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Fotografias Semanais que contam a
 história de Campos do Jordão.

de 10/03 a 16/03/2017

 

 

Históricas - Mau-Mau...zinho - Décadas 1960 e 1970


A imagem é muito triste, mostra o incêndio ocorrido nas proximidades do antigo “Posto Esso” da Vila Capivari, hoje com a bandeira da “Shell do Brasil”, quase em frente ao tradicional “Parque Hotel”, com um dos tradicionais e maravilhosos bondinhos da Estrada de Ferro Campos do Jordão, o A-5, devido a um curto circuito, conforme informado na ocasião, década de 1970. Esses Bondinhos, na época, faziam serviços de subúrbios entre as estações Emílio Ribas até a Parada São Cristóvão. Posteriormente esse Bondinho foi totalmente recuperado e restaurado pelos grandes artesãos das Oficinas da Estrada de Ferro Campos do Jordão de Pindamonhangaba e continua, até os dias atuais, trafegando nos trilhos da ferrovia entre a Estação Emílio Ribas e o Portal de entrada da cidade.

Realmente, uma imagem triste e jamais desejada, porém, para o registro que estaremos descrevendo a seguir, uma foto histórica, acredito que inédita, a única que mostra uma propaganda da tradicional, badalada e saudosa “Buate Mau-Mau...zinho”, de Campos do Jordão. Na faixa a inscrição: “Conheça hoje mesmo... Buate Mau-Mau...zinho - Tel. 63.1961”.

No final da década de 1960 e início da de 1970, esteve estabelecida aqui em Campos do Jordão, na Vila Capivari, na Av. Dr. Victor Godinho, número 371, a saudosa Buate “Mau-Mau... zinho”, de propriedade dos meus queridos amigos, o saudoso professor Gad Aguiar e o Esdras Vassalo, mais conhecido como Doca.

O saudoso professor Gad Aguiar, durante muitos anos, foi o professor da disciplina Educação Física do setor masculino, do saudoso Colégio e Escola Normal Estadual de Campos do Jordão - CEENE.

Criou e incentivou a corrida de revezamento denominada “Corrida da Tocha” que era realizada anualmente, entre as equipes de camisa verde e camisa branca, cores do Grêmio Estudantil Jordanense - GEJ. Essa corrida, de mais ou menos oito quilômetros, era realizada à noite. Previamente, contando com a colaboração da Prefeitura Municipal, um caminhão, desde o percurso do ponto de partida até ao Centro da Vila Capivari e retornando até o ponto inicial, em frente à Radioemissora, a cada 200 metros, deixava em espera, um atleta, aluno do Colégio Estadual. Alguns professores também participavam da prova e vestiam uma das camisas com as cores do Grêmio Estudantil. O ponto de partida era no centro da Vila Abernéssia, em frente à saudosa Radioemissora de Campos do Jordão - ZYL6 - a mais alta do Brasil. Nessa época a sede da Radioemissora era no prédio de propriedade do saudoso Sr. Pedro Paulo. Nesse mesmo espaço, até pouco tempo, era o Escritório de Advocacia do saudoso Dr. Pedro Paulo Filho, o Pedrinho Paulo, atualmente ocupado pelo seu filho, o advogado Pedro Paulo Netto. Desse ponto de partida saiam dois atletas um de cada partido, branco e verde. Cada um transportava uma tocha olímpica acesa que, em sistema de revezamento, deveria ser entregue para outro atleta com a camisa da mesma cor que, ficava esperando a duzentos metros. Assim sucessivamente, a cada 200 metros, um novo atleta estava esperando para receber a tocha para sair correndo, o mais rápido possível, para entregar a tocha a outro que estava esperando. Estava completado o percurso quando as tochas retornavam ao ponto inicial. Vencia o partido que chegava em primeiro lugar em frente à Radioemissora.

O professor Gad Aguiar,também, em diversas oportunidades, com grande capacidade e responsabilidade, assumiu a direção do Colégio em substituição aos titulares efetivos.

Foi também, grande jogador de futebol aqui em Campos do Jordão. Defendeu as cores do Grêmio Estudantil Jordanense - GEJ, do Abernéssia Futebol Clube e de outros clubes. Foi árbitro de futebol junto à Liga Jordanense de Futebol, arbitrando partidas maravilhosas e inesquecíveis das equipes de Campos do Jordão, durante os Campeonatos aqui realizados e, também, da Seleção Jordanense de Futebol quando enfrentou equipes poderosas do Vale do Paraíba e também de São Paulo e outras localidades.

O professor Gad foi também, o criador da Buate denominada “Madrugada Lanches”, instalada no prédio do antigo e saudoso “Café Terraço dos Lagos”, localizada na Vila Natal, proximidades do antigo Hotel dos Lagos que nunca chegou a ser instalado e inaugurado. O prédio do antigo Hotel dos Lagos, durante algum tempo, também foi administrado pelo Country Clube de Campos do Jordão que, também dirigia o antigo “Café Terraço dos Lagos”, com o nome de “Iate Clube de Campos do Jordão”. Posteriormente, o prédio do antigo Hotel dos Lagos foi vendido e, atualmente, no mesmo local, depois do prédio totalmente concluído e remodelado, acha-se instalado o maravilhoso e já tradicional “Orotour Garden Hotel”. A Buate do professor Gad foi instalada onde, por alguns anos, esteve sediado o “Iate Clube de Campos do Jordão”, no prédio do saudoso “Café Terraço dos Lagos”. Durante muito tempo após, esse prédio foi demolido. Alguns anos depois, no mesmo local, foi construído um novo prédio que atualmente funciona com o mesmo nome de “Café Terraço dos Lagos”. A Buate “Madrugada Lanches”, posteriormente, mudou de endereço e instalou-se na Vila Capivari, na Av. Victor Godinho, mesmo local do endereço inicialmente mencionado.

O Esdras Vassalo, o conhecido Doca, veio para Campos do Jordão para criar uma Buate que pudesse atender não só a população de Campos do Jordão, mas especialmente, os turistas e filhos de turistas ou de pessoas residentes em São Paulo que mantinham em Campos do Jordão, suas casas de férias. Associou-se ao professor Gad Aguiar que já mantinha na Av. Victor Godinho, número 371, a Buate denominada “Madrugada Lanches”. A Buate idealizada pelo professor Gad e pelo Doca, recebeu o nome de “Buate Mau-Mau...zinho”. Essa Buate era um estabelecimento novo. Não era especificamente uma filial da tradicional, famosa e badalada “Buate Mau-Mau” de São Paulo que, durante as décadas de 1950 a 1970 fez muito e estrondoso sucesso na cidade de São Paulo. O Esdras Vassalo, o conhecido Doca, na realidade, era irmão do famoso e conhecido Luiz Vassalo, um dos proprietários da “Buate Mau-Mau” de São Paulo. Portanto, o Doca já tinha grande experiência no ramo e conhecia muitos dos freqüentadores de São Paulo que passaram, durante os períodos de férias ou estada em Campos do Jordão, freqüentar a também badalada “Buate Mau-Mau...zinho” que logrou muito sucesso durante o tempo em que aqui esteve estabelecida.

