”, estava situado em Vila Capivari, na Rua Engenheiro Diogo de Carvalho, bem ao lado da Praça de Vila Capivari, hoje denominada Praça de São Benedito. Posteriormente, o Sr.Alberto Bernardino vendeu sua parte da sociedade para o Sr.Seabra que ficou como único proprietário do estabelecimento comercial.

Na década de 1960, com grande e dedicado trabalho, conseguiu junto ao Governo do Estado de São Paulo, na administração do Professor Carlos Alberto de Carvalho Pinto, um financiamento, para ajudar a construir, na Avenida Macedo Soares, 241, em Vila Capivari, o tão desejado e esperado Hotel Estoril. O Hotel Estoril foi inaugurado no dia 25 de janeiro de 1962. Para esse prédio, transferiu para o piso térreo a “Casa Ferraz” que, sempre, ficou sob a responsabilidade da dedicada esposa Dona Gracinda.

Posteriormente ao falecimento do Sr. Alberto Bernardino, já sob administração do filho Albertinho, foi construído ao lado do Hotel Estoril que passou a ser identificado como Estoril I, o Hotel Estoril II. Atualmente, os hotéis dessa rede, são administrados, habilmente, pelo experiente casal Alberto de Almeida Bernardino, o Albertinho, a esposa Sonia e filhos. Dinâmicos e bem sucedidos no ramo hoteleiro, formaram uma rede de hotéis, anexando aos pioneiros, o maravilhoso Hotel Serra da Estrela e, recentemente, incorporando o tradicional e conhecido Hotel Bologna.

OBS: Foto disponibilizada no Facebook pelo amigo Alberto de Almeida Bernardino.

 

 

 

Famílias - Fausi Paulo


Foto do dia 04 de outubro de 2014, mostrando o maravilhoso casal amigo Fausi Paulo e sua esposa Sra. Maria Salete Padovan Paulo. Nessa data Fausi Paulo estava completando 83 anos de idade, felizmente, com muita saúde, disposição e coragem para enfrentar muitos anos e muitos anos mais. Com disse seu filho André Luiz Padovan Paulo: “83 anos de pura travessura”. Pura brincadeira de filho para pai.

Fausi Paulo e os rmãos Pedro Paulo Filho e Sérgio Cury Paulo, são filhos do casal Sr. Pedro Paulo e D. Izabel Cury Paulo. O saudoso Sr. Pedro Paulo foi antigo comerciante em Campos do Jordão, que somente aqui em Vila Abernéssia, com a famosa “Casa Pedro Paulo”, especializada em roupas e sapatos finos, tecidos e diversos artigos do vestuário masculino, manteve esse comércio por mais de quatro décadas.

Fausi Paulo, grande personalidade da história de Campos do Jordão, sempre procurou valorizar e trabalhar seriamente em prol do crescimento e do progresso ordenado de Campos do Jordão. Foi vereador nas legislaturas de (01.01.1960 a 31.12.1963) e (01.01.1964 a 31.12.1968). Foi Presidente da Câmara Municipal nas legislaturas: (01.01.1961 a 31.12.1961 e 01.01.1962 a 31.12.1962) e (01.01.1965 a 31.12.1965). Foi eleito e foi Prefeito de Campos do Jordão nos seguintes períodos: (20/05/1979 a 31/01/1983) e (01/01/1989 a 31/12/1992).

Fausi Paulo, juntamente com o sócio, grande e saudoso amigo, desde sua infância, bancos escolares e Escola de Engenharia Civil da Universidade Mackenzie de São Paulo, Luiz Cezário Richieri, idealizaram e fundaram como sócios há mais de cinqüenta anos, a grande Construtora “Fausi & Cezário”, uma das mais importantes e tradicionais construtoras de Campos do Jordão.

OBS: Foto disponibilizada no Facebook pelo amigo André Luiz Padovan Paulo.

 

 

 

Pessoas - Aboud e Amauri


Uma foto do dia 24 de outubro de 2013 mostrando o nosso querido amigo e professor Alexandre Aboud com o nosso, também, grande amigo Amauri dos Santos, o conhecido Amauri da importante e grande Construtora Dolomiti, de Campos do Jordão, em sociedade com o amigo Eduardo Moreira da Cruz Neto.

