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Fotografias Semanais que contam a
 história de Campos do Jordão.

de 15/03 a 21/03/2013

 

 

Históricas - Vila Abernéssia - Década 1930


Vila Abernéssia - década de 1930. Uma grande geada branqueou os campos e morros de Campos do Jordão.

No primeiro plano, as casas existentes ao longo da atual Rua Dr. Reid, dentre elas a casa que abrigou, por vários anos, a Fundação Érico/Martha Stickel e a Biblioteca Infantil Guilherme Monteiro Lobato, e algumas outras, ainda existentes. Mostra na Av. Frei Orestes Girardi o telhado do sobrado pertencente à antiga Fundação Maria Auxiliadora. Mostra em sua parte central, o trecho compreendido entre a atual Casa de Rações "Arca de Noé" e antigo Posto Texaco, anteriormente de propriedade do Daval e da Esther Pinheiro, até proximidades da Estação de Vila Abernéssia, da Estrada de Ferro Campos do Jordão. Ainda, um pouco acima, na Rua Brigadeiro Jordão, alguns prédios ainda existentes como o Palacete Olivetti, antiga sede do Hotel Montanhês, do Sr. Wolfgang Böhme e esposa Dona Érika, o prédio da antiga Casa Jarbas, posteriormente, Rematec - Revendedora da Materiais para Construção e outros já demolidos. Mais acima, a Igreja Matriz de Santa Teresinha do Menino Jesus em fase de construção e à esquerda, a grande depressão onde, atualmente, está sediada a Sociedade de Educação e Assistência - SEA - Frei Orestes Girardi. Poucos prédios e poucas casas existiam nessa época na parte central da Vila Abernéssia, atingindo a casa das cem unidades ou pouco mais.

Nesta foto também podemos observar que a vegetação era bastante pequena e somente se aglomerava na confluência dos morros.

Bem no topo da foto, na direção da copa do pinheiro que aparece no primeiro plano, um grande peral onde, posteriormente, foi construído o nosso Colégio e Escola Normal Estadual de Campos do Jordão - CEENE.

 

 

 

Históricas - Correios - Década 1950


-A foto do início da década de 1950 mostrando funcionários da antiga Agência dos “Correios e Telégrafos” de Campos do Jordão, na época, localizada em frente a Estação de Vila Abernéssia, da Estrada de Ferro Campos do Jordão.

Na foto, da esquerda para a direita: não identificado, Nelson Soares, Silvério Rios e Paulo Rios, Vicentina Pereira, não identificado e Antonio Reis.

 

 

 

Históricas - Praça da Bandeira


De 1940 a 1960, em nosso Jardim Municipal, nossa Praça da Bandeira, havia uma linda e admirada pérgula em formato arredondado, totalmente cercada de mudas ou “cipós” de glicínias, com troncos, alguns mostrados na foto, com quase dez centímetros de diâmetro, demonstrando a sua antiguidade.

No interior dessa pérgula havia um pequeno aquário com peixinhos brancos e vermelhos, muito admirados pelos freqüentadores desse local.

Essa pérgula, totalmente coberta pelos múltiplos galhos das glicínias, que tinham como sustentáculo, troncos de pinheiro araucária e armações de ferro. Na época da primavera, ficava totalmente coberta pelos cachos de flor, de tonalidades variadas de lilás e roxo, sendo o principal ponto de atração dessa Praça. Eram espetáculos anuais maravilhosos que deixaram muita saudade para os Jordanenses e turistas que freqüentaram Campos do Jordão naquelas décadas. As pessoas costumavam ficar sentadas nas muretas de pedra que circundavam a pérgula, especialmente no início das tardes. Os cachos de glicínias iluminados pela tênue luz do Sol das tardes, ficavam parecendo cachos lilases e roxos de pura porcelana. Tão grande como esse grande espetáculo de luz e cores era o espetáculo do perfume que exalava das flores das glicínias. Que perfume maravilhoso, inebriante, único e inesquecível para todos, especialmente para os casais enamorados que procuravam esse local para pronunciar suas juras de amor e de paixão.

Na foto, diversas pessoas pertencentes às famílias dos irmãos Martins Ferreira.

