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Fotografias Semanais que contam a
 história de Campos do Jordão.

de 22/07 a 28/07/2011

 

 

Arquitetura - Mercado Municipal


Esta foto mostra o prédio do Mercado Municipal, inaugurado em 16 de novembro de 1958, em sua segunda fase, mostra a cobertura total implantada na década de 1980, que permaneceu por algumas décadas, até início do ano de 2009, quando foi totalmente retirada.

O projeto do novo Mercado Municipal, infelizmente, até hoje, não se sabe a autoria. A nova cobertura central total foi introduzida, abrigando os comerciantes estabelecidos com comércio de frutas e verduras.

Essa cobertura total atendia reivindicação da população Jordanense e dos comerciantes estabelecidos no Mercado Municipal. Foi construída durante a primeira administração do Prefeito Municipal Engenheiro Fausi Paulo (20/05/1979 a 31/01/1983). Há poucos anos foi totalmente retirada. Os comerciantes estabelecidos nesse espaço foram obrigados a procurar outros locais para seus estabelecimentos. O espaço interno do Mercado Municipal, anteriormente ocupado pelos comerciantes foi, até pouco tempo, utilizado para ajardinamento.

No momento, esse espaço passa por nova e demorada reforma e, ao que tudo indica, vai receber nova cobertura, prevendo nova utilização.

Veja a história completa desse novo Mercado Municipal na foto nº 07 - semana 15.07.2011 a 21.07.2011.

OBS: Foto gentilmente cedida pelo amigo José Maria da Silva Santos, da Lanchonete Alpes.

 

 

 

Pessoas - Pessoal do Escritório Comercial


Foto do ano de 1982, mostrando parte da equipe de funcionários do MP - Moacyr Padovan - Escritório Comercial de Campos do Jordão.

Na foto, sentados, da esquerda para a direita: Wagner Sant´Anna, José Mário da Silva, o popular Zé da ponte.

Em pé, na mesma ordem: José de Assis Paulino, o Pelé, Roberto Rodrigues Dias, o Robertinho, Luiz Menino Fernandes, o Luiz Abel, Luiz Jorge Carmes, o seu Jorge, Marino Vieira de Novaes, José Abel Fernandes, atrás - Cláudio Abel, Wilson Ribeiro dos Santos, Lucia de Fátima Oliveira, não identificado, Hiromi Honda, Jesuíno Maciel de Lima (Jesun) e Geraldo Maciel de Lima.

OBS: Foto gentilmente cedida pelo amigo Eduardo Neme Nejar, o Dudu, que muito auxiliou na identificação das pessoas.

 

 

 

Históricas - Gaspar Vaz da Cunha


Esse Bandeirante, instalado na atual Praça Julio Domingues Pereira, o Sr. Julio da “A Bandeirante”, antigo Armazém de Secos e Molhados, que no passado, estava situado em frente a essa praça, no mesmo local onde hoje se encontra sediado o atual “Sergio´s Restaurante”.

Esse Bandeirante representa a figura singular do sertanista taubateano, Gaspar Vaz da Cunha, alcunhado de “O Oyaguara”. Para alguns “Ouyaguara”, para outros Jaguará ou Jaguareté que pela língua da terra é o mesmo que o cachorro do mato. Entre 1703 e 1704, esse desbravador Gaspar Vaz da Cunha, por ordem Real, aventurou-se a abrir um caminho que ia desde o Vale do Sapucaí e atravessava a Serra da Mantiqueira até Pindamonhangaba, em direção aos Rios Sapucaí e Capivari com objetivo de transportar o ouro das minas de Itajubá, nas Minas Gerais. Mais tarde esse caminho foi fechado por ordem real.

Oyaguara é o nome escolhido que identifica o Grupo de escoteiros de Campos do Jordão.

 

 

 

E.F.C.J. - Parada Hotel Toriba


Foto do início da década de 1950, mostrando o Bonde B-3, da Estrada de Ferro Campos do Jordão, parado na bucólica Estaçãozinha do Hotel Toriba, para embarque de passageiros para completar uma de suas várias viagens diárias entre Pindamonhangaba e Campos do Jordão.