Eu freqüentei muito a “Buate Mau-Mau...zinho”, especialmente após o ano de 1972, depois que deixei a Secretaria da Recreação (antigo cargo de Diretor Social) do Campos do Jordão Tênis Clube de Turismo e fui, por alguns meses, exercer a Presidência do saudoso Abernéssia Futebol Clube - AFC, até que fosse efetuada uma eleição para eleger a sua nova Diretoria que, na realidade, aconteceu no início do ano de 1973.

Em algumas oportunidades até ajudei os amigos professor Gad e Doca com o som mecânico da Buate. Naquela época o som era feito através de gravadores importados utilizando aquelas fitas de rolo enormes. Era um som mecânico de excelente qualidade. Eram utilizadas fitas com músicas da época e que estavam nas paradas de sucesso internacional e nacional. As músicas das fitas utilizadas eram espetaculares, normalmente trazidas pelo Doca da “Buate Mau-Mau” de São Paulo. Os freqüentadores, na grande maioria, da classe alta de São Paulo, especialmente durante a temporada de férias mais concorrida, durante o mês de julho, mesmo com frio abaixo de zero, dançavam animadamente, durante as semanas, das 23 horas até as quatro horas da madrugada. Normalmente, por volta da meia noite e meia, quase sempre, havia necessidade de fechar a portaria e não deixar entrar mais ninguém, a Buate estava totalmente lotada.

Nesses meses de férias o Doca trazia do Mau-Mau de São Paulo vários empregados que entravam em férias, para trabalhar no Mau-Mau...zinho de Campos do Jordão. Lembro-me muito bem do Genésio que era um dos excelentes “bar-mens”, especialista em preparar bebidas e “drinks” espetaculares . Para mim ele preparava quase sempre, um maravilhoso coquetel de frutas que era divino. Até pouco tempo eu sabia a receita. Infelizmente, não tomei o cuidado de anotá-la e hoje não me lembro mais. Um grande reforço que o Doca trazia de são Paulo era o grande Souza. Realmente grande, um homem forte de mais de um metro e noventa de altura, com um físico de causar inveja e até medo. O Souza era a pessoa que ficava na Portaria e ocupava o cargo denominado “Leão de Chácara”. A grande maioria dos freqüentadores do Mau-Mau...zinho já conheciam o Souza da Buate de São Paulo e tinham por ele grande amizade e o mais profundo respeito. Coitado daquele que criava algum problema dentro da Buate. O Souza era chamado, entrava e pegava a pessoa praticamente no colo e colocava para fora da Buate. Também aqueles que pela vivência e conhecimento do Souza, já sabia que não deveriam entrar ou que já tinham dado algum trabalho anteriormente, não paravam muito tempo nas proximidades da Portaria.

De tanto freqüentar o Mau-Mau...zinho eu já conhecia quase todos freqüentadores. Muitos eu já conhecia do tempo em que estive na Diretoria do Tênis Clube, por mais de seis anos consecutivos. Eram filhos de nossos associados que freqüentavam a Buate do Clube até por volta das 23 horas e depois iam terminar a noite no Mau-Mau...zinho.

Uma coisa é válido registrar. Naquela época, os freqüentadores, a grande maioria jovens, moços bem apessoados e moças lindas, muito bem vestidos com aqueles casacos especiais para o frio de chamar a atenção, bebiam bastante, normalmente whisky importado ou outras bebidas diversas. Mas, em momento algum pudemos observar o consumo de drogas. Alguns poucos rapazes, às vezes, saiam da Buate e iam para a Rua fumar algum cigarrinho que, pelo cheiro da fumaça, dava para ver que não era de fumo comum.

As Buates “Madrugada Lanches” e Mau-Mau...zinho”, estiveram instaladas no prédio da Av. Victor Godinho, depois das adaptações, modificações e decorações necessárias.

Anteriormente, até início de 1960, durante muitos anos, por várias décadas, estiveram estabelecidos no prédio situado no mesmo endereço:

- Em metade do prédio, o saudoso Sr. Benedito Olimpio Miranda, foi o proprietário da tradicional “Casa B.O.Miranda”, localizada na Av. Victor Godinho, especializada em roupas, armarinhos, tecidos diversos, calçados, etc., muito prestigiada pelos moradores da Vila Capivari e adjacências, na época, dirigida e muito bem gerenciada pelo saudoso amigo Sr. Moreira.

- Na outra metade do prédio, que também fazia esquina com a Rua Ribeiro de Almeida, ao lado da “Casa B.O.Miranda”, esteve estabelecida, por vários anos, a famosa “Casa Ferraz”, de propriedade do saudoso casal Sr. Alberto Bernardino e D. Gracinda, com armazém especializado em secos e molhados - como se costumava dizer naqueles bons tempos -, responsável pelo abastecimento de gêneros alimentícios e bebidas para boa parte dos moradores de Vila Capivari e dos funcionários do nosso Horto Florestal e, também, da maioria dos turistas que vinham passar férias aqui em Campos do Jordão.

 

 

 

Históricas - Mau-Mau...zinho - Décadas 1960 e 1970


Esse era o simpático e bonito logotipo (um indiozinho estilizada da famosa tribo dos mau-maus) da tradicional, famosa e badalada “Buate Mau-Mau” de São Paulo, que durante as décadas de 1950 a 1970 fez muito e estrondoso sucesso na cidade de São Paulo. O conhecido Luiz Vassalo, um dos proprietários da “Buate Mau-Mau” de São Paulo era irmão do Esdras Vassalo, o conhecido Doca que, no final da década de 1960 e início da de 1970, esteve estabelecido aqui em Campos do Jordão, na Vila Capivari, na Av. Dr. Victor Godinho, número 371, com a saudosa “Buate “Mau-Mau... zinho”, em sociedade com o querido e saudoso amigo professor Gad Aguiar.

 

 

 

Históricas - Mau-Mau...zinho - Décadas 1960 e 1970


Este é um dos copos utilizados para tomar whisky com gelo. Esses copos com a marca do Mau-Mau de São Paulo, também formam muito utilizados no Mau-Mau...zinho de Campos do Jordão. Esse copo eu ganhei de presente do grande amigo Doca e guardo com muito carinho até hoje.

Um pouco da história do Mau-Mau...zinho de Campos do Jordão.

No final da década de 1960 e início da de 1970, esteve estabelecida aqui em Campos do Jordão, na Vila Capivari, na Av. Dr. Victor Godinho, número 371, a saudosa Buate “Mau-Mau... zinho”, de propriedade dos meus queridos amigos, o saudoso professor Gad Aguiar e o Esdras Vassalo, mais conhecido como Doca.