 

 

 

Históricas - Dispensário - década 1920


A foto, do final da década de 1920, mostra a fase da construção, do prédio onde, posteriormente, foi instalado o importante Dispensário “Dr. Emílio Ribas”. É importante registrar que o terreno onde foi construído esse Dispensário foi doado pelo benemérito Embaixador Dr. José Carlos de Macedo Soares que, além dessa área, doou diversas outras para a construção de diversos Sanatórios de Campos do Jordão.

Esse Dispensário Dr. Emílio Ribas, era o ponto de cadastramento e atendimento a todos que procuravam Campos do Jordão em busca da cura para a tuberculose. Nesse local eram providenciadas a maioria das abreugrafias, chapas de raios X, para diagnosticar e ver a gravidade da doença pulmonar.Também era um ponto onde aconteciam as aplicações de pneumotórax e, também, eram providenciadas as abreugrafias exigidas para os turistas que vinham para cá a passeio, férias e laser. Os hotéis da cidade somente poderiam hospedá-los mediante a apresentação da abreugrafia com atestado de médico devidamente cadastrado no setor.

Esse Dispensário foi muito importante na fase crítica da tuberculose, prestando serviços de Raios X, pneumotórax e disponibilização de vacinas, penicilinas, estreptomicinas, hidrazidas e outros medicamentos, especialmente para pacientes desprovidos dos necessários recursos financeiros para o tratamento. Mais tarde, esse Dispensário recebeu o nome de Centro de Saúde “Dr. Silvestre Ribeiro”. Esse prédio, apesar de várias modificações já efetuadas em sua fachada, ainda mantém boa parte de suas características primitivas, podendo facilmente ser localizado na paisagem de Vila Abernéssia. Está localizado ao lado do atual prédio do nosso Correio.

 

 

 

Históricas - Pensão Báltica - década 1920


A famosa e importante Pensão Báltica, de propriedade do casal Alexandre Sirin e Karlinda Antonia Sirin, foi construída no início da década de 1920, prestou relevantes serviços nos primórdios de Campos do Jordão, na área da hospedagem em geral, para todos que procuravam a cidade e seu clima privilegiado. Está situada na Vila Velha, onde começou a história de Campos do Jordão, a atual Vila Jaguaribe, ali nas proximidades da atual Igreja de Nossa Senhora da Saúde. Na época em que se tornou famosa, era considerada pensão oficializada, funcionando em regime sanatorial, abrigando pessoas que para cá vinham em busca da cura da tuberculose.

A Pensão Báltica foi dirigida pelo casal Sirin por várias décadas, disponibilizando boas acomodações e alimentação saudável, necessária ao tratamento de muitos que lá ficavam hospedados. A casa existe até hoje e, por incrível que pareça, continua nas mãos de sucessores da família Sirin. Até pouco tempo residia nessa casa a saudosa professora Salme Sirin Esquível. Em outra casa, na mesma propriedade, o irmão Rubens Endel Sirin, filhos do Sr. Alexandre e D. Karlinda Antonia Sirin.

Para esta casa o tempo não passou. Depois de mais de 90 anos, ela continua praticamente intacta e idêntica ao que era no princípio. Recentemente foi reformada e exibe sua beleza para todos que passam ali nas proximidades do Grupo Escolar Dr. Domingos Jaguaribe, na Av. Eduardo Moreira da Cruz.

Posteriormente, a Pensão Báltica passou para as mãos do casal Minamisako, Sr. Kinosuke e Dona Fumiko, queridos japoneses que para cá vieram também em busca do clima privilegiado para a cura da tuberculose.

Esse casal fez história com a Pensão Báltica. Pelo fato de o Sr. Kinosuke e Dona Fumiko dedicarem especial atenção aos hóspedes que ficavam internados na pensão, pelos cuidados especiais, pela excelente alimentação a eles fornecida, imprescindível para a cura esperada, pela bondade e pelo carinho empregado no relacionamento com todos, imprimindo ao local ótimo ambiente familiar, não tardou para que passassem a ser chamados carinhosamente de Papai e Mamãe. Papai, infelizmente já não está entre nós. Mamãe, felizmente continua conosco, alegrando nossa vida, especialmente aos sábados, oportunidades em que, em companhia do zeloso filho Osvaldo, vai até nossa feira municipal e não deixa de comer o delicioso pastel frito na hora, no trailer-barraca dos grandes amigos Maurílio e Cy (Guaracyaba Gonzalez).