Embora esses Bondes tivessem a finalidade de transportar passageiros entre Campos do Jordão e Pindamonhangaba e vice-versa, eram o único meio de transporte para as pessoas que moravam ao longo desse percurso, especialmente, os inúmeros produtores rurais que, durante várias décadas, foram responsáveis pelo abastecimento de frutas, legumes e verduras, para Campos do Jordão, Vale do Paraíba e até São Paulo.

Esse transporte, também, era utilizado pelos filhos dessas pessoas e produtores rurais que moravam ao longo do percurso, único meio de transporte para vir estudar em Campos do Jordão. Vinham cedo, no primeiro Bonde e voltavam no final da tarde, no último. Assim, os Bondes de carreira como eram chamados, também faziam importante trabalho de transporte subúrbio. Grande parte desses produtores rurais eram japoneses ou de descendência nipônica, fazendo parte da famosa e operante Colônia Renópolis, sediada na descida de serra, há alguns quilômetros dessa Estação do Hotel Toriba, já no Município de Santo Antonio do Pinhal.

OBS: Foto gentilmente cedida pelo amigo Peter Böhme.

 

 

 

Históricas - Os serradores


Nas décadas de 1920 até 1950 era comum nos deparamos com cenas semelhantes à mostrada nesta foto.

Os inúmeros pinheiros da espécie - “araucária angustifólia” ou “araucária brasiliensis”, o nosso pinheiro da Paraná, abundantes nestas terras de Campos do Jordão, eram derrubados indiscriminadamente, para produção de madeira para comércio e para a construção de inúmeras casas de moradia. Exemplo dessas casas de madeira, construídas com madeira proveniente desses pinheiros, são as lindas casinhas de madeira da Vila Ferraz, mostradas neste site na seção fotografias.

Os pinheiros derrubados eram serrados em toras de aproximadamente quatro metros de comprimento. Essas toras eram colocadas sobre armações de madeira ou toras menores, numa espécie de jiraus gigantes. Normalmente, dois serradores eram necessários para o desdobramento dessas toras. Com auxilio de uma grande serra, um dos serradores, ficava na parte de cima da armação de madeira e sobre a tora, o outro ficava em baixo. Um puxava a serra e o outro empurrava e assim iam desdobrando a tora. No início da serragem retiravam as tábuas tipo costaneiras, obtida da extremidade exterior do tronco, não tão perfeitas. Essas costaneiras foram muito utilizadas para a construção de muitas e lindas casas rústicas construídas em Campos do Jordão, especialmente, no bairro do Jardim do Embaixador. Na seqüência da serragem da tora podiam optar pela retirada de tábuas, vigas, caibros e até ripas. Dependendo da grossura da tora podiam retirar até belos pranchões utilizados para construção de mesas e bancos especiais.

Felizmente, nos dias atuais, raramente nos deparamos com situação semelhante. Hoje, quando isso acontece, é devido à queda natural de algum pinheiro ou derrubada de alguns poucos exemplares derrubados por estrita necessidade comprovada e aprovada pelos órgãos fiscalizadores competentes.

 

 

 

Esportes - Dínamo Campeão


Na década de 1960, integrantes do saudoso D.E.C. - Dínamo Esporte Clube, que se destacou no esporte de Salão de Campos do Jordão, durante as décadas de 1950 e 1960, comemoram na quadra de cimento existente no mesmo local onde hoje está sediado o Ginásio Esportivo de Campos do Jordão “Armando Ladeira”, a conquista de mais um título de campeão na modalidade futebol de salão.

Essa agremiação foi criada, dirigida e totalmente patrocinada pelo esportista Alexandre Aboud, um apaixonado pelo esporte em geral, na década de 1960.

Na foto, da esquerda para a direita, agachados: Luiz Bertoni, o Gambá, José Neves de Miranda, Eduardo Neme Nejar, o Dudu, Nelson Ladeira, Condelac Andrade, o Condinho, Eurípedes de Oliveira, o Balote, e Jamil Pedro Farah Zaiter.

