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Fotografias Semanais que contam a
 história de Campos do Jordão.

de 10/01 a 16/01/2014

 

 

Históricas - Vila Capivari - década 1930


Uma bela visão parcial da linda e saudosa Vila Capivari de meados da década de 1930. No primeiro plano, as casas da Estrada de Ferro Campos do Jordão, normalmente utilizadas para moradia de funcionários da ferrovia e o Posto Meteorológico que, durante muitas décadas existiu no centro da Vila Capivari registrando, diariamente, as temperaturas mínimas e máximas. Além das temperaturas, também, outros parâmetros necessários e importantes como: insolação, índice pluviométrico, evolução eólica, etc. eram registrados. As medições, normalmente, eram registradas nas primeiras horas da manhã e nos finais das tardes. Muitas pessoas ficavam aguardando o responsável pelo Posto para ficar sabendo, especialmente, qual a temperatura mínima nas épocas do inverno. Lembro-me que um dos responsáveis pelo Posto Meteorológico, por muitos anos, foi o saudoso amigo Sr. Wilson Brügger, proprietário do tradicional Posto de combustíveis Esso, localizado na Av. Emílio Ribas.

Mais ao centro, a primeira Igreja de Vila Capivari, denominada Igreja de Santa Teresinha. Esta Igreja foi construída no ano de 1929 e demolida no início da década de 1940. Nesse mesmo local foi construída, logo nos anos seguintes, a atual Igreja de São Benedito. O nome Santa Teresinha passou a denominar a nossa Igreja Matriz de Vila Abernéssia que foi construída em substituição à antiga Igrejinha de Santa Izabel, a primeira de Vila Abernéssia, que ficava, aproximadamente, no mesmo local onde, até pouco tempo, encontrava-se o Gazebo Municipal.

Há quem diga que o nome da Igreja de São Benedito foi dado pelo Embaixador José Carlos de Macedo Soares, freqüentador assíduo de Campos do Jordão, proprietário da linda casa que existia na Avenida que leva o seu nome, onde hoje está sediado o Center Suíço. Foi grande benfeitor de Campos do Jordão, doador de quase todas as terras onde foram construídos os Sanatórios que tiveram fator preponderante na época áurea da tuberculose e que prestaram relevantes serviços nesse processo da cura da doença do século.

Em frente à Igreja, o antigo barracão utilizado, semanalmente, para a montagem da feira livre de Vila Capivari.

Pouco à esquerda da Igreja, o sobradinho onde funcionou, por vários anos, a Loja de lembranças típicas do Sr. Karl Polhüber e sua esposa D. Ernestina, denominada "A Tirolesa". Bem ao fundo, a Rua Paulo Ribas e a primeira sede, coberta de sapé, do Campos do Jordão Tênis Clube ao lado, a Av. Senador Roberto Simonsen, acesso ao Bairro do Vila Inglesa.

Quase no centro da foto, dentre outras, as casas que pertenciam aos Drs. Adelardo Soares Caiuby, Eduardo Levy, Hermes Alves de Lima Jr.,Gastão Mesquita e Gastão Eduardo Bueno Vidigal e, mais acima, em fase de construção, o maravilhoso Castelinho do Maluf, pertencente ao Sr. Chafic Maluf. Bem acima, no final da rua, a conhecida Casa do General Ralston. Ainda, mais à esquerda da foto, a Rua Eduardo Levy, acesso ao Bairro conhecido, na época, como Vila Operária.

 

 

 

Históricas - Vila Capivari - década 1930


Uma bela visão parcial da linda e saudosa Vila Capivari de meados da década de 1930. No primeiro plano à esquerda, a Estação Emílio Ribas, da Estrada de Ferro Campos do Jordão. Mais ao centro, o antigo barracão utilizado, semanalmente, para a montagem da feira livre de Vila Capivari; um pouco mais à direita, a primeira Igreja de Vila Capivari, denominada Igreja de Santa Teresinha. Esta Igreja foi construída no ano de 1929 e demolida no início da década de 1940. Nesse mesmo local foi construída, logo nos anos seguintes, a atual Igreja de São Benedito. O nome Santa Teresinha passou a denominar a nossa Igreja Matriz de Vila Abernéssia que foi construída em substituição à antiga Igrejinha de Santa Izabel, a primeira de Vila Abernéssia, que ficava, aproximadamente, no mesmo local onde, até pouco tempo, encontrava-se o Gazebo Municipal.