O saudoso professor Gad Aguiar, durante muitos anos, foi o professor da disciplina Educação Física do setor masculino, do saudoso Colégio E Escola Normal Estadual de Campos do Jordão - CEENE. Também, em diversas oportunidades, com grande capacidade e responsabilidade, assumiu a direção do Colégio em substituição aos titulares efetivos. Foi também, grande jogador de futebol aqui em Campos do Jordão. Defendeu as cores do Grêmio Estudantil Jordanense - GEJ, do Abernéssia Futebol Clube e de outros clubes. Foi árbitro de futebol junto à Liga Jordanense de Futebol, arbitrando partidas maravilhosas e inesquecíveis das equipes de Campos do Jordão, durante os Campeonatos aqui realizados e, também, da Seleção Jordanense de Futebol quando enfrentou equipes poderosas do Vale do Paraíba e também de São Paulo e outras localidades. O professor Gad foi também, o criador da Buate denominada “Madrugada Lanches”, instalada no prédio do antigo e saudoso “Café Terraço dos Lagos”, localizada na Vila Natal, proximidades do antigo Hotel dos Lagos que nunca chegou a ser instalado e inaugurado. O prédio do antigo Hotel dos Lagos, durante algum tempo, também foi administrado pelo Iate Clube de Campos do Jordão que, também dirigia o antigo “Café Terraço dos Lagos”. Posteriormente, o prédio do antigo Hotel dos Lagos foi vendido e, atualmente, no mesmo local, depois do prédio totalmente concluído e remodelado, acha-se instalado o maravilhoso e já tradicional “Orotour Garden Hotel”. A Buate do professor Gad foi instalada onde, por alguns anos, esteve sediado o “Iate Clube de Campos do Jordão”, no prédio do saudoso “Café Terraço dos Lagos”. Durante muito tempo após, esse prédio foi demolido. Alguns anos depois, no mesmo local, foi construído um novo prédio que atualmente funciona com o mesmo nome de “Café Terraço dos Lagos”. A Buate “Madrugada Lanches”, posteriormente, mudou de endereço e instalou-se na Vila Capivari, na Av. Victor Godinho, mesmo local do endereço inicialmente mencionado.

O Esdras Vassalo, o conhecido Doca, veio para Campos do Jordão para criar uma Buate que pudesse atender não só a população de Campos do Jordão, mas especialmente, os turistas e filhos de turistas ou de pessoas residentes em São Paulo que mantinham em Campos do Jordão, suas casas de férias. Associou-se ao professor Gad Aguiar que já mantinha na Av. Victor Godinho, número 371, a Buate denominada “Madrugada Lanches”. A Buate idealizada pelo professor Gad e pelo Doca, recebeu o nome de “Buate Mau-Mau...zinho”. Essa Buate era um estabelecimento novo. Não era especificamente uma filial da tradicional, famosa e badalada “Buate Mau-Mau” de São Paulo que, durante as décadas de 1950 a 1970 fez muito e estrondoso sucesso na cidade de São Paulo. O Esdras Vassalo, o conhecido Doca, na realidade, era irmão do famoso e conhecido Luiz Vassalo, um dos proprietários da “Buate Mau-Mau” de São Paulo. Portanto, o Doca já tinha grande experiência no ramo e conhecia muitos dos freqüentadores de São Paulo que passaram, durante os períodos de férias ou estada em Campos do Jordão, freqüentar a também badalada “Buate Mau-Mau...zinho” que logrou muito sucesso durante o tempo em que aqui esteve estabelecida.

Eu freqüentei muito a “Buate Mau-Mau...zinho”, especialmente após o ano de 1972, depois que deixei a Secretaria da Recreação (antigo cargo de Diretor Social) do Campos do Jordão Tênis Clube de Turismo e fui, por alguns meses, exercer a Presidência do saudoso Abernéssia Futebol Clube - AFC, até que fosse efetuada uma eleição para eleger a sua nova Diretoria que, na realidade, aconteceu no início do ano de 1973.

Em algumas oportunidades até ajudei os amigos professor Gad e Doca com o som mecânico da Buate. Naquela época o som era feito através de gravadores importados utilizando aquelas fitas de rolo enormes. Era um som mecânico de excelente qualidade. Eram utilizadas fitas com músicas da época e que estavam nas paradas de sucesso internacional e nacional. As músicas das fitas utilizadas eram espetaculares, normalmente trazidas pelo Doca da “Buate Mau-Mau” de São Paulo. Os freqüentadores, na grande maioria, da classe alta de São Paulo, especialmente durante a temporada de férias mais concorrida, durante o mês de julho, mesmo com frio abaixo de zero, dançavam animadamente, durante as semanas, das 23 horas até as quatro horas da madrugada. Normalmente, por volta da meia noite e meia, quase sempre, havia necessidade de fechar a portaria e não deixar entrar mais ninguém, a Buate estava totalmente lotada.

Nesses meses de férias o Doca trazia do Mau-Mau de São Paulo vários empregados que entravam em férias, para trabalhar no Mau-Mau...zinho de Campos do Jordão. Lembro-me muito bem do Genésio que era um dos excelentes “bar-mens”, especialista em preparar bebidas e “drinks” espetaculares . Para mim ele preparava quase sempre, um maravilhoso coquetel de frutas que era divino. Até pouco tempo eu sabia a receita. Infelizmente, não tomei o cuidado de anotá-la e hoje não me lembro mais. Um grande reforço que o Doca trazia de são Paulo era o grande Souza. Realmente grande, um homem forte de mais de um metro e noventa de altura, com um físico de causar inveja e até medo. O Souza era a pessoa que ficava na Portaria e ocupava o cargo denominado “Leão de Chácara”. A grande maioria dos freqüentadores do Mau-Mau...zinho já conheciam o Souza da Buate de São Paulo e tinham por ele grande amizade e o mais profundo respeito. Coitado daquele que criava algum problema dentro da Buate. O Souza era chamado, entrava e pegava a pessoa praticamente no colo e colocava para fora da Buate. Também aqueles que pela vivência e conhecimento do Souza, já sabia que não deveriam entrar ou que já tinham dado algum trabalho anteriormente, não paravam muito tempo nas proximidades da Portaria.

De tanto freqüentar o Mau-Mau...zinho eu já conhecia quase todos freqüentadores. Muitos eu já conhecia do tempo em que estive na Diretoria do Tênis Clube, por mais de seis anos consecutivos. Eram filhos de nossos associados que freqüentavam a Buate do Clube até por volta das 23 horas e depois iam terminar a noite no Mau-Mau...zinho.

Uma coisa é válido registrar. Naquela época, os freqüentadores, a grande maioria jovens, moços bem apessoados e moças lindas, muito bem vestidos com aqueles casacos especiais para o frio de chamar a atenção, bebiam bastante, normalmente whisky importado ou outras bebidas diversas. Mas, em momento algum pudemos observar o consumo de drogas. Alguns poucos rapazes, às vezes, saiam da Buate e iam para a Rua fumar algum cigarrinho que, pelo cheiro da fumaça, dava para ver que não era de fumo comum.

As Buates “Madrugada Lanches” e Mau-Mau...zinho”, estiveram instaladas no prédio da Av. Victor Godinho, depois das adaptações, modificações e decorações necessárias.