Em pé, na mesma ordem: Aulus Plautus Barbosa de Souza, Anor Minamisako, Fuad Debuxe, Neme Saloun Nejar Filho, o Neminho, Aristides Miravetti de Souza, o Tidinho, Clóvis Nogueira Alves, o Regaçado, Hermes de Figueiredo, José Marcos Martins, o Marcão, Efraim Diniz, Homero Godliauskas Zens, Vito Fernandes Gonçalves, o Vitinho da Padaria Santa Clara, Alexandre Aboud, Dalton Godliauskas Zen, Paulo Toledo, Aloísio Barbosa de Souza e Mário Alves Gomes.

 

 

 

Festividades - Festas do Pinhão e da Cidade


Na década de 1950 e início de 1960, anualmente, como parte dos festejos comemorativos de 29 de abril, “Dia da Cidade”, era organizado pelo D.M.TUR - Departamento Municipal de Turismo, sob comando do dinâmico Joaquim Corrêa Cintra, maravilhoso concurso para a eleição da Rainha e das Princesas da Cidade. No dia da cidade, era feita a coroação da Rainha e das Princesas que, normalmente desfilavam pelas ruas centrais de Vila Abernéssia em lindos carros alegóricos, finamente decorados, muitas vezes, com decorações elaboradas pelos saudosos, Joaquim Corrêa Cintra, Carlos Barreto, Expedito Camargo Freire e outros artistas jordanenses.

As festividades eram encerradas com grandes bailes realizados na sede social do Abernéssia Futebol Clube, abrilhantados por excelentes Orquestras que fizeram muito sucesso no Vale do Paraíba e no Estado de São Paulo A Foto mostra a Rainha da Cidade e as Princesas do ano de 1959.

Também, eram importantes, as Festas do Pinhão de Campos do Jordão, uma das mais tradicionais da Cidade, desde sua criação no ano de 1961, atraindo turistas e jordanenses que todo ano apreciavam exposições agropecuárias, shows, bailes de gala e desfiles.

Esta Festa foi idealizada pelo Dr. Fausto Bueno de Arruda Camargo e iniciada no ano de 1961, na gestão do Dr. José Ariosto Barbosa de Souza, quando Presidente do Lions Clube de Campos do Jordão. A Festa do Pinhão, durante quase toda sua existência, desde o ano de 1961 até o ano de 2004, foi organizada e incentivada pelo Lions Clube de Campos do Jordão. A partir de então, passou a ser organizada pela Secretaria de Cultura da Prefeitura Municipal.

Essas duas festas, da Cidade e do Pinhão, aconteciam na mesma época, sempre no mês de abril em que se comemora, no dia 29, o aniversário da Cidade.

Nesta foto, do ano de 1962, da esquerda para a direita: O Prefeito Municipal de Campos do Jordão Dr. José Antonio Padovan, em sua primeira administração (31/01/1959 a 31/12/1962), a linda jovem Aparecida Célia Bustamante, Princesa da Festa do Pinhão, a linda Silvia Maria Dolores de Carvalho, Rainha da Cidade, a linda Maria Gillei da Silva Moreira Rainha da Festa do Pinhão; a linda Rainha da Festa do Pinhão de 1961, Idilla Helena da Penha Medeiros, não identificada; e o locutor José Dias Chaves, da Rádio Emissora de Campos do Jordão, ZYL-6, a mais alta do Brasil.

OBS: Foto gentilmente cedida pelo amigo Antonio Marmo de Oliveira Nascimento.

 

 

 

Festividades - Festas do Pinhão e da Cidade


Na década de 1950 e início de 1960, anualmente, como parte dos festejos comemorativos de 29 de abril, “Dia da Cidade”, era organizado pelo D.M.TUR - Departamento Municipal de Turismo, sob comando do dinâmico Joaquim Corrêa Cintra, maravilhoso concurso para a eleição da Rainha e das Princesas da Cidade. No dia da cidade, era feita a coroação da Rainha e das Princesas que, normalmente desfilavam pelas ruas centrais de Vila Abernéssia em lindos carros alegóricos, finamente decorados, muitas vezes, com decorações elaboradas pelos saudosos, Joaquim Corrêa Cintra, Carlos Barreto, Expedito Camargo Freire e outros artistas jordanenses.