Aboud é eterno apaixonado pelo Clube de Regatas Flamengo do Rio de Janeiro, só veste a camisa do Clube quando vence as partidas disputadas nos diversos campeonatos que participa. Atualmente o Aboud já completou 86 anos de idade.

Alexandre Aboud, durante as décadas de 1960 e 1970, foi grande incentivador do esporte de Campos do Jordão. Resolveu criar e patrocinar algumas atividades esportivas em Campos do Jordão. Aboud, sempre foi um grande apaixonado pelo esporte, especialmente pelo futebol e futebol de salão. Veio para Campos do Jordão na década de 1950, em busca da cura para a tuberculose. Obtendo cura rápida e eficiente, resolveu aqui se radicar definitivamente, especialmente, devido às diversas e eternas amizades, que conquistou junto aos estudantes do nosso Colégio Estadual que, diariamente, no caminho quase obrigatório, passavam em frente à saudosa Pensão Primavera onde estava hospedado. Contando com sua simpatia e interesse em saber sobre o ensino em nosso Colégio e sobre diversos esportes, Aboud e os estudantes firmaram grandes amizades que jamais foram interrompidas.

Já totalmente curado, na década de 1960, totalmente às suas expensas, montou uma equipe de futebol de salão à qual denominou Dínamo Esporte Clube, fornecendo uniformes, bolas e todo aparato necessário para que essa equipe pudesse participar dos diversos campeonatos realizados na cidade e, também, em partidas realizadas fora dos limites de Campos do Jordão. O Dínamo como ficou conhecido, firmou-se na categoria Futebol de Salão, conquistando por diversas vezes, o título de campeão Jordanense da categoria. Posteriormente, o Dínamo, sempre comandado pelo ativo e apaixonado esportista Aboud, também se destacou na modalidade Futebol de Campo, onde obteve grande e destacado sucesso.

O Dínamo, até hoje é relembrado com grande admiração e saudade. Muitos daqueles que se destacaram nessa equipe e que, por força da necessidade da procura de mercado de trabalho mais promissor, foram obrigados a sair de Campos do Jordão, sempre que aqui retornam, fazem questão de procurar o Aboud para um forte e saudoso abraço, aproveitando a oportunidade para relembrar passagens importantes e inesquecíveis daquela época áurea do nosso esporte Jordanense.

OBS: Foto gentilmente disponibilizada no Facebook pela amigo Amauri da Dolimiti.

 

 

 

Históricas - Olympio Muller e a Casa Pedro Paulo


Uma foto histórica do final da década de 1940, mostrando o saudoso amigo Olimpio Muller e outro amigo não identificado, agachados no meio da pista da Av. Dr. Januário Miráglia, em frente da Praça da Bandeira, o jardim de Vila Abernéssia, tendo ao fundo o prédio da tradicional e famosa Casa Pedro Paulo e os saudosos “Salão Moderno” (para cortes de cabelo e barba), inicialmente de propriedade do Renato, posteriormente, a partir de 1º de abril de 1957, dos saudosos amigos Sr. Antonio Alves Teixeira, Toninho português e do conhecido José Roberto Vieira, o popular Zé Piteira e a “Foto Moderna”, do saudoso fotógrafo Julio Rodrigues, o Julinho fotógrafo.

A tradicional e saudosa “Casa Pedro Paulo” do Sr. Pedro Paulo, um dos mais importantes e conceituados comerciantes de Campos do Jordão. O Sr.Pedro Paulo iniciou sua atividade comercial com a famosa “Casa Pedro Paulo”, primeiramente, sediada em Vila Capivari. A “Casa Pedro Paulo”, durante vários anos, esteve estabelecida no tradicional prédio que, anteriormente, havia pertencido ao Sr. Luiz de Oliveira Damas, onde esteve estabelecido com o “Empório Damas”. Esse prédio, posteriormente, abrigou o “Empório São Paulo” de propriedade dos Srs. Alberto Bernardino e Joaquim Pinto Seabra, Loja de Decorações “Henry Matarasso” e a loja da “Malú Decorações”, no mesmo local até hoje em novo e moderno prédio. A “Casa Pedro Paulo”, porém, ficou famosa aqui em Vila Abernéssia, situada quase em frente à Estação ferroviária da Estrada de Ferro Campos do Jordão, onde funcionou por quase cinco décadas. No local, atualmente está sediada a loja de bijuterias e presentes “Pink Bijou”.