Anteriormente, até início de 1960, durante muitos anos, por várias décadas, estiveram estabelecidos no prédio situado no mesmo endereço:

- Em metade do prédio, o saudoso Sr. Benedito Olimpio Miranda, foi o proprietário da tradicional “Casa B.O.Miranda”, localizada na Av. Victor Godinho, especializada em roupas, armarinhos, tecidos diversos, calçados, etc., muito prestigiada pelos moradores da Vila Capivari e adjacências, na época, dirigida e muito bem gerenciada pelo saudoso amigo Sr. Moreira.

- Na outra metade do prédio, que também fazia esquina com a Rua Ribeiro de Almeida, ao lado da “Casa B.O.Miranda”, esteve estabelecida, por vários anos, a famosa “Casa Ferraz”, de propriedade do saudoso casal Sr. Alberto Bernardino e D. Gracinda, com armazém especializado em secos e molhados - como se costumava dizer naqueles bons tempos -, responsável pelo abastecimento de gêneros alimentícios e bebidas para boa parte dos moradores de Vila Capivari e dos funcionários do nosso Horto Florestal e, também, da maioria dos turistas que vinham passar férias aqui em Campos do Jordão.

 

 

 

Históricas - Mau-Mau...zinho - Décadas 1960 e 1970


Este é um dos copos utilizados para cerveja. Esses copos com a marca do Mau-Mau de São Paulo, também formam muito utilizados no Mau-Mau...zinho de Campos do Jordão. Esse copo eu ganhei de presente do grande amigo Doca e guardo com muito carinho até hoje.

Um pouco da história do Mau-Mau...zinho de Campos do Jordão.

No final da década de 1960 e início da de 1970, esteve estabelecida aqui em Campos do Jordão, na Vila Capivari, na Av. Dr. Victor Godinho, número 371, a saudosa Buate “Mau-Mau... zinho”, de propriedade dos meus queridos amigos, o saudoso professor Gad Aguiar e o Esdras Vassalo, mais conhecido como Doca.

O saudoso professor Gad Aguiar, durante muitos anos, foi o professor da disciplina Educação Física do setor masculino, do saudoso Colégio E Escola Normal Estadual de Campos do Jordão - CEENE. Também, em diversas oportunidades, com grande capacidade e responsabilidade, assumiu a direção do Colégio em substituição aos titulares efetivos. Foi também, grande jogador de futebol aqui em Campos do Jordão. Defendeu as cores do Grêmio Estudantil Jordanense - GEJ, do Abernéssia Futebol Clube e de outros clubes. Foi árbitro de futebol junto à Liga Jordanense de Futebol, arbitrando partidas maravilhosas e inesquecíveis das equipes de Campos do Jordão, durante os Campeonatos aqui realizados e, também, da Seleção Jordanense de Futebol quando enfrentou equipes poderosas do Vale do Paraíba e também de São Paulo e outras localidades. O professor Gad foi também, o criador da Buate denominada “Madrugada Lanches”, instalada no prédio do antigo e saudoso “Café Terraço dos Lagos”, localizada na Vila Natal, proximidades do antigo Hotel dos Lagos que nunca chegou a ser instalado e inaugurado. O prédio do antigo Hotel dos Lagos, durante algum tempo, também foi administrado pelo Iate Clube de Campos do Jordão que, também dirigia o antigo “Café Terraço dos Lagos”. Posteriormente, o prédio do antigo Hotel dos Lagos foi vendido e, atualmente, no mesmo local, depois do prédio totalmente concluído e remodelado, acha-se instalado o maravilhoso e já tradicional “Orotour Garden Hotel”. A Buate do professor Gad foi instalada onde, por alguns anos, esteve sediado o “Iate Clube de Campos do Jordão”, no prédio do saudoso “Café Terraço dos Lagos”. Durante muito tempo após, esse prédio foi demolido. Alguns anos depois, no mesmo local, foi construído um novo prédio que atualmente funciona com o mesmo nome de “Café Terraço dos Lagos”. A Buate “Madrugada Lanches”, posteriormente, mudou de endereço e instalou-se na Vila Capivari, na Av. Victor Godinho, mesmo local do endereço inicialmente mencionado.

O Esdras Vassalo, o conhecido Doca, veio para Campos do Jordão para criar uma Buate que pudesse atender não só a população de Campos do Jordão, mas especialmente, os turistas e filhos de turistas ou de pessoas residentes em São Paulo que mantinham em Campos do Jordão, suas casas de férias. Associou-se ao professor Gad Aguiar que já mantinha na Av. Victor Godinho, número 371, a Buate denominada “Madrugada Lanches”. A Buate idealizada pelo professor Gad e pelo Doca, recebeu o nome de “Buate Mau-Mau...zinho”. Essa Buate era um estabelecimento novo. Não era especificamente uma filial da tradicional, famosa e badalada “Buate Mau-Mau” de São Paulo que, durante as décadas de 1950 a 1970 fez muito e estrondoso sucesso na cidade de São Paulo. O Esdras Vassalo, o conhecido Doca, na realidade, era irmão do famoso e conhecido Luiz Vassalo, um dos proprietários da “Buate Mau-Mau” de São Paulo. Portanto, o Doca já tinha grande experiência no ramo e conhecia muitos dos freqüentadores de São Paulo que passaram, durante os períodos de férias ou estada em Campos do Jordão, freqüentar a também badalada “Buate Mau-Mau...zinho” que logrou muito sucesso durante o tempo em que aqui esteve estabelecida.

Eu freqüentei muito a “Buate Mau-Mau...zinho”, especialmente após o ano de 1972, depois que deixei a Secretaria da Recreação (antigo cargo de Diretor Social) do Campos do Jordão Tênis Clube de Turismo e fui, por alguns meses, exercer a Presidência do saudoso Abernéssia Futebol Clube - AFC, até que fosse efetuada uma eleição para eleger a sua nova Diretoria que, na realidade, aconteceu no início do ano de 1973.

Em algumas oportunidades até ajudei os amigos professor Gad e Doca com o som mecânico da Buate. Naquela época o som era feito através de gravadores importados utilizando aquelas fitas de rolo enormes. Era um som mecânico de excelente qualidade. Eram utilizadas fitas com músicas da época e que estavam nas paradas de sucesso internacional e nacional. As músicas das fitas utilizadas eram espetaculares, normalmente trazidas pelo Doca da “Buate Mau-Mau” de São Paulo. Os freqüentadores, na grande maioria, da classe alta de São Paulo, especialmente durante a temporada de férias mais concorrida, durante o mês de julho, mesmo com frio abaixo de zero, dançavam animadamente, durante as semanas, das 23 horas até as quatro horas da madrugada. Normalmente, por volta da meia noite e meia, quase sempre, havia necessidade de fechar a portaria e não deixar entrar mais ninguém, a Buate estava totalmente lotada.