Também, eram importantes, as Festas do Pinhão de Campos do Jordão, uma das mais tradicionais da Cidade, desde sua criação no ano de 1961, atraindo turistas e jordanenses que todo ano apreciavam exposições agropecuárias, shows, bailes de gala e desfiles.

Esta Festa foi idealizada pelo Dr. Fausto Bueno de Arruda Camargo e iniciada no ano de 1961, na gestão do Dr. José Ariosto Barbosa de Souza, quando Presidente do Lions Clube de Campos do Jordão. A Festa do Pinhão, durante quase toda sua existência, desde o ano de 1961 até o ano de 2004, foi organizada e incentivada pelo Lions Clube de Campos do Jordão. A partir de então, passou a ser organizada pela Secretaria de Cultura da Prefeitura Municipal.

As festividades eram encerradas com grandes bailes realizados na sede social do Abernéssia Futebol Clube, abrilhantados por excelentes Orquestras que fizeram muito sucesso no Vale do Paraíba e no Estado de São Paulo. Essas duas festas, da Cidade e do Pinhão, aconteciam na mesma época, sempre no mês de abril em que se comemora, no dia 29, o aniversário da Cidade.

Nesta foto, do ano de 1962, da esquerda para a direita: a linda jovem Aparecida Célia Bustamante, Princesa da Festa do Pinhão, a linda Silvia Maria Dolores de Carvalho, Rainha da Cidade, a linda Maria Gillei da Silva Moreira Rainha da Festa do Pinhão; a linda Rainha da Festa do Pinhão de 1961, Idilla Helena da Penha Medeiros.

OBS: Foto gentilmente cedida pelo amigo Antonio Marmo de Oliveira Nascimento.

 

 

 

Hotéis - O saudoso Grande Hotel


O maravilhoso, famoso e saudoso Grande Hotel de antigamente, de muitas histórias inesquecíveis e gratificantes, orgulho da classe hoteleira de Campos do Jordão, construído no Governo do Dr. Adhemar Pereira de Barros, enquanto Governador do Estado de São Paulo, inaugurado no ano de 1945. Foi um dos grandes marcos do desenvolvimento turístico de Campos do Jordão, até o ano de 1978.

À esquerda do prédio o grande salão que, durante muitos anos, foi utilizado pela saudosa e famosa Boate Grande Hotel. Nas décadas de 1950 até 1970, esse majestoso Salão de Bailes foi utilizado para a realização de Grandes Bailes, abrilhantados por Orquestras famosas até internacionalmente. Nesse salão foram realizados shows musicais apresentando cantores internacionais, dentre eles Domenico Modugno, Cris Montez. A famosa Orquestra Cassino de Sevilha, Biriba Boys e muitas outras, se apresentaram nesse salão por inúmeras vezes.

Também, no auge de suas carreiras artísticas, se apresentaram nesse Salão, dentre outros, o grande Chico Anísio, Sergio Reis .

Também foi palco de inúmeros Bailes de Formatura do nosso Colégio Estadual de Campos do Jordão, das Festas Nacionais da Maçã e de muitos Carnavais inesquecíveis.

Normalmente, durante os meses de julho, mantinha durante todo mês, no período da noite, orquestras maravilhosas abrilhantando a famosa, inesquecível e histórica “Boate Grande Hotel”. Atualmente, totalmente remodelado, com o nome de Grande Hotel SENAC de Campos do Jordão é um dos mais bem equipados e suntuosos da Cidade, pertencente ao Serviço Nacional do Comércio.

 

 

 

Hotéis - O saudoso Grande Hotel


Detalhe da entrada do maravilhoso, famoso e saudoso Grande Hotel de antigamente, de muitas histórias inesquecíveis e gratificantes, orgulho da classe hoteleira de Campos do Jordão, construído no Governo do Dr. Adhemar Pereira de Barros, enquanto Governador do Estado de São Paulo, inaugurado no ano de 1945. Foi um dos grandes marcos do desenvolvimento turístico de Campos do Jordão, até o ano de 1978.

