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Fotografias Semanais que contam a
 história de Campos do Jordão.

de 26/02 a 03/03/2016

 

 

Históricas - Chuveirinho - Década 1950


Na foto histórica da década de 1950: o saudoso casal Sr. Eduardo Salles e sua esposa Dona Egídia, proprietários do tradicional e saudoso "Chuveirinho" - com sua tradição culinária e seu salão de bailes.

Em Vila Capivari, na Rua Dr. Ribeiro de Almeida, até meados dos anos setenta, durante aproximadamente três décadas ou mais, morava o casal de quituteiros mais famoso de Campos do Jordão, o seo Eduardo Salles (1886-12/02/1973) e sua esposa a Dona Egídia (1904 - 15/09/1973). Nesse mesmo local, hoje está sediada a badalada Boate Mister Jones.

Nesse local, além da residência do casal, havia uma enorme cozinha rústica, com enorme fogão de taipa movido à lenha, umas duas mesas grandes com bancos e cadeiras. Na parte de fora, em dois locais com cobertura própria, havia dois enormes fornos de barro, também movidos à lenha.

O casal, Eduardo e Egídia, ele natural de Itatiba, ela de Conchas, cidades do Estado de São Paulo, pessoas simples, praticamente caboclos brasileiros, sempre muito amáveis e de uma simpatia contagiante, ficou muito famoso por seus quitutes e iguarias, verdadeiras delícias de nossa culinária tradicional. Eram procurados, constantemente, por pessoas da cidade e turistas, amantes da culinária simples. Magistralmente, preparavam para atender aos inúmeros pedidos leitões, frangos, carneiros, cabritos e patos assados e, dependendo da exigência do freguês, desossados. Esses assados, cuidadosamente preparados nos fornos de barro supramencionados, eram solicitados e procurados, com maior freqüência, por ocasião das festas tradicionais de Páscoa, Corpus Christi, juninas, Natal e Ano-Novo, além das diversas outras festas, especialmente de aniversários e casamentos.

Além desses assados, que maravilhosa e divinamente preparavam, confeccionavam para atender aos pedidos ou para serem vendidos avulsamente, salgadinhos diversos, como coxinhas de galinha, empadas de frango e palmito, croquetes, bolinhos de bacalhau e muitos outros, para serem degustados no próprio local, acompanhados de simples, fraco e delicioso café que ficava no grande bule de ágata azul em cima da chapa do fogão à lenha. O café era especial, feito de grãos cuidadosamente torrados no local e socados no tradicional e velho pilão de madeira. Lá na casa do seo Eduardo e da D. Egídia tinha “café no bule”, como costuma dizer o famoso apresentador de programas de televisão “Ratinho” do SBT.

Fabricavam, também, com rara habilidade, deliciosas roscas, daquelas trançadas e cobertas com caldinha de limão e grãozinhos de açúcar cristal, pães de diversos tipos, bolos de fubá, doces tradicionais, como cocadas diversas, doces de abóbora, batata-doce, até curau e pamonha, além de muitos outros.

Tanto as roscas como os salgadinhos, pães e doces eram vendidos, também, pelo seo Eduardo, de porta em porta, das casas situadas nas principais vilas da cidade. Eram transportados a pé, acondicionados em enormes cestas de bambu e vime, ou, dependendo das grandes distâncias a serem vencidas, por intermédio dos ônibus circulares da Empresa Hotel dos Lagos.

O local, muito tradicional e muito concorrido, era tido como uma sala de visitas de jordanenses e turistas. Em quase todas as horas do dia e, às vezes, nas primeiras horas da noite, sempre alguém lá estava batendo um bom papo com o casal e seus ajudantes e se deliciando com as iguarias que iam preparando. Meus pais mantinham com o casal uma amizade muito antiga e duradoura. Numa determinada época, décadas de cinqüenta e sessenta, passamos a morar muito próximos. Constantemente, íamos visitá-los à noite, por volta das vinte horas. Ficavam conversando animadamente durante muito tempo. Eu, garoto entre treze e dezesseis anos, sempre ia acompanhando-os. Embora não participasse muito da conversa, ficava sempre à espera dos deliciosos salgadinhos e doces que o casal me oferecia. Pessoas importantes, industriais, empresários, políticos, profissionais liberais, de São Paulo, Rio de Janeiro e de diversas outras cidades, que mantinham casas de férias aqui em Campos do Jordão, eram freqüentadores assíduos da casa do seo Eduardo e da D. Egídia, quando de suas estadas na cidade.