Há quem diga que o nome da Igreja de São Benedito foi dado pelo Embaixador José Carlos de Macedo Soares, freqüentador assíduo de Campos do Jordão, proprietário da linda casa que existia na Avenida que leva o seu nome, onde hoje está sediado o Center Suíço. Foi grande benfeitor de Campos do Jordão, doador de quase todas as terras onde foram construídos os Sanatórios que tiveram fator preponderante na época áurea da tuberculose e que prestaram relevantes serviços nesse processo da cura da doença do século; na seqüência, o prédio onde funcionou, durante muitos anos, o Empório Damas, do Sr. Luiz Damas, a Casa Pedro Paulo (nome do seu proprietário), posteriormente o Empório São Paulo, do Sr. Joaquim Pinto Seabra e posteriormente as Lojas de Decorações "Henry Matarasso" e "Malú Decorações", que funciona até hoje, no mesmo local, em novo prédio. Um pouco mais à direita, a área em que foi construída a casa que pertencia ao Sr. Josias, um dos primeiros fotógrafos estabelecidos em Campos do Jordão. Casa esta que, por último, pertenceu ao Dr. Élbio Camilo. No local e em área próxima está sediado o maravilhoso Boulevard Genéve. Bem à direita da foto, as casas da Rua Simão Cerineu Saraiva, uma delas, durante vários anos, de propriedade do Sr. Wilson da Costa Florin, grande entusiasta do esporte paulista e membro da Federação Paulista de Futebol.

Mais ao centro da foto, as residências existentes na antiga Rua Dr. Domingos Jaguaribe, atualmente Rua Dr. Silvio da Costa Rios, dentre elas, o famoso Jardim de Alá, da família Soubieh, a casa da Madame Jessy Loeb, a casa que pertenceu ao médico Dr. Lincoln Ferreira de Faria e mais ao fundo, a casa que, posteriormente, pertenceu ao Dr., Ulisses Guimarães e, também, os morros tradicionais, os campos do Jordão e as matas existentes na confluência dos morros.

 

 

 

Históricas - Vila Capivari - década 1930


Uma bela visão parcial da linda e saudosa Vila Capivari de meados da década de 1930. No primeiro plano à esquerda, as casas da Rua Simão Cerineu Saraiva, uma delas, durante vários anos, de propriedade do Sr. Wilson da Costa Florin, grande entusiasta do esporte paulista e membro da Federação Paulista de Futebol; a casa, na esquina da Av. Victor Godinho onde, posteriormente, a partir da década de 1960, esteve estabelecida a Pensão da Dona Leta (Odila Dileta Jacomone Santos) que hospedava professoras que trabalhavam em escolas de Campos do Jordão e fornecia refeições avulsas, posteriormente, essa casa, foi a residência do Sr. José Elias e família, o conhecido Seu Calil da Farmácia Emílio Ribas. Na seqüência da Av. Victor Godinho, dentre outras, as casas que pertenceram: à Dona Sophia, à Dona Olga Elisa Simões e seu marido Sr. João Dias Afonso, ao médico Dr. Osório Pinto de Oliveira, ao médico santista Dr. Theófilo Falcão.

Um pouco mais ao centro da foto, as casas da Av. Macedo Soares, bem à esquerda o sobradinho onde funcionou, por vários anos, a Loja de lembranças típicas do Sr. Karl Polhüber e sua esposa D. Ernestina, denominada "A Tirolesa"; o sobrado que, posteriormente passou a pertencer ao médico Dr. João Pedro Além, onde estava instalado seu concorrido Consultório Médico (atualmente, Restaurante Panela de Ferro, em frente ao Hotel Estoril); dentre outras, as casas que pertenceram ao Sr. Diogo de Toledo Lara, Sr. Antonio Elias Jacob onde, atualmente, estão os Hotéis Bologna e Europa.

Mais acima, dentre outras, as casas que pertenciam aos Drs. Adelardo Soares Caiuby, Eduardo Levy, Hermes Alves de Lima Jr.,Gastão Mesquita e Gastão Eduardo Bueno Vidigal e a casa que, posteriormente, pertenceu ao médico Dr. Antonio Nicola Padula que foi Prefeito Municipal de Campos do Jordão (04/12/1953 a 20/11/1956 e 02/11/1957 a 19/08/1958) e, também, os morros tradicionais, os campos do Jordão e as matas existentes na confluência dos morros.