Edmundo Ferreira da Rocha
OBS: Foto gentilmente cedida pela saudosa amiga Sra. Salme Sirin

 

 

 

Históricas - Vila Jaguaribe - década 1920


Uma das fotos mais antigas da Vila de São Matheus do Imbiri, a Vila Velha e atual Vila Jaguaribe. A foto é da década de 1920. Mostra à esquerda, a pequena Capela de São Matheus do Imbiri, situada exatamente no mesmo local, onde hoje está a localizada a Igreja de Nossa Senhora da Saúde. Atrás da Capela, havia as casas dos retireiros de Matheus da Costa Pinto e à esquerda ficava a casa de propriedade do pioneiro, de nacionalidade portuguesa, Matheus da Costa Pinto que, no dia 29 de abril de 1874 fundou a cidade de Campos do Jordão. À direita da Igrejinha ficava o armazém de João Rodrigues da Silva, o conhecido João Maquinista e, também, a enorme casa de madeira, com varandas envidraçadas, do Dr. Domingos Jaguaribe. Um pouco à frente e mais a direita, o prédio assobradado do primeiro Hotel de Campos do Jordão, o “Hotel Melo” e o grande barracão comprido que, segundo informações de algumas pessoas mais antigas, era a sede da hospedaria, também denominada Hotel Imbiri, bem à frente da Pensão Báltica.

Mais à direita, podemos ver parte do prédio da Pensão Báltica e a casa onde esteve sediada a antiga e famosa Pensão Pinheiro de propriedade do Sr. Alfredo Pinheiro, falecido na década de 1920, daí a denominação da Pensão que, depois do seu falecimento, passou a ser administrada por sua esposa Sra.Angelina de Lima Pinheiro e também por sua irmã que a administrou por vários anos a Sra.Esméria Maria da Cruz Mello,mais conhecida como Dona Amélia, casada com o Tabelião Joaquim da Silveira Mello, mais conhecido por Mellinho.

Bem à direita, as seis lindas e tradicionais casinhas da Rua Bazin, construídas pelo engenheiro José de Magalhães, pertencentes à Madame Bertha Bazin, situadas atrás do Grupo Escolar Dr. Domingos Jaguaribe. Essas casinhas, na quase totalidade, ainda existem até hoje, embora com pequenas modificações que não descaracterizaram as suas formas originais.

Ao fundo da foto, o lindo, imponente, maravilhoso e tradicional Pico do Imbiri, grande referência da Vila Jaguaribe.

 

 

 

Históricas - Cemitério antigo - Capelinha


Uma foto estranha, porém histórica. É a Capelinha que existia no segundo cemitério de Campos do Jordão, desativado na década de 1960, que estava localizado na atual Vila Nossa Senhora de Fátima, proximidades da Vila Jaguaribe onde, atualmente, esta sediada a EMEF - Escola Municipal de Ensino Fundamental “Irene Lopes Sodré”.

 

 

 

Históricas - Cruzeiro - década 1940


“O Padre Vitor Coelho era um homem de porte avantajado, olhar penetrante e voz incisiva. Tinha a palavra fácil e comunicativa. Durante décadas, pregava para todo o Brasil através das ondas potentes da Rádio Aparecida, da cidade do mesmo nome. Como bom mineiro, nascido em Sacramento, era um pouco desconfiado. Foi considerado o Apóstolo do Rádio e de Nossa Senhora Aparecida, até a véspera de sua morte, ocorrida em 21 de julho de 1987.

Era padre redentorista e quando se achava em missão na cidade de Ribeirão Preto, em 1940, contraiu tuberculose, buscando o clima de Campos do Jordão onde se internou no Sanatório Divina Providência. Operado, extraiu um pulmão e curado retornou à sua atividade sacerdotal. Em 1942, era vigário da paróquia jordanense o Frei João Crisóstomo Arns, irmão do Cardeal Paulo Evaristo Arns, que logo travou amizade com o Padre Vitor Coelho, que aqui se tratava da doença pulmonar.