Na foto, mostrando um lindo carro da época, acredito, início da década de 1950, à esquerda, o amigo Otávio Lopes de Pina, na época funcionário do Grande Hotel, o saudoso Felício Raymundo Neto, O Felicinho Gerente do Grande Hotel e uma moça não identificada. Em cima do automóvel o amigo Miguel Lopes de Pina, irmão do Otávio que, posteriormente, durante o período 01/01/1963 a 31/12/1966, foi Prefeito Municipal de Campos do Jordão.

OBS: Foto gentilmente cedida pelos amigos José Luiz Esteves e Maria Martha Grabner Raymundo.

 

 

 

Históricas - Tênis Clube ano de 1938


A segunda e linda sede do Campos do Jordão Tênis Clube, no ano de 1938. Uma construção simples, coberta de sapé, situada no mesmo local da sede atual, revestida de costaneiras de pinheiros, araucária angustifolia (Tábua obtida da extremidade exterior do tronco do pinheiro, e que não é tão perfeita quanto as outras serradas da parte intermediária dele). A foto mostra também, o lindo e gostoso parque de diversões do Clube, repleto de crianças brincando alegre e tranquilamente.

 

 

 

Personalidades - Nosso Rio Capivari e as trutas


Foto solicitada a Hugo de Barros Filho, o conhecido Bacalhau, amigo de longa data, desde os gloriosos tempos do Tênis Clube quando esteve, por algumas décadas, sob comando do saudoso e dinâmico Presidente Plínio Freire de Sá Campelo, nos idos da década de 1960 em diante.

A foto mostra seu pai, o saudoso Sr. Hugo de Barros, eterno apaixonado por Campos do Jordão, assíduo freqüentador destas terras da Mantiqueira, desde época longínqua, juntamente com sua esposa, a simpática, bonita e gentil Dona Carmita e demais familiares. Ficavam na casa de suas propriedades, situada na Av. Dr. Victor Godinho, em Vila Capivari, onde, atualmente, está sediada a Pousada do Conde.

Uma simples foto, mostrando um homem segurando um belo exemplar de truta arco-íris pode levar a que tipos de reflexão? Vejamos o que ela pode nos trazer de informações.

Inicialmente, no dia 17 de julho de 2011, por volta das 11 horas da manhã, assistimos cerimônia organizada pelo Instituto Pinho Bravo e Amigos do Ribeirão Capivari. Essa iniciativa foi apoiada por diversos parceiros importantes. Foi realizada na “Praça dos Pinhos Bravos”, proximidades do Parque Hotel, em Vila Capivari, solenidade comemorativa ao início do renascimento do principal rio que atravessa a cidade de Campos do Jordão, o sofrido Rio Capivari. Simbolicamente, foi procedida a soltura nas águas do rio, infelizmente, altamente poluídas, de peixes-folhas criados por crianças de nossa comunidade. Essa cerimônia contou com a presença do Governador do Estado de São Paulo, da Prefeita Municipal, da Diretora-Presidente da Sabesp, do Secretário de Saneamento de Recursos Hídricos e de grande número de pessoas.

Nesse mesmo dia, 17 de julho de 2011, por volta do meio dia, após longa e batalhadora espera, depois de muito empenho de diversas entidades e autoridades municipais, superando inúmeros obstáculos enfrentados nessa árdua caminhada, pudemos presenciar, solenidade especial realizada na Praça de São Benedito em Vila Capivari. Contando com grande aglomeração de Jordanenses e turistas, tivemos oportunidade de assistir, o Excelentíssimo Senhor Governador do Estado de São Paulo, Dr. Geraldo José Rodrigues Alckmin Filho, acompanhado de diversas autoridades governamentais e da Prefeita Municipal de Campos do Jordão Dra. Ana Cristina Machado César, assinar termo específico, autorizando destinação de verba necessária, para a construção e implantação do tão sonhado “Sistema de Esgotamento Sanitário de Campos do Jordão”.

Bem, o que isso tem a ver com a simples foto acima que mostra o Sr. Hugo de Barros segurando uma truta?

Em meu modesto entendimento, muita coisa importante.