OBS: Foto gentilmente disponibilizada no Facebook pela amiga Maria Cecília Galvão Muller.

 

 

 

Históricas - Armazém "A Campineira" e "Casa Jundi"


Prédio construído na década de 1940, pelo saudoso Floriano Rodrigues Pinheiro, um dos primeiros e principais construtores de Campos do Jordão.

Nesse prédio, durante muitos anos, desde o início, até meados da década de 1950, esteve estabelecida nesse prédio a famosa “A Campineira”, um armazém de secos e molhados finos, como era comum dizer antigamente, especializado em gêneros alimentícios, bebidas, alumínios, louças, artigos para limpeza e diversos outros, de propriedade do saudoso Sr. Paulo Cury, pessoa muito importante na história de Campos do Jordão. Posteriormente esse comércio foi vendido para o Sr. Shoichi Shiromoto que continuou com o mesmo ramo até final da década de 1960.

Nesse prédio, posteriormente, estabeleceu-se a Farmácia São Paulo de propriedade do saudoso Nestor de Oliveira Pinto que ali comandou a farmácia por várias décadas. No local, com o mesmo ramo de medicamentos, atualmente está estabelecida a Drogaria São Paulo.

Paulo Cury foi o primeiro Presidente da nossa Câmara Municipal na legislatura 1948/1951. Posteriormente foi Prefeito Municipal no período de 1951 a 1953, tendo sido nomeado em 02 de julho de 1950 pelo então Governador do Estado Dr. Adhemar de Barros e, posteriormente confirmado pelo novo Governador Professor Lucas Nogueira Garcez. Paulo Cury solicitou afastamento do cargo em 04 de dezembro de 1953 quando o Governador Lucas Nogueira Garcez rompeu politicamente com o Dr. Adhemar Pereira de Barros, Chefe do Partido Social Progressista ao qual pertencia.

Ao lado da “A Campineira” a loja “Casa Jundi”, de armarinhos, roupas feitas e fazendas (tecidos) e calçados, dos saudosos Sr. Francisco Jundi e, posteriormente, do filho Abrahim Jundi.

 

 

 

Históricas - Sussuarana do Grande Hotel


Uma foto histórica da década de 1960 mostrando o Sr. Alfred Künsttler, um suíço que foi “Chef de Cousine” do saudoso Grande Hotel de Campos do Jordão e ao lado esquerdo, o saudoso amigo Sebastião Carneiro Lobo que, na época, também trabalhava no Hotel. Os dois, nos fundos do Hotel, com um belo exemplar de onça-parda ou sussuarana (felis concolor).

Este episódio mostra, jocosamente, que o ditado popular está errado, pois é possível lobo em pele de cordeiro, digo carneiro, vivendo em plena e sincera harmonia (Sebastião Carneiro Lobo). Também, acaba com a crença e preocupação que onça tem que ficar longe, não pode permanecer perto de cordeiros e...lobos. É verdade que o Sebastião conviveu muito bem, por toda sua vida, com o carneiro e o lobo juntos. Claro, só no nome. Na dúvida, porém, não quis arriscar. No nome dos filhos, apartou o carneiro e deixou somente o lobo. Um dos filhos é o amigo Luiz Lobo, excelente músico que toca diversos instrumentos, especialmente o saxofone, com diversos CDs já gravados. O outro é o amigo Paulo Lobo, excelente cirurgião dentista, que trabalha muito em Campos do Jordão e, também, dedica boa parte do seu tempo para a valorização do nosso Grupo Escoteiro. É bom esclarecer que todos esses lobos são do bem, calmos, tranqüilos e amigos. Se na história do Chapeuzinho Vermelho o lobo fosse igual a um desses, a vovozinha poderia ficar tranquila, não correria nenhum perigo.