O padre redentorista, palestrando com o vigário jordanense, disse que a Cruz lembra sempre as dores, a tortura, a angústia, mas, a esperança da salvação e que, por isso, o Cruzeiro representava a superação da dor, a glorificação do sofrimento, a apoteose do drama em que o homem, como Cristo, venceu a dor e a morte. Estranhou o Padre Vitor Coelho que Campos do Jordão não tivesse na entrada da cidade um Cruzeiro, pois, a cidade era uma terra de tantos sofrimentos e tantas esperanças. Certo dia, ambos saíram a passeio, numa tarde de sol radiante, onde a flores brotavam no gramado em geração espontânea. Pararam um pouco na entrada da cidade, que à época, começava na altura do Instituto Dom Bosco e o Padre Vitor Coelho disse: “Por que não colocar aqui um Cruzeiro, senhor vigário?” O Frei João Crisóstomo ouviu, guardou a sugestão, aprovou-a e logo convocou a comunidade franciscana do antigo Convento de Vila Britânia. Ali descobriram que havia uma enorme Cruz esculpida por um artista catarinense, demasiadamente grande para ser instalada no Convento. O vigário indagou: “Que tal se transformássemos esta Cruz em um Cruzeiro?” Dito e feito. Todos concordaram com a idéia e logo iniciaram a construção de um pedestal com uma rústica cobertura de madeira. O vigário anunciou a procissão do Cruzeiro para ser implantado naquele mesmo local indicado pelo Padre Vitor Coelho. O Cruzeiro, inaugurado em 1948, encontra-se lá instalado até hoje.

Quem chega à cidade, depois do prédio da Bandeira Paulista Contra a Tuberculose, cruzando a linha férrea, numa elevação à direita, vê logo o Cruzeiro sugerido pelo Padre Vitor Coelho, onde está afixado o Cristo Crucificado, sob a legenda I. N. R. I., Jesus Cristo, Rei dos Judeus. Ali se fazem muitas orações e pedidos de graças.

Curado, Vitor Coelho retornou às atividades, falando para o Brasil, com sua voz rouca, por décadas, pelas ondas da mais potente emissora católica do País. No Dia de Finados de 2.007, localizado no Memorial dos Redentoristas, em Aparecida, o seu túmulo foi visitado por 400 pessoas e, em média, de 3.000 católicos visitam-no mensalmente.

Devido às graças que muitos brasileiros têm recebido, orando pelo Padre Vitor Coelho, em 31 de agosto do ano passado, foi iniciado o processo de sua beatificação na Capela da Comunidade Redentorista do Santuário Nacional de Aparecida. O processo será remetido para a Congregação da Causa dos Santos, no Vaticano, em Roma. Trata-se de procedimento sigiloso sobre a vida e a fama de santidade do Padre Vitor Coelho, com 1.024 páginas, remetido em caixa pesando 13 quilos, onde constam 120 reuniões realizadas em 7 anos e 10 meses de trabalho, contendo o depoimento de 98 testemunhas.

O Padre Vitor Coelho era um homem de porte avantajado, olhar penetrante e voz incisiva. Tinha a palavra fácil e comunicativa. Durante décadas, pregava para todo o Brasil através das ondas potentes da Rádio Aparecida, da cidade do mesmo nome. Como bom mineiro, nascido em Sacramento, era um pouco desconfiado. Foi considerado o Apóstolo do Rádio e de Nossa Senhora Aparecida, até a véspera de sua morte, ocorrida em 21 de julho de 1987.

Quem sabe, um dia, poder-se-á dizer que um beato passou por estas montanhas, deixando, como lembrança um Cruzeiro fincado na entrada de Campos do Jordão ? “ Pedro Paulo Filho - 19/04/2009

A foto histórica do dia 12 de maio de 1946, mostra missionários de Campos do Jordão, instalando a cruz e o crucifixo do nosso tradicional Cruzeiro na entrada da cidade de Campos do Jordão, proximidades da Vila Dom Bosco e atual Hospital Leonor Mendes de Barros/ Hospital São Camilo, anteriormente Bandeira Paulista Contra a Tuberculose.