 

 

 

Históricas - Vila Capivari - década 1930


Uma bela visão parcial da linda e saudosa Vila Capivari de meados da década de 1930. No primeiro plano à direita, na Av. Victor Godinho, o prédio pertencente ao Sr. Benedito Olimpio Miranda onde, em parte, durante vários anos, manteve sua Loja “B.O.Miranda”, de roupas, armarinhos, tecidos diversos, calçados, etc., prestigiada pelos moradores da Vila Capivari e adjacências, muito bem gerenciada pelo saudoso amigo Sr. Moreira. Na outra parte desse prédio, também, por vários anos, esteve estabelecida a famosa “Casa Ferraz”, de propriedade do casal Alberto Bernardino e D. Gracinda, localizada na esquina da Av. Victor Godinho com a Rua Ribeiro de Almeida - armazém especializado em secos e molhados – como se costumava dizer naqueles bons tempos –, responsável pelo abastecimento de gêneros alimentícios e bebidas à boa parte dos moradores de Vila Capivari e dos funcionários do nosso Horto Florestal e, também, da maioria dos turistas que vinham passar férias aqui na cidade. Posteriormente, esse casal mudou-se para o ramo da hotelaria, construindo o Hotel Estoril I que, atualmente compreende uma rede de hotéis, como o Estoril II, o Hotel Serra da Estrela e Hotel Bologna, todos dirigidos pelo filho Albertinho de Almeida Bernardino.

Um pouco acima do primeiro plano, à esquerda, já na Av. Macedo Soares, a casa que pertenceu ao Sr. Antonio Elias Jacob, onde, durante vários anos esteve sediada a Imobiliária Rocha, de meu pai Waldemar Ferreira da Rocha, onde, atualmente, está sediado, em novo prédio, o Hotel Europa. Na seqüência: a casa que pertenceu, durante final da década de 1930 e início da década de 1940, ao famoso escritor brasileiro Monteiro Lobato onde, posteriormente, esteve instalada a Pensão da Dona Adelaide, esposa do Sr. Paulo Gracie, proprietário e fundador da Farmácia Emílio Ribas de Vila Capivari. Também, nessa mesma casa, nas décadas de 1960 e 1970, esteve instalada a Imobiliária Rondon, do Sr. Geminiano Nunes da Silva Rondon Filho. Na seqüência: a antiga casa situada na esquina com a Rua Camilo de Morais, onde, por vários anos, esteve instalada a primeira Agência do Expresso Zefir, empresa que mantinha frota de automóveis para transporte de passageiros entre Campos do Jordão, São Paulo e Santos e vice-versa. Posteriormente, residiram nessa casa o Sr. Amadeu Farina e família, do Salão de Barbeiros existente no centrinho de Capivari, e o saudoso amigo João Geraldo de Oliveira, contador e guarda-livros da Construtora Copel; a casa que pertenceu ao Embaixador José Carlos de Macedo Soares, freqüentador assíduo de Campos do Jordão, situada na Avenida que leva o seu nome, onde hoje está sediado o Center Suíço. O Embaixador Macedo Soares foi grande benfeitor de Campos do Jordão, doador de quase todas as terras onde foram construídos os Sanatórios que tiveram fator preponderante na época áurea da tuberculose e que prestaram relevantes serviços nesse processo da cura da doença do século; a casa onde, posteriormente, residiu e esteve estabelecido, por vários anos, o Sr. Bruno Steinmann, exímio fabricante de jóias finas, muito procuradas por diversos admiradores; a casa que pertenceu ao Sr. Benedito Olímpio Miranda, onde residiu por muitos anos com sua grande família.

Um pouco mais atrás, dentre outras, a famosa Casa de Pedra, intacta até os dias atuais, o sobrado existente no local onde, atualmente, está instalada a “Pousada Telhado de Ouro”, a casa onde residia o Sr, Giuseppe Pellizola, o conhecido Zé Italiano, que mantinha bem montada cocheira com lindos cavalos de aluguel e, também recebia alguns cavalos em regime de pensão. Ainda mais atrás, a casa que pertenceu a Dona Flora Caiuby que, durante vários anos, foi a presidente do Campos do Jordão Tênis Clube.