Entre essas pessoas, lembro-me com muita clareza do conhecidíssimo, diplomata e político, advogado, industrial, professor, importante figura de nossa história brasileira, o benemérito e respeitado Embaixador José Carlos de Macedo Soares (06.10.1883 – 29.01.1968), de saudosa memória, admirador e assíduo freqüentador de Campos do Jordão, desde época primordial, dono de tradicional mansão situada na avenida que, posteriormente e merecidamente, homenageia-o com seu nome; local onde hoje está situado o “Center Suíço”. Sempre que podia estar na cidade, costumeiramente trajando seu tradicional terno escuro, colete do mesmo tecido, traspassado por uma corrente de ouro ou prata ligada ao famoso e elegante relógio que era transportado em um de seus bolsos, camisa branca e gravata, além do habitual chapéu “Prada ou Ramezzoni”, como habitualmente dizemos, ia bater o ponto lá na casa do seo Eduardo. Lá, passava horas e horas conversando, ouvindo casos e histórias da vida simples do casal, rindo e divertindo-se muito; enfim, fazendo um grande “relax”, aproveitando para saborear os quitutes e iguarias que iam sendo preparados nessas oportunidades, “delícias para se apreciar, saborear e degustar rezando”, como dizia um amigo de longa data.

Como mencionamos, morávamos nas proximidades da casa do seo Eduardo e da D. Egídia, eqüidistante também do Embaixador, como costumeiramente era tratado (as distâncias não excediam duzentos metros uma da outra); em diversas oportunidades encontrava-me com ele, elegantemente vestido, no trajeto entre sua casa e a casa dos amigos que, com certeza absoluta, muito estimava. Em todas essas oportunidades, mesmo sendo eu apenas um garoto, sempre me cumprimentava muito gentilmente. Além dessas históricas e saudosas atividades do casal, como gostavam de festas, mantinham com muito carinho e dedicação, em frente a essa cozinha e fornos, um grande e simples salão de madeira, inclusive piso, com cobertura de telhas de barro, com madeiramento à vista. Era fechado nas laterais e fundos. Na lateral direita de quem olhava de frente, havia duas janelas que, nas épocas mais quentes, eram abertas para dar maior ventilação ao salão. Sua frente, parcialmente fechada em toda a sua extensão a uma altura aproximada de um metro do chão, era arrematada com tábuas de trinta centímetros de largura, na posição horizontal, tomando a forma de um quase balcão, e contava com duas pequenas portas, uma dando acesso ao salão propriamente dito e outra, a um pequeno palco onde, às vezes, um pequeno conjunto musical se exibia.

Nesse salão, em diversas oportunidades previamente agendadas, eram realizados muitos bailes tradicionais e comemorativos, especialmente de festas juninas, carnaval, fim de ano, aniversários e outras datas. Na época das festas juninas, além dos bailes típicos, como o casamento caipira e a dança da quadrilha, havia a tradicional fogueira, queima de fogos, batata-doce assada, pipoca e quentão. Os bailes, normalmente, eram abrilhantados ao som de músicas de discos feitos de massa especial, de 78 rotações e, posteriormente, LPs (long-plays) feitos de vinil e, em algumas oportunidades especiais, por pequenos conjuntos musicais locais e de cidades vizinhas.