Nesses meses de férias o Doca trazia do Mau-Mau de São Paulo vários empregados que entravam em férias, para trabalhar no Mau-Mau...zinho de Campos do Jordão. Lembro-me muito bem do Genésio que era um dos excelentes “bar-mens”, especialista em preparar bebidas e “drinks” espetaculares . Para mim ele preparava quase sempre, um maravilhoso coquetel de frutas que era divino. Até pouco tempo eu sabia a receita. Infelizmente, não tomei o cuidado de anotá-la e hoje não me lembro mais. Um grande reforço que o Doca trazia de são Paulo era o grande Souza. Realmente grande, um homem forte de mais de um metro e noventa de altura, com um físico de causar inveja e até medo. O Souza era a pessoa que ficava na Portaria e ocupava o cargo denominado “Leão de Chácara”. A grande maioria dos freqüentadores do Mau-Mau...zinho já conheciam o Souza da Buate de São Paulo e tinham por ele grande amizade e o mais profundo respeito. Coitado daquele que criava algum problema dentro da Buate. O Souza era chamado, entrava e pegava a pessoa praticamente no colo e colocava para fora da Buate. Também aqueles que pela vivência e conhecimento do Souza, já sabia que não deveriam entrar ou que já tinham dado algum trabalho anteriormente, não paravam muito tempo nas proximidades da Portaria.

De tanto freqüentar o Mau-Mau...zinho eu já conhecia quase todos freqüentadores. Muitos eu já conhecia do tempo em que estive na Diretoria do Tênis Clube, por mais de seis anos consecutivos. Eram filhos de nossos associados que freqüentavam a Buate do Clube até por volta das 23 horas e depois iam terminar a noite no Mau-Mau...zinho.

Uma coisa é válido registrar. Naquela época, os freqüentadores, a grande maioria jovens, moços bem apessoados e moças lindas, muito bem vestidos com aqueles casacos especiais para o frio de chamar a atenção, bebiam bastante, normalmente whisky importado ou outras bebidas diversas. Mas, em momento algum pudemos observar o consumo de drogas. Alguns poucos rapazes, às vezes, saiam da Buate e iam para a Rua fumar algum cigarrinho que, pelo cheiro da fumaça, dava para ver que não era de fumo comum.

As Buates “Madrugada Lanches” e Mau-Mau...zinho”, estiveram instaladas no prédio da Av. Victor Godinho, depois das adaptações, modificações e decorações necessárias.

Anteriormente, até início de 1960, durante muitos anos, por várias décadas, estiveram estabelecidos no prédio situado no mesmo endereço:

- Em metade do prédio, o saudoso Sr. Benedito Olimpio Miranda, foi o proprietário da tradicional “Casa B.O.Miranda”, localizada na Av. Victor Godinho, especializada em roupas, armarinhos, tecidos diversos, calçados, etc., muito prestigiada pelos moradores da Vila Capivari e adjacências, na época, dirigida e muito bem gerenciada pelo saudoso amigo Sr. Moreira.

- Na outra metade do prédio, que também fazia esquina com a Rua Ribeiro de Almeida, ao lado da “Casa B.O.Miranda”, esteve estabelecida, por vários anos, a famosa “Casa Ferraz”, de propriedade do saudoso casal Sr. Alberto Bernardino e D. Gracinda, com armazém especializado em secos e molhados - como se costumava dizer naqueles bons tempos -, responsável pelo abastecimento de gêneros alimentícios e bebidas para boa parte dos moradores de Vila Capivari e dos funcionários do nosso Horto Florestal e, também, da maioria dos turistas que vinham passar férias aqui em Campos do Jordão.

 

 

 

Históricas - Mau-Mau...zinho - Décadas 1960 e 1970


Este é um cartão especial de freqüentador da Boite - Bar e restaurante - Mau-Mau de São Paulo que ganhei do amigo Doca e que me dava o direito de freqüentar o Mau-Mau...zinho de Campos do Jordão. Esse cartão especial é guardado com muito carinho até hoje.

Um pouco da história do Mau-Mau...zinho de Campos do Jordão.

No final da década de 1960 e início da de 1970, esteve estabelecida aqui em Campos do Jordão, na Vila Capivari, na Av. Dr. Victor Godinho, número 371, a saudosa Buate “Mau-Mau... zinho”, de propriedade dos meus queridos amigos, o saudoso professor Gad Aguiar e o Esdras Vassalo, mais conhecido como Doca.

O saudoso professor Gad Aguiar, durante muitos anos, foi o professor da disciplina Educação Física do setor masculino, do saudoso Colégio E Escola Normal Estadual de Campos do Jordão - CEENE. Também, em diversas oportunidades, com grande capacidade e responsabilidade, assumiu a direção do Colégio em substituição aos titulares efetivos. Foi também, grande jogador de futebol aqui em Campos do Jordão. Defendeu as cores do Grêmio Estudantil Jordanense - GEJ, do Abernéssia Futebol Clube e de outros clubes. Foi árbitro de futebol junto à Liga Jordanense de Futebol, arbitrando partidas maravilhosas e inesquecíveis das equipes de Campos do Jordão, durante os Campeonatos aqui realizados e, também, da Seleção Jordanense de Futebol quando enfrentou equipes poderosas do Vale do Paraíba e também de São Paulo e outras localidades. O professor Gad foi também, o criador da Buate denominada “Madrugada Lanches”, instalada no prédio do antigo e saudoso “Café Terraço dos Lagos”, localizada na Vila Natal, proximidades do antigo Hotel dos Lagos que nunca chegou a ser instalado e inaugurado. O prédio do antigo Hotel dos Lagos, durante algum tempo, também foi administrado pelo Iate Clube de Campos do Jordão que, também dirigia o antigo “Café Terraço dos Lagos”. Posteriormente, o prédio do antigo Hotel dos Lagos foi vendido e, atualmente, no mesmo local, depois do prédio totalmente concluído e remodelado, acha-se instalado o maravilhoso e já tradicional “Orotour Garden Hotel”. A Buate do professor Gad foi instalada onde, por alguns anos, esteve sediado o “Iate Clube de Campos do Jordão”, no prédio do saudoso “Café Terraço dos Lagos”. Durante muito tempo após, esse prédio foi demolido. Alguns anos depois, no mesmo local, foi construído um novo prédio que atualmente funciona com o mesmo nome de “Café Terraço dos Lagos”. A Buate “Madrugada Lanches”, posteriormente, mudou de endereço e instalou-se na Vila Capivari, na Av. Victor Godinho, mesmo local do endereço inicialmente mencionado.

O Esdras Vassalo, o conhecido Doca, veio para Campos do Jordão para criar uma Buate que pudesse atender não só a população de Campos do Jordão, mas especialmente, os turistas e filhos de turistas ou de pessoas residentes em São Paulo que mantinham em Campos do Jordão, suas casas de férias. Associou-se ao professor Gad Aguiar que já mantinha na Av. Victor Godinho, número 371, a Buate denominada “Madrugada Lanches”. A Buate idealizada pelo professor Gad e pelo Doca, recebeu o nome de “Buate Mau-Mau...zinho”. Essa Buate era um estabelecimento novo. Não era especificamente uma filial da tradicional, famosa e badalada “Buate Mau-Mau” de São Paulo que, durante as décadas de 1950 a 1970 fez muito e estrondoso sucesso na cidade de São Paulo. O Esdras Vassalo, o conhecido Doca, na realidade, era irmão do famoso e conhecido Luiz Vassalo, um dos proprietários da “Buate Mau-Mau” de São Paulo. Portanto, o Doca já tinha grande experiência no ramo e conhecia muitos dos freqüentadores de São Paulo que passaram, durante os períodos de férias ou estada em Campos do Jordão, freqüentar a também badalada “Buate Mau-Mau...zinho” que logrou muito sucesso durante o tempo em que aqui esteve estabelecida.