Quase ao topo da foto, a tradicional casa existente até os dias atuais, conhecida por todos, denominada “Céu Azul” e mais acima, a conhecida Casa do General Ralston e, também, os morros tradicionais, os campos do Jordão e as matas existentes na confluência dos morros.

 

 

 

Históricas - Vila Capivari - década 1930


Uma bela visão parcial da linda e saudosa Vila Capivari de meados da década de 1930. No primeiro plano, na Avenida Emílio Ribas, a casa que pertenceu ao Desembargador Dr. Vicente Paulo de Azevedo, na esquina com a Rua Dr. Ribeiro de Almeida. Ainda na mesma Av. Emílio Ribas, a casa que pertenceu ao Dr. Geraldo Pereira de Barros, irmão do médico e Governador do Estado de São Paulo Dr. Adhemar Pereira de Barros onde, posteriormente, durante vários anos, esteve sediado o Restaurante Capivari. Atrás dessa casa, o tradicional e inesquecível estabelecimento já localizado na Rua Dr. Ribeiro de Almeida, do famoso casal, seu Eduardo Salles e Dona Egídia, especializados em quitutes, assados, pães, roscas, doces e tudo de nossa culinária tradicional. Esse estabelecimento, em virtude do Salão de Bailes, existente ao lado, acabou sendo denominado “Chuveirinho”, devido às várias goteiras que, infelizmente, perturbavam os exímios dançarinos nas épocas de chuva.

Quase ao centro da foto, na Av. Victor Godinho, o prédio pertencente ao Sr. Benedito Olimpio Miranda onde, em parte, durante vários anos, manteve sua Loja “B.O.Miranda”, de roupas, armarinhos, tecidos diversos, calçados, etc., prestigiada pelos moradores da Vila Capivari e adjacências, muito bem gerenciada pelo saudoso amigo Sr. Moreira. Na outra parte desse prédio, também, por vários anos, esteve estabelecida a famosa “Casa Ferraz”, de propriedade do casal Alberto Bernardino e D. Gracinda, localizada na esquina da Av. Victor Godinho com a Rua Ribeiro de Almeida - armazém especializado em secos e molhados – como se costumava dizer naqueles bons tempos –, responsável pelo abastecimento de gêneros alimentícios e bebidas à boa parte dos moradores de Vila Capivari e dos funcionários do nosso Horto Florestal e, também, da maioria dos turistas que vinham passar férias aqui na cidade. Posteriormente, esse casal mudou-se para o ramo da hotelaria, construindo o Hotel Estoril I que, atualmente compreende uma rede de hotéis, como o Estoril II, o Hotel Serra da Estrela e Hotel Bologna, todos dirigidos pelo filho Albertinho de Almeida Bernardino.

Um pouco atrás, já na Av. Macedo Soares, à esquerda, a casa onde, posteriormente, residiu e esteve estabelecido, por vários anos, o Sr. Bruno Steinmann, exímio fabricante de jóias finas, muito procuradas por diversos admiradores; a casa que pertenceu ao Sr. Benedito Olímpio Miranda, onde residiu por muitos anos com sua grande família. Na mesma avenida, mais à direita, quase ao centro, o prédio onde esteve estabelecido, por várias décadas, o tradicional e famoso “Hotel Augusta”, um dos primeiros de Campos do Jordão, de propriedade de Dona Augusta e do Sr. Eugênio Holl.

Um pouco mais atrás, dentre outras, o sobrado existente no local onde, atualmente, está instalada a “Pousada Telhado de Ouro”, a casa onde residia o Sr, Giuseppe Pellizola, o conhecido Zé Italiano, que mantinha bem montada cocheira com lindos cavalos de aluguel e, também recebia alguns cavalos em regime de pensão. Mais à direita, as casas que pertenceram: aos Drs. Antonio Rodrigues Alves, na Rua Ribeiro de Almeida, Emílio Barrionuevo e Sr. Keneth Jorge Morse, na Rua Deputado Plínio de Godoy e diversas outras, já bastante modificadas.

Já na Rua General Abílio de Noronha, a casa pertencente ao Dr. José Eduardo Loureiro,, famoso advogado da cidade de São Paulo, tendo sido Conselheiro e Presidente da OAB/SP e, também, os morros tradicionais, os campos do Jordão e as matas existentes na confluência dos morros.