Aquele quase balcão, mencionado, existente na frente do salão, era muito disputado pelas pessoas que iam somente apreciar as festas. Nesse balcão se debruçavam e ficavam horas a fio observando a movimentação e a animação dos dançarinos. Como o madeiramento que suportava o telhado desse salão era à vista, estava facilmente visível, bem no centro do salão, a tesoura principal de madeira, suporte de todo madeiramento e telhado. Um detalhe importante: entre essa tesoura e o piso, a altura era de aproximadamente um metro e oitenta. Normalmente, a maioria daqueles que iam lá dançar e se divertir não tinha nenhum problema em passar por debaixo da viga longitudinal da tesoura. Ela não representava para estes o mínimo problema.

Um fato a registrar, muito comentado e aguardado na época, por todos aqueles que ficavam debruçados somente apreciando o baile. O Hélio Manoel Fernandes, o conhecido Helião, esportista e caminhoneiro daquela época, pessoa de estatura privilegiada, com um pouco mais de um metro e oitenta e cinco, quando ia aos bailes e saía dançando, sempre que ia passar sob essa viga de madeira, era obrigado encolher as pernas e abaixar a cabeça, evitando batê-la na dita cuja viga. Esse fato era motivo de muito riso e muita brincadeira por parte de todos os seus amigos. Essa viga ficou conhecida como a viga do Helião.

Outro detalhe importante que, na realidade, é parte importante do nosso título e que tornou o local muito mais conhecido, está também relacionado a essa cobertura do salão desprovida de forro. Na época das chuvas, aqui denominada época das águas, que vai dos meses de setembro a março, aproximadamente, era muito comum a ocorrência de diversas goteiras naquele salão. Daí, não escapando da boca dos “gozadores” que passaram a chamar o lugar de Chuveirinho, razão do nome constante de nosso título.

Lamentavelmente, essas e outras relíquias importantes e maravilhosas de nossa cidade, de nossa história e cultura vão, aos poucos, desaparecendo, dando lugar para coisas novas, muito diferentes, sofisticadas e modernas, desprovidas daquela simplicidade, do carinho, do aconchego e da amizade que encantou as gerações passadas. As atuais não nos dão a certeza de que estarão, no futuro, sendo relembradas com admiração e saudades, como as de nossa época.

O Helião, pessoa maravilhosa e amiga, felizmente, ainda se encontra entre nós. É uma das valiosas testemunhas daquela época inesquecível.

Infelizmente, o seo Eduardo e a D. Egídia, há muito tempo, foram convocados para auxiliar na elaboração e confecção de banquetes especiais, para alegria de todos aqueles que, juntamente com os querubins e anjos, estão radicados no Universo celestial à espera daqueles que foram bons e se distinguiram em alguma especialidade, profissão ou atividade, durante todo o tempo em que ficaram aqui nestas paragens terrenas. Para nós que aqui permanecemos por prazo desconhecido, resta somente a nossa eterna saudade.

OBS: Foto gentilmente cedida pela amiga Iracema Soares (Esposa do saudoso José Soares, mais conhecido como Zé do Caruso)

 

 

 

Históricas - Chuveirinho - Década 1950


Na foto histórica da década de 1950, o saudoso Sr. Eduardo Salles, magistralmente, preparava um leitão desossado para assar. Normalmente, para atender aos inúmeros pedidos de fregueses e amigos da gastronomia tradicional e rural, preparava leitões, frangos, carneiros, cabritos e patos assados e, dependendo da exigência do freguês, desossados. Esses assados, cuidadosamente preparados nos fornos de barro supramencionados, eram solicitados e procurados, com maior freqüência, por ocasião das festas tradicionais de Páscoa, Corpus Christi, juninas, Natal e Ano-Novo, além das diversas outras festas, especialmente de aniversários e casamentos. O Seu Eduardo e a saudosa esposa Dona Egidia, ficaram famosos em seu local de trabalho que acabou ficando conhecido, carinhosamente, como “Chuveirinho”. Nesse mesmo local, hoje está sediada a badalada Boate Mister Jones.