Eu freqüentei muito a “Buate Mau-Mau...zinho”, especialmente após o ano de 1972, depois que deixei a Secretaria da Recreação (antigo cargo de Diretor Social) do Campos do Jordão Tênis Clube de Turismo e fui, por alguns meses, exercer a Presidência do saudoso Abernéssia Futebol Clube - AFC, até que fosse efetuada uma eleição para eleger a sua nova Diretoria que, na realidade, aconteceu no início do ano de 1973.

Em algumas oportunidades até ajudei os amigos professor Gad e Doca com o som mecânico da Buate. Naquela época o som era feito através de gravadores importados utilizando aquelas fitas de rolo enormes. Era um som mecânico de excelente qualidade. Eram utilizadas fitas com músicas da época e que estavam nas paradas de sucesso internacional e nacional. As músicas das fitas utilizadas eram espetaculares, normalmente trazidas pelo Doca da “Buate Mau-Mau” de São Paulo. Os freqüentadores, na grande maioria, da classe alta de São Paulo, especialmente durante a temporada de férias mais concorrida, durante o mês de julho, mesmo com frio abaixo de zero, dançavam animadamente, durante as semanas, das 23 horas até as quatro horas da madrugada. Normalmente, por volta da meia noite e meia, quase sempre, havia necessidade de fechar a portaria e não deixar entrar mais ninguém, a Buate estava totalmente lotada.

Nesses meses de férias o Doca trazia do Mau-Mau de São Paulo vários empregados que entravam em férias, para trabalhar no Mau-Mau...zinho de Campos do Jordão. Lembro-me muito bem do Genésio que era um dos excelentes “bar-mens”, especialista em preparar bebidas e “drinks” espetaculares . Para mim ele preparava quase sempre, um maravilhoso coquetel de frutas que era divino. Até pouco tempo eu sabia a receita. Infelizmente, não tomei o cuidado de anotá-la e hoje não me lembro mais. Um grande reforço que o Doca trazia de são Paulo era o grande Souza. Realmente grande, um homem forte de mais de um metro e noventa de altura, com um físico de causar inveja e até medo. O Souza era a pessoa que ficava na Portaria e ocupava o cargo denominado “Leão de Chácara”. A grande maioria dos freqüentadores do Mau-Mau...zinho já conheciam o Souza da Buate de São Paulo e tinham por ele grande amizade e o mais profundo respeito. Coitado daquele que criava algum problema dentro da Buate. O Souza era chamado, entrava e pegava a pessoa praticamente no colo e colocava para fora da Buate. Também aqueles que pela vivência e conhecimento do Souza, já sabia que não deveriam entrar ou que já tinham dado algum trabalho anteriormente, não paravam muito tempo nas proximidades da Portaria.

De tanto freqüentar o Mau-Mau...zinho eu já conhecia quase todos freqüentadores. Muitos eu já conhecia do tempo em que estive na Diretoria do Tênis Clube, por mais de seis anos consecutivos. Eram filhos de nossos associados que freqüentavam a Buate do Clube até por volta das 23 horas e depois iam terminar a noite no Mau-Mau...zinho.

Uma coisa é válido registrar. Naquela época, os freqüentadores, a grande maioria jovens, moços bem apessoados e moças lindas, muito bem vestidos com aqueles casacos especiais para o frio de chamar a atenção, bebiam bastante, normalmente whisky importado ou outras bebidas diversas. Mas, em momento algum pudemos observar o consumo de drogas. Alguns poucos rapazes, às vezes, saiam da Buate e iam para a Rua fumar algum cigarrinho que, pelo cheiro da fumaça, dava para ver que não era de fumo comum.

As Buates “Madrugada Lanches” e Mau-Mau...zinho”, estiveram instaladas no prédio da Av. Victor Godinho, depois das adaptações, modificações e decorações necessárias.

Anteriormente, até início de 1960, durante muitos anos, por várias décadas, estiveram estabelecidos no prédio situado no mesmo endereço:

- Em metade do prédio, o saudoso Sr. Benedito Olimpio Miranda, foi o proprietário da tradicional “Casa B.O.Miranda”, localizada na Av. Victor Godinho, especializada em roupas, armarinhos, tecidos diversos, calçados, etc., muito prestigiada pelos moradores da Vila Capivari e adjacências, na época, dirigida e muito bem gerenciada pelo saudoso amigo Sr. Moreira.

- Na outra metade do prédio, que também fazia esquina com a Rua Ribeiro de Almeida, ao lado da “Casa B.O.Miranda”, esteve estabelecida, por vários anos, a famosa “Casa Ferraz”, de propriedade do saudoso casal Sr. Alberto Bernardino e D. Gracinda, com armazém especializado em secos e molhados - como se costumava dizer naqueles bons tempos -, responsável pelo abastecimento de gêneros alimentícios e bebidas para boa parte dos moradores de Vila Capivari e dos funcionários do nosso Horto Florestal e, também, da maioria dos turistas que vinham passar férias aqui em Campos do Jordão.

 

 

 

Históricas - Mau-Mau...zinho - Décadas 1960 e 1970


Este é um cartão especial de freqüentador do Mau-Mau...zinho de Campos do Jordão que ganhei do meu saudoso, querido professor e amigo Gad Aguiar, inclusive, escrito com sua própria letra. Esse cartão especial é guardado com muito carinho até hoje.

Um pouco da história do Mau-Mau...zinho de Campos do Jordão.

No final da década de 1960 e início da de 1970, esteve estabelecida aqui em Campos do Jordão, na Vila Capivari, na Av. Dr. Victor Godinho, número 371, a saudosa Buate “Mau-Mau... zinho”, de propriedade dos meus queridos amigos, o saudoso professor Gad Aguiar e o Esdras Vassalo, mais conhecido como Doca.