É sabido, de longa data, que, infelizmente, o principal Rio que atravessa nossa cidade, o Rio Capivari, desde sua principal nascente situada próxima ao Bairro Santa Cruz e, ao longo do seu percurso, todos afluentes que contribuem para a sua formação, vêm sofrendo, a cada instante, paulatinamente, altos índices de poluição, das mais variadas espécies, principalmente, através da depositação de esgotos sanitários em suas águas. Isso é resultado da falta de sistema de captação de esgotos sanitários para toda cidade.

Desde tempos remotos até hoje, a grande maioria das edificações que foram surgindo ao longo do Rio Capivari e seus afluentes, infelizmente, direcionaram seus esgotos sanitários para suas águas. Isso tornou essas águas, altamente poluídas. Hoje, esse rio e os afluentes, são rios mortos. Em suas águas é impossível o desenvolvimento ideal e satisfatório de várias espécies de vida aquática, especialmente peixes de qualquer espécie.

O Rio Capivari e seus afluentes, mesmo contando, desde muito tempo, com índices de poluição, nas décadas de 1950 e 1980, sem dúvida, eram, sensivelmente, muito inferiores aos atuais. Diziam algumas pessoas mais ligadas a esses aspectos técnicos que, essa poluição inicial, estaria desaparecendo, sendo dissolvida ao longo da caminhada das águas dos rios, através das corredeiras, quedas d´água e cachoeiras naturais.

Assim, acreditando na hipótese acima mencionada, até comprovada em grande parte, pela resposta dada pelas próprias águas dos rios, nas décadas também referidas, a partir da região denominada Lagoinha, foi possível a criação satisfatória de trutas ao longo do seu percurso. Inicialmente, através do programa denominado “peixamento dos rios Jordanenses”, através parceria entre a Prefeitura Municipal de Campos do Jordão e Posto de Salmonicultura, atual Estação Experimental de Salmonicultura “Ascânio de Faria”, vinculada à Agência Paulista de Tecnologia dos Agro negócios da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, situada no Horto Florestal, foi procedida soltura de grande quantidade de alevinos de trutas nas águas de nossos rios que, na realidade, foi revestida de grande sucesso. Durante esse trabalho foi importante a ajuda e participação dos pesquisadores do Instituto de Pesca de São Paulo e do técnico agrícola Kiyoshi Koike.

Com isso era possível, através do cumprimento de regras estabelecidas pelos setores competentes, a pesca, com varas, ao longo de vários trechos de nossos rios.

Voltando ao querido e saudoso amigo Sr. Hugo de Barros. Nessas décadas de 1950 e 1970, diversas pessoas aficionadas à prática da pesca esportiva e não predatória, residentes em Campos do Jordão ou até vindas de outras cidades, se posicionavam com suas varas de pesca ao longo do curso do rio Capivari, após a região da Lagoinha até limites com nosso Horto Florestal, tentando fisgar alguns exemplares da valente e arisca truta, já praticamente selvagem. Seu Hugo de Barros estava dentre esses apaixonados pela pesca esportiva. Sempre que vinha para Campos do Jordão, dedicava boa parte do seu tempo para a prática desse passatempo calmo e descontraído, procurando aquela higiene mental buscada pelos aficionados dessa modalidade esportiva. Muitas vezes, esteve acompanhado do companheiro de pesca, Benedito Luiz Salvador, residente em Campos do Jordão.

Tive oportunidade de vê-los algumas vezes, ao longo do trecho acima referido, enquanto tentavam fisgar alguma truta e, também, orgulhosos, mostrando alguns exuberantes exemplares por eles fisgados, alguns, chegando pesar próximo de um quilo e meio.

Em determinada ocasião Seu Hugo, pelos contatos que tínhamos com certa freqüência no Tênis Clube, me presenteou com um belo exemplar de truta por ele fisgada. Praticamente, foi primeira truta que tive oportunidade de degustar. Aliás, de carne com textura inconfundível e sabor maravilhoso. É importante ressaltar que a truta, praticamente selvagem, criada livremente nas águas geladas dos rios, alimentando-se de insetos, pequenas plantas aquáticas e musgos têm sabor completamente diferente da truta criada em cativeiro. A diferença da sua carne é praticamente a mesma que podemos constatar entre a carne do frango criado pastando no terreiro, comendo milho e o frango criado em granjas, comendo ração.