 

 

 

Históricas - Vila Capivari - década 1960


Uma bela visão parcial da linda e saudosa Vila Capivari de meados da década de 1960. No primeiro plano, na Avenida Emílio Ribas, o prédio do famoso e saudoso Posto de combustíveis Esso, na época, de propriedade do saudoso amigo Sr. Wilson Brügger; o terreno onde, atualmente está estabelecido o Hotel JB; parte da casa que pertenceu ao Sr. Adauto Camargo Neves; a casa que pertenceu ao Desembargador Dr. Vicente Paulo de Azevedo, na esquina com a Rua Dr. Ribeiro de Almeida. Ainda na mesma Av. Emílio Ribas, a casa que pertenceu ao Dr. Geraldo Pereira de Barros, irmão do médico e Governador do Estado de São Paulo Dr. Adhemar Pereira de Barros onde, posteriormente, durante vários anos, esteve sediado o Restaurante Capivari; a casa que pertenceu ao Dr. Cristóvão Monfort Ivancko, um dos Diretores da Estrada de Ferro Campos do Jordão; a casa onde residiu o engenheiro construtor Paulo Krause; o Posto de combustíveis Shell, de propriedade do saudoso amigo Sr. Horácio Padovan; a casa que pertenceu ao Sr. Carlos Jagobo Jens onde, durante muitos anos esteve estabelecida a famosa Malharia Jacyra, pertencente a sua esposa de mesmo nome.

Bem à direita o tradicional Edifício de apartamentos Sans Souci.

Mais ao centro, já na Av. Victor Godinho, o prédio pertencente ao Sr. Benedito Olimpio Miranda onde, em parte, durante vários anos, manteve sua Loja “B.O.Miranda”, de roupas, armarinhos, tecidos diversos, calçados, etc., prestigiada pelos moradores da Vila Capivari e adjacências, muito bem gerenciada pelo saudoso amigo Sr. Moreira. Na outra parte desse prédio, também, por vários anos, esteve estabelecida a famosa “Casa Ferraz”, de propriedade do casal Alberto Bernardino e D. Gracinda, localizada na esquina da Av. Victor Godinho com a Rua Ribeiro de Almeida - armazém especializado em secos e molhados – como se costumava dizer naqueles bons tempos –, responsável pelo abastecimento de gêneros alimentícios e bebidas à boa parte dos moradores de Vila Capivari e dos funcionários do nosso Horto Florestal e, também, da maioria dos turistas que vinham passar férias aqui na cidade. Posteriormente, esse casal mudou-se para o ramo da hotelaria, construindo o Hotel Estoril I que, atualmente compreende uma rede de hotéis, como o Estoril II, o Hotel Serra da Estrela e Hotel Bologna, todos dirigidos pelo filho Albertinho de Almeida Bernardino.

Um pouco acima e à esquerda, na esquina da Av. Macedo Soares com a Rua Ribeiro de Almeida, o prédio onde esteve estabelecido, por várias décadas, o tradicional e famoso “Hotel Augusta”, um dos primeiros de Campos do Jordão, de propriedade de Dona Augusta e do Sr. Eugênio Holl.

Mais à direita as casas que pertenciam à Companhia Sul Mineira de Eletricidade - CSME, e onde mantinha uma subestação de energia elétrica; a tradicional Casa de São Carlos, utilizada para refúgio de padres em férias. Quase em frente, já na Av. Macedo Soares, o famoso Pensionato São José, de propriedade das Irmãs Missionárias de Jesus Crucificado e o prédio histórico da Pensão Glória, que do final da década de 19120 até 1940, recebia hóspedes que vinham para Campos do Jordão em busca do clima privilegiado, na tentativa da cura para a tuberculose. Esse prédio estava situado na esquina com a Avenida Washington Luiz e Rua Engenheiro José Antonio Salgado onde estiveram sediados os antigos hotéis “Everest” que pertenceu além de outros proprietários, ao saudoso e conhecido Emile Xavier Raymond Lebrun, o Monsieur Lebrun; “HELVETIA” que, além de outros proprietários, teve em seu comando, em determinada época, nas décadas de 1960 e 1970, os sócios Horvat & Frentzel, o primeiro, famoso artista plástico Léo Horvat, especialista em pirogravura e quadros à óleo e a segunda, Sra. Hildegard Frentzel.