O saudoso professor Gad Aguiar, durante muitos anos, foi o professor da disciplina Educação Física do setor masculino, do saudoso Colégio E Escola Normal Estadual de Campos do Jordão - CEENE. Também, em diversas oportunidades, com grande capacidade e responsabilidade, assumiu a direção do Colégio em substituição aos titulares efetivos. Foi também, grande jogador de futebol aqui em Campos do Jordão. Defendeu as cores do Grêmio Estudantil Jordanense - GEJ, do Abernéssia Futebol Clube e de outros clubes. Foi árbitro de futebol junto à Liga Jordanense de Futebol, arbitrando partidas maravilhosas e inesquecíveis das equipes de Campos do Jordão, durante os Campeonatos aqui realizados e, também, da Seleção Jordanense de Futebol quando enfrentou equipes poderosas do Vale do Paraíba e também de São Paulo e outras localidades. O professor Gad foi também, o criador da Buate denominada “Madrugada Lanches”, instalada no prédio do antigo e saudoso “Café Terraço dos Lagos”, localizada na Vila Natal, proximidades do antigo Hotel dos Lagos que nunca chegou a ser instalado e inaugurado. O prédio do antigo Hotel dos Lagos, durante algum tempo, também foi administrado pelo Iate Clube de Campos do Jordão que, também dirigia o antigo “Café Terraço dos Lagos”. Posteriormente, o prédio do antigo Hotel dos Lagos foi vendido e, atualmente, no mesmo local, depois do prédio totalmente concluído e remodelado, acha-se instalado o maravilhoso e já tradicional “Orotour Garden Hotel”. A Buate do professor Gad foi instalada onde, por alguns anos, esteve sediado o “Iate Clube de Campos do Jordão”, no prédio do saudoso “Café Terraço dos Lagos”. Durante muito tempo após, esse prédio foi demolido. Alguns anos depois, no mesmo local, foi construído um novo prédio que atualmente funciona com o mesmo nome de “Café Terraço dos Lagos”. A Buate “Madrugada Lanches”, posteriormente, mudou de endereço e instalou-se na Vila Capivari, na Av. Victor Godinho, mesmo local do endereço inicialmente mencionado.

O Esdras Vassalo, o conhecido Doca, veio para Campos do Jordão para criar uma Buate que pudesse atender não só a população de Campos do Jordão, mas especialmente, os turistas e filhos de turistas ou de pessoas residentes em São Paulo que mantinham em Campos do Jordão, suas casas de férias. Associou-se ao professor Gad Aguiar que já mantinha na Av. Victor Godinho, número 371, a Buate denominada “Madrugada Lanches”. A Buate idealizada pelo professor Gad e pelo Doca, recebeu o nome de “Buate Mau-Mau...zinho”. Essa Buate era um estabelecimento novo. Não era especificamente uma filial da tradicional, famosa e badalada “Buate Mau-Mau” de São Paulo que, durante as décadas de 1950 a 1970 fez muito e estrondoso sucesso na cidade de São Paulo. O Esdras Vassalo, o conhecido Doca, na realidade, era irmão do famoso e conhecido Luiz Vassalo, um dos proprietários da “Buate Mau-Mau” de São Paulo. Portanto, o Doca já tinha grande experiência no ramo e conhecia muitos dos freqüentadores de São Paulo que passaram, durante os períodos de férias ou estada em Campos do Jordão, freqüentar a também badalada “Buate Mau-Mau...zinho” que logrou muito sucesso durante o tempo em que aqui esteve estabelecida.

Eu freqüentei muito a “Buate Mau-Mau...zinho”, especialmente após o ano de 1972, depois que deixei a Secretaria da Recreação (antigo cargo de Diretor Social) do Campos do Jordão Tênis Clube de Turismo e fui, por alguns meses, exercer a Presidência do saudoso Abernéssia Futebol Clube - AFC, até que fosse efetuada uma eleição para eleger a sua nova Diretoria que, na realidade, aconteceu no início do ano de 1973.

Em algumas oportunidades até ajudei os amigos professor Gad e Doca com o som mecânico da Buate. Naquela época o som era feito através de gravadores importados utilizando aquelas fitas de rolo enormes. Era um som mecânico de excelente qualidade. Eram utilizadas fitas com músicas da época e que estavam nas paradas de sucesso internacional e nacional. As músicas das fitas utilizadas eram espetaculares, normalmente trazidas pelo Doca da “Buate Mau-Mau” de São Paulo. Os freqüentadores, na grande maioria, da classe alta de São Paulo, especialmente durante a temporada de férias mais concorrida, durante o mês de julho, mesmo com frio abaixo de zero, dançavam animadamente, durante as semanas, das 23 horas até as quatro horas da madrugada. Normalmente, por volta da meia noite e meia, quase sempre, havia necessidade de fechar a portaria e não deixar entrar mais ninguém, a Buate estava totalmente lotada.

Nesses meses de férias o Doca trazia do Mau-Mau de São Paulo vários empregados que entravam em férias, para trabalhar no Mau-Mau...zinho de Campos do Jordão. Lembro-me muito bem do Genésio que era um dos excelentes “bar-mens”, especialista em preparar bebidas e “drinks” espetaculares . Para mim ele preparava quase sempre, um maravilhoso coquetel de frutas que era divino. Até pouco tempo eu sabia a receita. Infelizmente, não tomei o cuidado de anotá-la e hoje não me lembro mais. Um grande reforço que o Doca trazia de são Paulo era o grande Souza. Realmente grande, um homem forte de mais de um metro e noventa de altura, com um físico de causar inveja e até medo. O Souza era a pessoa que ficava na Portaria e ocupava o cargo denominado “Leão de Chácara”. A grande maioria dos freqüentadores do Mau-Mau...zinho já conheciam o Souza da Buate de São Paulo e tinham por ele grande amizade e o mais profundo respeito. Coitado daquele que criava algum problema dentro da Buate. O Souza era chamado, entrava e pegava a pessoa praticamente no colo e colocava para fora da Buate. Também aqueles que pela vivência e conhecimento do Souza, já sabia que não deveriam entrar ou que já tinham dado algum trabalho anteriormente, não paravam muito tempo nas proximidades da Portaria.

De tanto freqüentar o Mau-Mau...zinho eu já conhecia quase todos freqüentadores. Muitos eu já conhecia do tempo em que estive na Diretoria do Tênis Clube, por mais de seis anos consecutivos. Eram filhos de nossos associados que freqüentavam a Buate do Clube até por volta das 23 horas e depois iam terminar a noite no Mau-Mau...zinho.

Uma coisa é válido registrar. Naquela época, os freqüentadores, a grande maioria jovens, moços bem apessoados e moças lindas, muito bem vestidos com aqueles casacos especiais para o frio de chamar a atenção, bebiam bastante, normalmente whisky importado ou outras bebidas diversas. Mas, em momento algum pudemos observar o consumo de drogas. Alguns poucos rapazes, às vezes, saiam da Buate e iam para a Rua fumar algum cigarrinho que, pelo cheiro da fumaça, dava para ver que não era de fumo comum.

As Buates “Madrugada Lanches” e Mau-Mau...zinho”, estiveram instaladas no prédio da Av. Victor Godinho, depois das adaptações, modificações e decorações necessárias.

Anteriormente, até início de 1960, durante muitos anos, por várias décadas, estiveram estabelecidos no prédio situado no mesmo endereço:

- Em metade do prédio, o saudoso Sr. Benedito Olimpio Miranda, foi o proprietário da tradicional “Casa B.O.Miranda”, localizada na Av. Victor Godinho, especializada em roupas, armarinhos, tecidos diversos, calçados, etc., muito prestigiada pelos moradores da Vila Capivari e adjacências, na época, dirigida e muito bem gerenciada pelo saudoso amigo Sr. Moreira.