Essa onça tinha o pêlo geral bege. Ela foi trazida, ainda filhote, no final da década de 1950, pelo Hanz Henrich Hillebrechet, filho do proprietário do Grande Hotel Sr. Henrique Hillebrecht, Vitório Orlando Alessandri e outros que fizeram uma viagem recreativa até à Bahia. Ela cresceu e, durante algum tempo, foi criada com muito carinho e cuidados especiais por vários dos empregados do Grande Hotel, especialmente pelo Sr. Alfred Künsttler. Era um animal dócil e havia ficado amigo de todos, chegando a usar coleira e passear puxada por cordão especial, a exemplo de cães de estimação. Comia diariamente carne e ovos. Infelizmente, ainda quase no final da década de 1960 ou início da década de 1970, durante um cio ela arrebentou a corrente, a cerca de arame farpado e fugiu do “viveiro” construído na propriedade do Grande Hotel. Ela foi, incansavelmente, procurada pelos quatro cantos da cidade, especialmente, dentro das matas próximas, sem sucesso. Desapareceu para sempre. Eu arrisco dizer, infelizmente, que ela foi caçada e levada furtiva e escondidamente, por algum apaixonado por caças de todos os tipos. Segundo o amigo Peter Böhme, filho do saudoso Sr. Heinz Böhme que, durante muitos anos foi o prestigiado e procurado cabeleireiro do Grande Hotel, um dos tripulantes do famoso navio alemão Windhuk que, em plena guerra, fugindo das embarcações da marinha inglesa, ancorou no porto de Santos no dia 07 de dezembro de 1939, diziam na época: que algum fazendeiro da região da Gruta dos Crioulos a matou ou, talvez, ela tenha ficado presa pela corrente e morrido de fome enroscada em galhos de árvores.

 

 

 

Históricas - Fanfarra da SEA e Loja CEIBEL


A maravilhosa e bem organizada Fanfarra da SEA - Sociedade de Educação e Assistência - Frei Orestes Girardi, abrilhantando um desfile comemorativo ao dia da nossa Independência, 07 de setembro, desfilava na Av. Dr. Januário Miráglia, na década de 1970, sob o comando do dedicado militar da Polícia Militar do Estado de São Paulo, Jorge.

Nesse momento a Fanfarra desfilava e passava em frente à saudosa Comercial CEIBEL, de propriedade do saudoso amigo Waldyr Bitetti. A Ceibel como era mais conhecida, a princípio, de propriedade do saudoso Sr. Waldyr Bitetti e Antonio Esper Kallas, iniciou sua atividade no centrinho da Vila Capivari. Depois foi transferida para a Vila Abernéssia. Na Av. Dr. Januário Miráglia, 858, ficou estabelecida por mais de duas décadas, sempre comandada pelo Sr. Waldyr, especialmente, depois do falecimento do saudoso Antonio Kallas.

A Ceibel era uma loja especial. Lá encontrávamos uma infinidade de produtos para presentes em geral, especialmente para o aprimoramento e montagem de cozinhas especiais onde encontrávamos de tudo que é preciso para a comodidade das donas de casa e apaixonados pela arte culinária. Lá comprei, guardo e utilizo até hoje: pratos, copos, panelas especiais, assadeiras, formas, talheres e uma infinidade de equipamentos que facilitam o trabalho na cozinha. A Ceibel também vendia discos e Fitas K-7. Foram seus grandes colaboradores, prestigiando o bom atendimento e fortalecendo a amizade com fregueses e clientes, dentre outros, o saudoso amigo Dirceu José Faria Prata, os amigos Raimundo Mastrandréa, Eduardo e Carlos Francisco da Silva Filho, o Carlinhos.

Na seqüência dos prédios, ao lado da Ceibel uma das filiais da famosa “Casas Buri”, de roupas, armarinhos e tecidos, que esteve estabelecida aqui em Campos do Jordão por algum tempo; a Malharia Jordantex; a Imobiliária Araxá do amigo Benedito Gomes da Silva, o conhecido Dito da Casa Marly e ao lado o prédio do antigo Dispensário Emílio Ribas, de combate à tuberculose, na época Centro de Saúde Dr. Silvestre Ribeiro e, atualmente, Edifício Dr. Silvestre Ribeiro, sede da nossa Prefeitura Municipal de Campos do Jordão. Um pouco mais à frente, a sede dos Correios e Telégrafos de Campos do Jordão.

 

 

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