 

 

 

Históricas - APAE - ano 2007


Foto do ano de 2007, mostrando a diretoria da APAE - Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Campos do Jordão.

Na foto, da esquerda para a direita: Gunda Bay Muller, Maria Cecília e o marido Dionísio Leite da Costa, Iracema Gonçalves Abrantes, Cláudia Bay Muller, Maria Aparecida Salla, Yolanda Damure, Maria Celina Davanzo Gonçalves da Silva, Neymar Sansão, Edileda Munhoz Diaz, Francisco José Miranda, Domingos Dal Rovere, Dirceu Almeida e José Geraldo de Andrade.

A APAE - Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais, foi fundada em 14 de junho de 1969, em Vila Matilde, proximidades do Hospital São Paulo.

A primeira Diretoria da APAE foi construída das seguintes pessoas: Agripino Lopes de Morais, Presidente, Amadeu Carletti Junior, primeiro vice-presidente, Luiz Marcondes Costa, segundo vice-presidente, Waldir Bitetti, primeiro secretário, José Corrêa Cintra, segundo Secretário, Edna Jordão Viana, primeira tesoureira e José Rubens Camargo Leme, segundo tesoureiro.

A edificação da sede própria foi iniciada e concluída na gestão da presidente Yolanda Damure.

 

 

 

Personalidades - Dona Aurora Abrantes


A saudosa Dona Aurora Abrantes e uma das grandes paixões da sua vida, o seu maravilhoso fogão a lenha, que utilizou para fazer a comida para alimentar sua grande família, aquecer a água para o banho e lavagem das louças e, também, para aquecer o ambiente e as pessoas da casa, durante as temporadas de rigorosos invernos. Matriarca de importante, numerosa e laboriosa família que sempre residiu em nossa Vila Jaguaribe, proximidades da Igreja de Nossa Senhora da Saúde. Dona Aurora foi casada com o saudoso Sr. Álvaro Abrantes, Patriarca da família, pessoa que sempre esteve ligada à área da construção civil, especialmente nos serviços ligados a marcenaria e carpintaria.

Dona Aurora, pessoa maravilhosa, bondosa e inesquecível, viveu mais de cem anos, sempre, dócil, muito educada, irradiando felicidade, carinho e amor às pessoas em geral, familiares e amigos e a tudo que fazia e se dedicava.

No Natal do ano de 1992, fiz um pequeno acróstico dedicado a essa pessoa inesquecível e maravilhosa que, na ocasião, fez questão de ligar de imediato, agradecendo com seu especial sotaque português.

AURORA ABRANTES

Augusta e maravilhosa,
Uma pessoa muito especial,
Radiante de felicidade,
Ontem, hoje, sempre,
Rainha da família
Abrantes !


Edmundo Rocha 12/92

 

 

 

Personalidades - Vereador Joaquim C. Cintra


Na Sessão da Câmara Municipal de Campos do Jordão do dia 24 de abril de 1986, na Sala Independência, merecida homenagem ao saudoso homem público de memória inesquecível, vereador Joaquim Corrêa Cintra, o maior Tribuno que já passou pela Câmara Municipal de Campos do Jordão, tendo prestado inúmeros serviços de grande importância para o Município, participado ativamente junto a diversas Entidades Assistências, Agremiações, Associações, Hospitais, Escolas, Rádio Emissora, Congressos, clubes e movimentos comunitários diversos visando o engrandecimento, fortalecimento e progresso da Cidade.

Durante a Administração do Prefeito Padovan foi Diretor do DMTUR - Departamento Municipal de Turismo, tendo iniciado e desempenhado relevante serviço em prol do desenvolvimento Turístico de Campos do Jordão. Durante várias décadas foi editor, jornalista e responsável pelo Jornal “A Cidade”, que prestou sério e relevante serviço informativo ao Município.

Após a merecida homenagem foi afixado quadro com a fotografia do vereador homenageado e na parte frontal da Tribuna a placa com os dizeres: “TRIBUNA VEREADOR JOAQUIM CORRÊA CINTRA”.