- Na outra metade do prédio, que também fazia esquina com a Rua Ribeiro de Almeida, ao lado da “Casa B.O.Miranda”, esteve estabelecida, por vários anos, a famosa “Casa Ferraz”, de propriedade do saudoso casal Sr. Alberto Bernardino e D. Gracinda, com armazém especializado em secos e molhados - como se costumava dizer naqueles bons tempos -, responsável pelo abastecimento de gêneros alimentícios e bebidas para boa parte dos moradores de Vila Capivari e dos funcionários do nosso Horto Florestal e, também, da maioria dos turistas que vinham passar férias aqui em Campos do Jordão.

 

 

 

Históricas - Água Santa - década 1960


Este é um copo especial para se tomar whisky com gelo. Esse copo eu ganhei no ano de 1962 do grande e saudoso amigo, Sr. Neme Saloum Nejar, casado com a saudosa D. Joana, pais dos saudosos amigos Neminho e Eduardo, o conhecido Dudu e, também da Janete, da Leila, da Vilma e da Martinha.

Na época e durante muitos anos o Seu Neme foi o proprietário de um grande depósito distribuidor de bebidas em geral aqui em Campos do Jordão. Esse depósito estava localizado na Vila Jaguaribe, na Rua Felício Raimundo. Também era um dos distribuidores da famosa água mineral Água Santa.

Esse copo foi feito e distribuído como propaganda da “Água Santa” de Campos do Jordão. A Água Santa é uma água mineral de Campos do Jordão de pureza absoluta, que foi comercializada na década de 1960 aqui em Campos do Jordão, em algumas cidades do Vale do Paraíba e Estado de São Paulo, inclusive na Capital e até alguns outros Estados. Na época essa água era engarrafa pelo Marcelo Duarte de Oliveira, que até ficou conhecido como Marcelo da Água Santa. A área onde essa água tem sua fonte, inclusive, outras diversas fontes, de águas minerais de altíssima qualidade, era muito conhecida como Vale da Água Santa. Posteriormente e atualmente, a região é conhecida como Parque da Água Santa, localizada numa grande área de terras que pertencia ao sogro do Marcelo, o saudoso Sr. Orivaldo Lima Cardoso que, também, foi um dos proprietários da Companhia Industrial e Comercial de Campos do Jordão, a conhecida “INCOS”. Essa área de terras e as fontes existentes, foram vendidas pelo Marcelo, na década de 1960, para a famosa Companhia - Nestlé S/A. que no local, construiu uma grande e moderna fábrica para captação e engarrafamento da famosa “Água Mineral MINALBA”, a água pura da montanha, captada na Fonte Marisa, hoje reconhecida até internacionalmente. Posteriormente, depois de muitos anos, a Nestlé vendeu essa fábrica para o Grupo Édison Queiroz, com sede em Fortaleza. Esse Grupo continua engarrafando e distribuindo para o Brasil e para o mundo, não só a famosa Água Mineral com a marca tradicional Minalba, das Fontes Marisa e Água Santa, mas também, as águas Indaiá, também das mesmas fontes.

 

 

 

Históricas - Cachaça Mazzaropi


- Esse copinho, especial para tomar uma boa cachaça ou a conhecida e tradicional pinguinha, acompanha a, também, já famosa e muito apreciada “Cachaça Mazzaropi”. Esse copinho veio juntamente com a garrafa da famosa cachaça que ganhei do meu amigo Jorge Arthur Girelli Ribeiro, um dos administradores do Hotel e Museu Mazzaropi de Taubaté e, também, do tradicional e maravilhoso “Hotel Vila Inglesa de Campos do Jordão”, pertencente ao “Grupo Mazzaropi” e que, durante algum tempo, ficou sendo chamado como “”Hotel Vila Mazzaropi”.

 

 

 

Históricas - Leite Paulista - Década 1960


Este litro de leite, muito utilizado e como era chamado antigamente, é histórico. Na realidade, até mais ou menos a década de 1990 ou mais, o leite comprado em leiterias, padarias, supermercados, mercearias e armazéns, era engarrafado em recipientes de vidro. Somente depois, esse leite vendido comercialmente, passou a ser acondicionado em embalagens cartonadas próprias, em forma de caixas, também conhecidas como embalagens “tetra Pak”, recomendadas para serem descartadas e recicladas. Alguns fabricantes e produtores de leite já chegaram a lançar recentemente, o leite embalado em garrafas de vidro especiais, até bem apresentáveis e aceitas pelos consumidores.

Esse litro de leite que aparece na foto já está comigo há mais de cinqüenta anos. Na realidade esse litro de leite está comigo desde quando trabalhei em São Paulo de julho de 1964 até novembro de 1965, portanto, há 53 anos. Num dos lados do litro, o que está sendo mostrado, estava escrito “Leite Paulista - o alimento mais saudável - da Fazenda para a sua casa - Cooperativa Central de Laticínios do Estado de São Paulo - Tel. 931161”. Essa Cooperativa foi criada há 75 anos por oito cooperativas do Vale do Paraíba, interessadas em ampliar a produtividade e investir em qualidade, com rigoroso controle da produção e testes laboratoriais. Nas laterais do litro também estava escrito: “Não precisa ferver”, “Favor lavrar o frasco” e “1 Litro”. Tinha a imagem de uma garota com um copo de leite na mão. O leire Paulista ainda continua sendo comercializado.

 

 

 

Históricas - Leite Paulista - Década 1960


- Este litro de leite, muito utilizado e como era chamado antigamente, é histórico. Na realidade, até mais ou menos a década de 1990 ou mais, o leite comprado em leiterias, padarias, supermercados, mercearias e armazéns, era engarrafado em recipientes de vidro. Somente depois, esse leite vendido comercialmente, passou a ser acondicionado em embalagens cartonadas próprias, em forma de caixas, também conhecidas como embalagens “tetra Pak”, recomendadas para serem descartadas e recicladas. Alguns fabricantes e produtores de leite já chegaram a lançar recentemente, o leite embalado em garrafas de vidro especiais, até bem apresentáveis e aceitas pelos consumidores.

Esse litro de leite que aparece na foto já está comigo há mais de cinqüenta anos. Na realidade esse litro de leite está comigo desde o ano de 1964, portanto, há 53 anos. Num dos lados do litro, o que está sendo mostrado, estava escrito “Leite Paulista - o alimento mais saudável - da Fazenda para a sua casa - Cooperativa de Laticínios do Estado de São Paulo - Tel. 931161”. Essa Cooperativa foi criada há 75 anos por oito cooperativas do Vale do Paraíba, interessadas em ampliar a produtividade e investir em qualidade, com rigoroso controle da produção e testes laboratoriais. Nas laterais do litro também estava escrito: “Não precisa ferver”, “Favor lavrar o frasco” e “1 Litro”. Deste lado, os mesmos dizeres que constavam do outro lado do litro, com a imagem de uma graciosa vaquinha holandesa. O leire Paulista ainda continua sendo comercializado.

 

 

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