OBS: Foto gentilmente cedida pela amiga Iracema Soares (Esposa do saudoso José Soares, mais conhecido como Zé do Caruso)

 

 

 

Históricas - Chuveirinho - Década 1950


Na foto histórica da década de 1950, o saudoso casal de quituteiros mais famoso de Campos do Jordão, seo Eduardo Salles e sua esposa a Dona Egídia, atendendo amigas e clientes em sua propriedade e local de trabalho que acabou ficando conhecido, carinhosamente, como “Chuveirinho”. Nesse mesmo local, hoje está sediada a badalada Boate Mister Jones.

OBS: Foto gentilmente cedida pela amiga Iracema Soares (Esposa do saudoso José Soares, mais conhecido como Zé do Caruso)

 

 

 

Históricas - Chuveirinho - Década 1950


Na foto histórica da década de 1950, o saudoso casal de quituteiros mais famoso de Campos do Jordão, seo Eduardo Salles e sua esposa a Dona Egídia, no seu local de trabalho que acabou ficando conhecido, carinhosamente, como “Chuveirinho”, juntamente com o Advogado Dr. José Varella de Almeida, o irmão da Dona Egídia e sua cunhada.

OBS: Foto gentilmente cedida pela amiga Iracema Soares (Esposa do saudoso José Soares, mais conhecido como Zé do Caruso)

 

 

 

Históricas - Chuveirinho - Década 1950


Na foto histórica da década de 1950, tirada durante um almoço comemorativo importante para o saudoso casal de quituteiros mais famoso de Campos do Jordão, seo Eduardo Salles e sua esposa a Dona Egídia. Esse almoço comemorava o término vitorioso de uma ação de Usucapião movida pelo casal para garantir a propriedade onde residiam por mais de quarenta anos e utilizavam como local de trabalho. Esse local acabou ficando conhecido, carinhosamente, como “Chuveirinho”. Nesse mesmo local, hoje está sediada a badalada Boate Mister Jones.

Na foto, na frente, de camisa branca: o Advogado Dr. José Varella de Almeida, contratado para impetrar a Ação de Usucapião.

Do outro lado da foto, dentre outros: Edmundo Ferreira da Roca, o saudoso amigo Nelson Soares e sua esposa D. Heloísa. Embora não apareçam na foto, nesse maravilhoso e delicioso almoço, preparado com muito carinho pelo saudoso casal Sr. Eduardo e D. Egídia, estavam presentes, meus saudosos pais Waldemar e Odete e o saudoso amigo e grande fotógrafo, Orestes Mário Donato, com certeza, autor das fotos.

OBS: Foto gentilmente cedida pela amiga Iracema Soares (Esposa do saudoso José Soares, mais conhecido como Zé do Caruso)

 

 

 

Históricas - Chuveirinho - Década 1950


Foto histórica da década de 1950, mostrando detalhe do local de trabalho que acabou ficando conhecido, carinhosamente, como “Chuveirinho”, pertencente ao saudoso casal de quituteiros mais famoso de Campos do Jordão, seo Eduardo Salles e sua esposa a Dona Egídia.

Na foto: À esquerda, o simples galpão onde ficava um dos fornos de barro utilizados para fazer os assados diversos (leitões, frangos, carneiros, cabritos e patos assados e, dependendo da exigência do freguês, desossados), pães, tortas, empadas e roscas. Mais ao fundo, um outro galpão aberto onde havia um outro forno de barro, também utilizado para a mesma finalidade do anterior e a entrada da famosa e extremamente simples, porém prática, cozinha onde estava o enorme fogão à lenha de taipa, onde eram preparadas as complementações dos assados, como: arroz, farofa, tutu de feijão, frituras diversas e outras delícias inesquecíveis.Do lado direito: Parte do telhado do famoso salão de bailes, desprovido de forro, onde, na época das águas, que vai dos meses de setembro a março, aproximadamente, era muito comum a ocorrência de diversas goteiras. Motivo pelo qual, não escapando da boca dos “gozadores”, passaram a chamar o lugar de “Chuveirinho”.

OBS: Esta foto da autoria do Donato foi gentilmente disponibilizada pelas queridas amigas Malú Donato e Luciana Donato, respectivamente, sua esposa e filha.