Na foto, da esquerda para a direita: Vereador Maynard Góes, autor da homenagem, D. Noêmia Damas Cintra, esposa e viúva do Vereador homenageado e seu ilho, arquiteto José Roberto Damas Cintra.

 

 

 

Pessoas - Mães - homenagem


Na década de 1960, no salão do Abernéssia Futebol Clube - AFC, festividade para homenagear as mães do ano.

Na foto, no primeiro plano, da esquerda para a direita: Orlando, do Descansópolis, Adauto e a sobrinha Lourdes, vereadora Belma Rosa, a primeira Dama de Campos do Jordão, Sra. Arminda Perondini Pina, esposa do prefeito municipal Miguel Lopes de Pina (01/01/1963 a 31/12/1966), Sra. Iracy Barbosa, Sra. Maria de Freitas Damas, Matriarca da Família de Antonio de Oliveira Damas, Sra Nilza Botelho Francisco, duas não identificadas, Sra. Silvina Ribeiro de Souza, Matriarca da Família de Antenor de Souza, o Antenorzinho; não identificada, não identificada, Sra Helena Marinho, Sra. Maria da Conceição Dias de Almeida, a conhecida Maria Miné, Ana Maria Chaves de Andrade, representando sua mãe Sra. Dulce Chaves de Andrade e Sra.Agripina Santiago da Costa, Matriarca da família de José Santiago da Costa, o conhecido “Gigante”.

 

 

 

Pessoas - Encontro - década 1990


A foto da década de 1990, mostra parte do lauto café colonial especial, servido no simpático e agradável Restaurante do Hotel Vila Regina em Vila Capivari, na época, pertencente ao dedicado e saudoso Sr. Adolfo Torresin.

No centro da foto, da esquerda para a direita: Não identificado, o saudoso amigo Dr. Luiz Gil Mazanti Ambrogi, na época Delegado de Polícia de Campos do Jordão, Sr. José Rubens de Camargo Leme, Gerente do Banco Mercantil de São Paulo - Agência de Campos do Jordão e Dr. Fernando Antonio De Marco, na época, Secretário de Turismo e Esportes da Prefeitura Municipal de Campos do Jordão.

 

 

 

Históricas - Dr. Murayama - 07/abril/1954


Foto do dia 07 de abril de 1954 mostrando, no Restaurante de saudoso Grande Hotel de Campos do Jordão, o jantar de despedida promovido por amigos e admiradores do Eng. Agrônomo Shisuto José Murayama, ao ensejo de sua despedida desta cidade, oferecendo-lhe significativa homenagem. No jantar compareceu uma centena de pessoas representativas de todas as atividades da Estância.

Na ocasião, usaram da palavra, o Sr. Dr. Jathyl Nunes Pereira, Promotor Público da Comarca, oferecendo a homenagem em nome dos amigos; o Sr. Gumercindo de Barros Galvão, em nome do Diretório Municipal do P.S.P.; o Eng. Agrônomo Frederico Kupper, representando a Associação Rural de Campos do Jordão; o vereador Arakaki Masakasu, externando o sentimento dos lavradores da região; o Dr. Fausto Bueno de Arruda Camargo; o vereador Joaquim Corrêa Cintra, pela bancada do P.S.P. à Câmara Municipal; o Dr. Silvestre Ribeiro, Diretor do Centro de Saúde e o Sr. Konomu Kawasaki, oferecendo ao homenageado uma delicada lembrança.

No discurso pronunciado pelo Dr. Frederico Kupper, o orador fez um relato das atividades do Sr. Shisuto José Murayama, como agrônomo regional, salientando a sua condição de técnico em agricultura e especialista em fruticultura, impressionando a todos os presentes. Evidenciou, a grande lacuna que a sua transferência virá abrir nesta região agrícola que é dedicada, justamente, àqueles importantes setores da agricultura.

De um modo geral, todos os oradores lamentaram o ato do Governo, transferindo o referido agrônomo regional, sem uma razão que justificasse plenamente.

Ao agradecer as homenagens que lhe eram prestadas o Sr. Shisuto José Murayama, profundamente emocionado, disse aceita-las para dividi-las com pessoas que lhe eram muito queridas, seu pai e sua esposa.