Vejam, portanto, a grande e fundamental importância e necessidade da pureza e limpidez das águas de nossos rios. A limpidez das águas dos rios propicia o desenvolvimento e manutenção da criação de diversas espécies de animais aquáticos, especialmente os peixes.

Aliás, essa luta pela despoluição de rios e lagos é enfrentada por diversas e importantes cidades brasileiras, inclusive com a Grande São Paulo, na tentativa de despoluição do seu importante Rio Tietê. Também, é constante em todo mundo, como na França e Inglaterra e outros países importantes, que enfrentam essa árdua batalha para salvar seus principais rios que atravessam cidades de renome internacional.

Com tudo isto só nos resta a esperança de que a implantação do sistema de tratamento de esgotos de Campos do Jordão seja concluída o mais rápido possível. Só assim, no futuro, de acordo com estes registros da nossa história, que nos enchem de esperança, tenhamos a oportunidade de voltar ver nossos rios praticamente despoluídos. Esperamos que o nosso Rio Capivari volte a ser piscoso, com grande quantidade de trutas, possibilitando a prática da boa e tranqüilizante pesca esportiva, relembrando os bons e salutares momentos vividos pelo Seu Hugo de Barros e muitos outros que tiveram a feliz oportunidade de, no passado, desfrutar desses importantes momentos de suas vidas, registrados em nossa história.

Concluindo: Vejam, portanto, a que reflexões levam uma simples foto, mostrando um homem segurando um exemplar de truta arco-íris.

Conheça mais sobre Hugo de Barros

 

 

 

Escolas - Professores do CEENE


Professores no início da década de 1960, reunidos em solenidade especial, realizada no Salão Nobre do C.E.E.N.E. - Colégio e Escola Normal Estadual de Campos do Jordão, com certeza, em uma das tradicionais festas de formatura dos alunos dos cursos ginasial, científico e normal.

Na foto, da esquerda para a direita: O Sr. Antonio Reis, Gerente da Agência de Correios e Telégrafos de Campos do Jordão, a Professora de Francês Dona Clara Perret, a Professora de Português Lucila Rocha Pelegatti, a Professora de Inglês Anna Maria de Toledo Barbosa, a Professora de Matemática Maria José Ávila, a Professora Zezé, a Professora de Ciências Vanda Kara José Pinheiro e o Professor Expedido Camargo Freire, Professor de Desenho, o maior mestre da pintura Jordanense de todos os tempos que, magistralmente, eternizou lindas paisagens de Campos do Jordão.

 

 

 

Esportes - Entrega de títulos de Campeões do Futebol


No início da década de 1960, na Sede Social do A.F.C. - Abernéssia Futebol Clube, aconteceu a entrega da premiação aos campeões do futebol Jordanense. Na foto, o Sr. Romeu Negreiros Mezzacappa, o maior desportista que já passou por Campos do Jordão, sempre muito interessado na divulgação e valorização dos esportes em geral, por diversos anos, enquanto esteve em Campos do Jordão, o comandante da atualmente extinta e saudosa C.M.E. - Comissão Municipal de Esportes que engrandeceu e divulgou o esporte da nossa Cidade entrega ao Aristides Inácio de Souza, valoroso incentivador e dirigente da A.A. J. - Associação Atlética Jaguaribe o troféu conquistado pelo clube.

Observando o ato, da esquerda para a direita Luiz Pereira Moysés, o conhecido Tubarão, e o Sr. José Walter Degli Esposti representando o C.J.F.C - Campos do Jordão Futebol Clube e o Sr. Joaquim Galvão de França, representando a E.C.P. - Esporte Clube Palmeiras da Vila Britânia, o saudoso Palmeirinhas.

 

 

 

Esportes - Equipe de pedestrianismo


Equipe de Pedestrianismo de Campos do Jordão, + - década de 1950. Esta foto foi tirada em frente ao local onde esteve estabelecido, por muitos anos, o Cinema Jandyra, posteriormente o prédio onde esteve estabelecida a Caixa Econômica Federal até 1998, atualmente, onde está sediada a Papelaria Aquarela, proximidades da Estação de Vila Abernéssia, da Estrada de Ferro Campos do Jordão e Casas Bahia, antiga sede do Banco Mercantil de São Paulo.