Esses hotéis também prestaram relevantes serviços à rede hoteleira de Campos do Jordão, sendo muito procurados pelas pessoas de classe média não tão abastada, porém, amantes de Campos do Jordão.

OBS: Foto da autoria de Glauce Botelho, publicada no Facebook.

 

 

 

Históricas - Lago da Vila Natal - 1977


No passado, entre as décadas de 1950 e 1970, nas proximidades desse maravilhoso lago, no Bairro da Vila Natal, em Campos do Jordão, existia o famoso, saudoso e primitivo Café Terraço dos Lagos e, também, o Recanto das Moças. Segundo consta, esse pequeno e aconchegante Hotel, foi denominado Recanto das Moças, considerando que nesse local, só aceitavam como hóspedes, moças e senhoras. Diziam que homens não eram aceitos.

Tanto o Café Terraço como o Recanto das Moças, pertenciam à importante e histórica família Caravelas que muito contribuiu para o progresso de Campos do Jordão, iniciando a construção do famoso e lindo Hotel dos Lagos, que somente foi inaugurado muitos anos depois, quando adquirido pelo grupo que concluiu a obra e no local instalou o famoso e maravilhoso Orotour Garden Hotel.

O Café Terraço antigo, foi palco de grandes encontros de estudantes do nosso Colégio Estadual de Campos do Jordão, especialmente nas décadas de 1950 e 1960, quando lá freqüentavam, especialmente aos sábados e domingos, aproveitando para dançar no salão especial, nadar e andar de barco no lindo lago. Muitos namoros foram iniciados naquela ocasião. Alguns permanecem até hoje.

O Recanto das Moças foi demolido no início da década de 1960. O Café Terraço foi demolido na década de 1990, porém, posteriormente, por iniciativa do saudoso amigo Renato Muller Caravelas, foi construído novo e belo prédio ao estilo do anterior, mantendo o mesmo e tradicional nome, onde até pouco tempo esteve funcionando um magnífico restaurante, infelizmente, também já desativado.

O lago da Vila Natal, realmente, era maravilhoso, foi palco de muitos encontros inesquecíveis, especialmente nos finais de semana. Muitos iam nadar, outros andar de barco e se exercitar remando.

A foto, do ano de 1977, disponibilizada no Facebook pelo amigo Roberto Cerqueira Cezar, o Beto, mostra alguns barcos, na época, de propriedade do Sr. Dino Busnardo, registrando e mostrando momentos maravilhosos e inesquecíveis, que deixam muita saudade. As gerações atuais, infelizmente, já não terão a mesma oportunidade de desfrutar desse maravilhoso lago. Ele está totalmente abandonado e assoreado.

Na foto, de gorro vermelho o amigo Beto, pequenino, no colo da mãe Yara Cerqueira Cezar, nossa amiga de longa data. Segundo informações, quem está remando é o nosso amigo Dino Busnardo Filho, o Dininho.

Oxalá, em futuro próximo, esse maravilhoso local que, no passado encantou as pessoas e diversas gerações, tenha o lago totalmente recuperado e volte a ser um grande ponto de atração turística para Campos do Jordão.

 

 

 

Históricas - Lago da Vila Natal - 1977


No passado, entre as décadas de 1950 e 1970, nas proximidades desse maravilhoso lago, no Bairro da Vila Natal, em Campos do Jordão, existia o famoso, saudoso e primitivo Café Terraço dos Lagos e, também, o Recanto das Moças. Segundo consta, esse pequeno e aconchegante Hotel, foi denominado Recanto das Moças, considerando que nesse local, só aceitavam como hóspedes, moças e senhoras. Diziam que homens não eram aceitos.

Tanto o Café Terraço como o Recanto das Moças, pertenciam à importante e histórica família Caravelas que muito contribuiu para o progresso de Campos do Jordão, iniciando a construção do famoso e lindo Hotel dos Lagos, que somente foi inaugurado muitos anos depois, quando adquirido pelo grupo que concluiu a obra e no local instalou o famoso e maravilhoso Orotour Garden Hotel.

O Café Terraço antigo, foi palco de grandes encontros de estudantes do nosso Colégio Estadual de Campos do Jordão, especialmente nas décadas de 1950 e 1960, quando lá freqüentavam, especialmente aos sábados e domingos, aproveitando para dançar no salão especial, nadar e andar de barco no lindo lago. Muitos namoros foram iniciados naquela ocasião. Alguns permanecem até hoje.