 

 

 

Históricas - Chuveirinho - Década 1950


Foto histórica da década de 1950, mostrando detalhe do local de trabalho que acabou ficando conhecido, carinhosamente, como “Chuveirinho”, pertencente ao saudoso casal de quituteiros mais famoso de Campos do Jordão, seo Eduardo Salles e sua esposa a Dona Egídia.

Na foto: À direita, a famosa e extremamente simples, porém prática, cozinha onde estava o enorme fogão à lenha de taipa, onde eram preparadas as complementações dos assados, como: arroz, farofa, tutu de feijão, frituras diversas e outras delícias inesquecíveis. Um galpão aberto onde havia um forno de barro e o simples galpão mais fechado onde ficava outro forno de barro que eram utilizados para fazer os assados diversos (leitões, frangos, carneiros, cabritos e patos assados e, dependendo da exigência do freguês, desossados), pães, tortas, empadas e roscas.Do lado esquerdo: Parte do telhado do famoso salão de bailes, desprovido de forro, onde, na época das águas, que vai dos meses de setembro a março, aproximadamente, era muito comum a ocorrência de diversas goteiras. Motivo pelo qual, não escapando da boca dos “gozadores”, passaram a chamar o lugar de “Chuveirinho”.

OBS: Esta foto da autoria do Donato foi gentilmente disponibilizada pelas queridas amigas Malú Donato e Luciana Donato, respectivamente, sua esposa e filha.

 

 

 

Históricas - Chuveirinho - Década 1950


Foto histórica da década de 1950, mostrando detalhe do local de trabalho que acabou ficando conhecido, carinhosamente, como “Chuveirinho”, pertencente ao saudoso casal de quituteiros mais famoso de Campos do Jordão, seo Eduardo Salles e sua esposa a Dona Egídia.

Na foto: À esquerda, o simples galpão onde ficava um dos fornos de barro utilizados para fazer os assados diversos (leitões, frangos, carneiros, cabritos e patos assados e, dependendo da exigência do freguês, desossados), pães, tortas, empadas e roscas. Mais ao fundo, um outro galpão aberto onde havia um outro forno de barro, também utilizado para a mesma finalidade do anterior e a entrada da famosa e extremamente simples, porém prática, cozinha onde estava o enorme fogão à lenha de taipa, onde eram preparadas as complementações dos assados, como: arroz, farofa, tutu de feijão, frituras diversas e outras delícias inesquecíveis.

Do lado direito: Bem visível, o famoso salão de bailes, palco onde eram realizadas inúmeras festividades, especialmente durante as festas juninas, de Natal e Ano Novo e festividades comemorativas de aniversários diversos ou, simplesmente, de um concorrido arrasta pé de final de semana, como diziam muitos dos assíduos freqüentadores. Esse salão, desprovido de forro, onde, na época das águas, que vai dos meses de setembro a março, aproximadamente, era muito comum a ocorrência de diversas goteiras. Motivo pelo qual, não escapando da boca dos “gozadores”, passaram a chamar o lugar de “Chuveirinho”.

OBS: Esta foto da autoria do Donato foi gentilmente disponibilizada pelas queridas amigas Malú Donato e Luciana Donato, respectivamente, sua esposa e filha.

 

 

 

Históricas - Chuveirinho - Década 1950


Foto histórica da década de 1950, mostrando detalhe do local de trabalho que acabou ficando conhecido, carinhosamente, como “Chuveirinho”, pertencente ao saudoso casal de quituteiros mais famoso de Campos do Jordão, seo Eduardo Salles e sua esposa a Dona Egídia.

Do lado direito: Bem visível, o lado dos fundos e da lateral direita do famoso salão de bailes, palco onde eram realizadas inúmeras festividades, especialmente durante as festas juninas, de Natal e Ano Novo e festividades comemorativas de aniversários diversos ou, simplesmente, de um concorrido arrasta pé de final de semana, como diziam muitos dos assíduos freqüentadores. Esse salão, desprovido de forro, onde, na época das águas, que vai dos meses de setembro a março, aproximadamente, era muito comum a ocorrência de diversas goteiras. Motivo pelo qual, não escapando da boca dos “gozadores”, passaram a chamar o lugar de “Chuveirinho”. Bem em sua lateral direita, a lenha seca e picada com muito esmero para ser utilizada como combustível necessário nos fornos e fogão de taipa, utilizados para o preparo de todos assados e deliciosos quitutes preparados pelo casal Sr. Eduardo, D. Egídia e poucos ajudantes.