Na foto, dentre outros, da esquerda para a direita: Joaquim Corrêa Cintra, Henry Jean Jacques Perroy, Antônio Augusto Conceição, Saturnino de Brito, Aristarco de Assis, Victor Adão, Aniano Gonçalves Abrantes, Armando Ladeira, José Bernardino e os atletas:

Em pé: Plínio Mariano, Biscoito, Emídio Santos, Nelson Alves, o Friage, Mário Mastrandréa.

Agachados segunda fileira: Sérgio Abitante, Nelson Pereira da Silva, o Nelsinho Português, Brasileiro e Olívio Pereira da Silva.

Agachados na fileira da frente: Leonildo Medeiros, Bertinho, Paulo Antenor de Souza, o Paulo Viola, Orlando Abitante, o Frangaia.

 

 

 

Esportes - Equipe de pedestrianismo


Equipe de Pedestrianismo de Campos do Jordão, final da década de 1940. Esta foto foi tirada em frente ao local onde esteve estabelecido, por muitos anos, o Cinema Jandyra, posteriormente o prédio onde esteve estabelecida a Caixa Econômica Federal até 1998, atualmente, onde está sediada a Papelaria Aquarela, proximidades da Estação de Vila Abernéssia, da Estrada de Ferro Campos do Jordão e Casas Bahia, antiga sede do Banco Mercantil de São Paulo.

Na foto, dentre outros, da esquerda para a direita: Nelson Pereira da Silva, o Nelsinho Português, dos Correios e Telégrafos, Renato de Almeida Guimarães, Comentarista Esportivo da Rádio Emissora de Campos do Jordão - ZYL-6, a mais alta do Brasil, Professor Theodoro Corrêa Cintra, Vereador Joaquim Corrêa Cintra, Sr. Benedito Vaz Dias, o conhecido Vazinho; Sr. Antonio Reis, Gerente dos Correios e Telégrafos, Professor Raul Pedroso de Moraes e muitos outros, infelizmente, não identificados.

Agachados, na primeira fileira: José Barsaline, Orlando Abitante, falecido neste mês e julho de 2011 e o saudoso esportista Emydio José Ferreira dos Santos, que trouxe muitas glórias para o esporte, especialmente na área do atletismo. Emydio veio para Campos do Jordão na década de 1940, como muitos, doente, em busca da cura. Foi o responsável pelo nascimento das primeiras manifestações de atletismo em Campos do Jordão. Em agosto de 1949, sob seu comando, os atletas jordanenses participaram de inúmeras provas de atletismo, em São Paulo, contra o Clube Recreativo da Penha. Nessa oportunidade, Emydio conquistou os seguintes prêmios: 3º lugar em corrida de 75 metros rasos; 3º lugar em 300 metros rasos; 2º lugar em 600 metros rasos; 1º lugar em 83 metros com barreiras. Emydio dos Santos, durante muito tempo, trabalhou como motorista da perua utilizada para transporte de hóspedes, dirigentes e funcionários do saudoso Hotel Rancho Alegre.

 

 

 

Escolas - Prédio do Colégio Estadual


Prédio do saudoso Colégio e Escola Normal Estadual - CEENE de Campos do Jordão, no ano de 1954. Esse prédio municipal foi inaugurado solenemente no dia 21 de Julho de 1.950, localizado na Rua Altino Arantes, 172 em Vila Abernéssia. Nesta data, foi instalado o Ginásio Estadual de Campos do Jordão.

Nesse Colégio passaram professores e diretores inesquecíveis, de grande, invejável saber e cultura, saudosamente relembrados por seus inúmeros méritos, valorizados por todos aqueles alunos que tiveram a feliz oportunidade de tê-los com Mestres e de estudar nesse magnífico e inesquecível Colégio.

No local, atualmente está sediada a Escola Dr. Tancredo de Almeida Neves.

 

 

Veja fotografias publicadas em outras semanas clicando aqui.

 

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