Dessa maneira auspiciosa o Sr. Shisuto José Murayama encerrou, pelo menos no momento, as suas atividades nesta Estância. Dizemos auspiciosa porque lhe coube a ventura de ver-se prestigiado pela sociedade local, que soube compreender o alcance e dar o devido valor aos seus trabalhos de técnico agrícola. Quer à frente da Associação Rural de Campos do Jordão que ele fundou e vinha presidindo, estimulando com o seu entusiasmo e os seus conhecimentos, os lavradores para uma melhor e mais racional produção e, como se não bastassem esses relevantes serviços públicos, há ainda a realçar-lhe o mérito, a instituição da Festa Nacional da Maçã, primazia que coube a nossa Estância por sua feliz iniciativa.

Dirige-se para a cidade de Viradouro o Sr. Shisuto Murayama. Oxalá o município irmão possa oferecer-lhe condições para o desenvolvimento do seu trabalho, para que a sua população, como a nossa, possa sentir os efeitos benéficos de um homem simples como soem ser os agrônomos, mas cheio de fé e esperança nos destinos da nossa Pátria, através da condução científica dos trabalhos agrícolas, única fonte segura de recuperação da nossa economia.

Sentiremos a sua falta, porém, para que o seu esforço de três anos de constante labor nestas plagas da Mantiqueira não tenham sido em vão, procuraremos seguir-lhes os exemplos traçados e que se concretizaram em realizações de utilidade indiscutível.

Na oportunidade, o Dr. Shizuto José Murayama, falou aos presentes quando se preparava para concorrer a uma vaga na Assembléia Legislativa de São Paulo.

O Dr. Murayama, por vários anos, foi incansável e dedicado engenheiro agrônomo da nossa Casa da Lavoura de Campos do Jordão, posteriormente, Casa da Agricultura, responsável pelo incentivo de vários tipos de cultura em Campos do Jordão e região, especialmente a da maçã, tendo sido o criador, na década de 1950, das saudosas e famosas Festas Nacionais da Maçã. Foi candidato a deputado estadual nos anos de 1954 e 1958. Nas duas oportunidades foi o primeiro suplente e, tomando posse, foi um dos 33 descendentes de japoneses a ocupar uma cadeira de deputado na Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo - ALESP.

Na foto, dentre outras pessoas e funcionários do Grande Hotel de Campos do Jordão, da esquerda para a direita: não identificada, Dr. Gumercindo Barros Galvão, Sra, Mary Aparecida de Arruda Camargo, Dr. Jathil Nunes Pereira, Promotor Público da Comarca de Campos do Jordão, Engenheiro Agrônomo Shizuto José Murayama e sua esposa professora Cecília de Almeida Leite Murayama, vereadores Dr. Fausto Bueno de Arruda Camargo e Joaquim Corrêa Cintra, Sr. Pedro Paulo, não identificado e Sr. Konomu Kawasaki.

 

 

 

Arquitetura - Palácio Boa Vista - década 1950


Foto da década de 1950, mostrando uma inédita e bela visão do nosso Palácio Boa Vista que, na época, ainda estava com sua construção paralisada.

O Palácio Boa Vista, com seus 105 cômodos, construído em estilo medieval, teve sua construção iniciada no ano de 1938 quando era Interventor Federal o Dr. Adhemar de Barros (1938 a 1941), com a finalidade de residência de inverno do Governador do Estado de São Paulo. Sua inauguração, depois da construção ficar paralisada por vários anos, somente veio acontecer no ano de 1964 quando o Dr. Adhemar Pereira de Barros foi Governador do Estado de São Paulo (1963 a 1966).

Na foto, quem aparece no topo é o saudoso Ernani de Assis, grande esportista de Campos do Jordão, mágico nas horas de folga e antigo funcionário da Companhia Telefônica, na época, de propriedade da Estrada de Ferro Campos do Jordão, responsável por todo serviço de telefonia da cidade. Os outros dois, infelizmente, não foram identificados.

OBS: Foto gentilmente cedida pela sobrinha de Ernani de Assis, Lucia de Assis.

 

 

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