Na foto: À esquerda, parte do simples galpão onde ficava um dos fornos de barro utilizados para fazer os assados diversos (leitões, frangos, carneiros, cabritos e patos assados e, dependendo da exigência do freguês, desossados), pães, tortas, empadas e roscas.

OBS: Esta foto da autoria do Donato foi gentilmente disponibilizada pelas queridas amigas Malú Donato e Luciana Donato, respectivamente, sua esposa e filha.

 

 

 

Históricas - Chuveirinho - Década 1950


Foto histórica da década de 1950, mostrando detalhe do local de trabalho que acabou ficando conhecido, carinhosamente, como “Chuveirinho”, pertencente ao saudoso casal de quituteiros mais famoso de Campos do Jordão, seo Eduardo Salles e sua esposa a Dona Egídia.

A foto mostra: Um pouco da parte de trás da propriedade onde podemos ver uma simples cobertura de zinco, utilizada para guarda da lenha seca e artesanalmente picada, para ser utilizada como combustível necessário nos fornos e fogão de taipa, utilizados para o preparo de todos assados e deliciosos quitutes preparados pelo casal Sr. Eduardo, D. Egídia e poucos ajudantes. Mais ao fundo, algumas pereiras em fase de hibernação para voltar a florir e produzir deliciosas pêras a partir do período da primavera. Também, algumas galinhas criadas para a produção de ovos para o preparo de diversas receitas especiais e frangos para serem utilizados em assados.

OBS: Esta foto da autoria do Donato foi gentilmente disponibilizada pelas queridas amigas Malú Donato e Luciana Donato, respectivamente, sua esposa e filha.

 

 

 

Históricas - Chuveirinho - Década 1950


Foto histórica da década de 1950, mostrando detalhe do local de trabalho que acabou ficando conhecido, carinhosamente, como “Chuveirinho”, pertencente ao saudoso casal de quituteiros mais famoso de Campos do Jordão, seo Eduardo Salles e sua esposa a Dona.

A foto mostra: O prédio onde estavam localizados os dormitórios utilizados pelo saudoso casal seo Eduardo Salles e sua esposa a Dona Egídia.

OBS: Esta foto da autoria do Donato foi gentilmente disponibilizada pelas queridas amigas Malú Donato e Luciana Donato, respectivamente, sua esposa e filha.

 

 

 

Históricas - Chuveirinho - Década 1950


Foto histórica da década de 1950, mostrando detalhe do local de trabalho que acabou ficando conhecido, carinhosamente, como “Chuveirinho”, pertencente ao saudoso casal de quituteiros mais famoso de Campos do Jordão, seo Eduardo Salles e sua esposa a Dona Egídia.

Antigamente, infelizmente, tudo era bastante precário e rudimentar, especialmente a área utilizada para a área sanitária, onde estavam localizados os vasos sanitários e alguma pia para se lavar as mãos.

A foto mostra A simples construção tendo as portas dos dois cômodos onde estavam localizados os “vasos sanitários” utilizados pelo saudoso casal seo Eduardo Salles e sua esposa a Dona Egídia e, também, por todos aqueles que freqüentavam o salão de bailes em ocasiões especiais de festas etc.. Ao lado um pequeno depósito coberto para a guarda de escada e carrinho para transportar, quando necessário, a lenha picada para os fornos e fogão à lenha. Também, aparecendo na foto, alguns galhos das pereiras em fase de hibernação para voltar a florir e produzir deliciosas pêras a partir do período da primavera.

OBS: Esta foto da autoria do Donato foi gentilmente disponibilizada pelas queridas amigas Malú Donato e Luciana Donato, respectivamente, sua esposa e filha.

 

 

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