O Recanto das Moças foi demolido no início da década de 1960. O Café Terraço foi demolido na década de 1990, porém, posteriormente, por iniciativa do saudoso amigo Renato Muller Caravelas, foi construído novo e belo prédio ao estilo do anterior, mantendo o mesmo e tradicional nome, onde até pouco tempo esteve funcionando um magnífico restaurante, infelizmente, também já desativado.

O lago da Vila Natal, realmente, era maravilhoso, foi palco de muitos encontros inesquecíveis, especialmente nos finais de semana. Muitos iam nadar, outros andar de barco e se exercitar remando.

A foto, do ano de 1977, disponibilizada no Facebook pelo amigo Roberto Cerqueira Cezar, o Beto, mostra alguns barcos, na época, de propriedade do Sr. Dino Busnardo, registrando e mostrando momentos maravilhosos e inesquecíveis, que deixam muita saudade. As gerações atuais, infelizmente, já não terão a mesma oportunidade de desfrutar desse maravilhoso lago. Ele está totalmente abandonado e assoreado.

Na foto, de gorro vermelho o amigo Beto, pequenino, no colo da mãe Yara Cerqueira Cezar, nossa amiga de longa data. Segundo informações, quem está remando é o nosso amigo Dino Busnardo Filho, o Dininho.

Oxalá, em futuro próximo, esse maravilhoso local que, no passado encantou as pessoas e diversas gerações, tenha o lago totalmente recuperado e volte a ser um grande ponto de atração turística para Campos do Jordão.

 

 

 

Paisagens - Teleférico - década 1970


Na foto, frente à linda paisagem da Vila Capivari da década de 1970, o Miniférico construído pela Estrada de Ferro Campos do Jordão, baseado em projeto da autoria do engenheiro Eugênio Vignolli, aprovado pelo Instituto de Engenharia de São Paulo e pelo Centro Brasileiro de Estudos e Pesquisas, inaugurado no dia 11 de julho de 1970. Esse Miniférico, atualmente chamado de Teleférico, foi inaugurado na presença da Governador Roberto Costa de Abreu Sodré, acompanhado do secretário de turismo Orlando Zancaner e do prefeito Municipal Dr. José Antonio Padovan. É o primeiro sistema de monocabo aéreo do Brasil. Esse empreendimento serviu de paradigma para a construção de outros teleféricos em diversas outras cidades brasileiras.

Na frente da foto, parte do lago de pedalinhos, também, dentro do complexo turístico implantado pela Estrada de Ferro Campos do Jordão.

 

 

 

Históricas - Teleférico - década 1970


Na foto, frente à linda paisagem da Vila Capivari da década de 1970, o Miniférico construído pela Estrada de Ferro Campos do Jordão, baseado em projeto da autoria do engenheiro Eugênio Vignolli, aprovado pelo Instituto de Engenharia de São Paulo e pelo Centro Brasileiro de Estudos e Pesquisas, inaugurado no dia 11 de julho de 1970. Esse Miniférico, atualmente chamado de Teleférico, foi inaugurado na presença da Governador Roberto Costa de Abreu Sodré, acompanhado do secretário de turismo Orlando Zancaner e do prefeito Municipal Dr. José Antonio Padovan. É o primeiro sistema de monocabo aéreo do Brasil. Esse empreendimento serviu de paradigma para a construção de outros teleféricos em diversas outras cidades brasileiras.

Na foto, no primeiro plano, de camisa vermelha, meu irmão André Luiz e logo atrás, de blusa escura, na época, minha noiva Anna Maria.

 

 

 

Históricas - Casinha histórica


Essa pequena casa de madeira, de paredes cor beije, com janelas da cor verde, estava situada na seqüência da Rua Orivaldo Lima Cardoso, na Vila Jaguaribe, proximidades da Companhia Industrial e Comercial de Campos do Jordão, popularmente conhecida como INCOS. Lembro-me que, quase em meio da década de 1950, algumas vezes, quando vinha ou voltava do Grupo Escolar, o Bonde da Estrada de Ferro Campos do Jordão, ao passar pelas proximidades da Incos de Vila Jaguaribe, passava em frente algumas casinhas de madeira que, também, pertenciam à Incos, onde, em algumas, moravam alguns funcionários da empresa. Lembro-me também que, em umas duas oportunidades, vi na frente de uma dessas casinhas, linda moça que havia encantado no desfile de uma das tradicionais Festas da Maçã. Uma interrogação perdurou até pouco tempo. Será que ela morava naquela casinha ou simplesmente estava ali visitando alguma amiga?

Nunca mais vi essa moça. Algumas vezes cheguei a perguntar para antigos moradores da cidade se lembravam dessa moça e quem era ela. Muitas respostas desencontradas e desprovidas de certeza.

Quando comecei a colecionar fotografias antigas de Campos do Jordão e, com alguns amigos, consegui várias fotos dela durante os festejos da Festa Nacional da Maçã de 1955. Sempre, a mente fazia a mesma pergunta: Onde andará essa moça? Que fim levou? Estranho, ninguém sabe do seu paradeiro ou pode informar para onde teria se mudado.

Há algum tempo, realizando trabalho de pesquisa sobre nosso saudoso Colégio e Escola Normal Estadual de Campos do Jordão - CEENE, especialmente, sobre muitos alunos que conheci e com os quais fui contemporâneo, tive acesso aos documentos pessoais dessa moça. Encontrei e pude saber um pouquinho mais sobre ela: onde havia nascido, em que data, quem foram seus pais e outras informações. Copiei sua foto que constava em seus documentos escolares. Pensei, será que nunca mais vou ter notícia dela? Gostaria de saber onde está, o que fez durante sua vida. Foi feliz? O que aconteceu?

O destino, felizmente, surpreendeu. No dia 20 de setembro de 2012 recebi um e.mail e, para minha surpresa, quando li fiquei imensamente feliz. A moça, Márcia Lucovich, Princesa da Festa nacional da Maçã de 1955, estava entrando em contato comigo, dando-me parabéns pelo trabalho que tenho colocado no site e me oferecia fotografias antigas da época em que residiu em Campos do Jordão nos anos de 1946 a 1956. Ela mora, desde o ano de 1959, nos Estados Unidos, em Long Island, proximidades da grande Nova York, eternizada na música de mesmo nome, magistralmente interpretada pelo saudoso Frank Sinatra.

Depois de vários contatos e várias perguntas, ficou confirmado que era ela que eu havia visto em frente à casinha situada nas proximidades da Incos da Vila Jaguaribe. Ela e sua família, mãe Sra. Ophélia e as irmãs Silvia, Lucia e Maria Helena, a Lena, residiram nessa casinha por alguns anos, situada quase em frente ao campo de futebol da Associação Atlética Jaguaribe - A.A.J., atualmente, Estádio Municipal “Amadeu Carletti Junior”.

OBS: Foto gentilmente cedida em 19/10/2013, quando da visita a Campos do Jordão, pelas amigas, as irmãs Márcia Lucovich e Maria Helena Gütter, a Lena.

 

 

 

Históricas - Casinha histórica


Essa pequena casa de madeira, de paredes cor beije, com janelas cor de abóbora, no passado, tinha a mesma cor nas paredes, porém as janelas tinham cor verde. Estava situada na seqüência da Rua Orivaldo Lima Cardoso, na Vila Jaguaribe, proximidades da Companhia Industrial e Comercial de Campos do Jordão, popularmente conhecida como INCOS. Lembro-me que, quase em meio da década de 1950, algumas vezes, quando vinha ou voltava do Grupo Escolar, o Bonde da Estrada de Ferro Campos do Jordão, ao passar pelas proximidades da Incos de Vila Jaguaribe, passava em frente algumas casinhas de madeira que, também, pertenciam à Incos, onde, em algumas, moravam alguns funcionários da empresa. Lembro-me também que, em umas duas oportunidades, vi na frente de uma dessas casinhas, linda moça que havia encantado no desfile de uma das tradicionais Festas da Maçã. Uma interrogação perdurou até pouco tempo. Será que ela morava naquela casinha ou simplesmente estava ali visitando alguma amiga?

Nunca mais vi essa moça. Algumas vezes cheguei a perguntar para antigos moradores da cidade se lembravam dessa moça e quem era ela. Muitas respostas desencontradas e desprovidas de certeza.

Quando comecei a colecionar fotografias antigas de Campos do Jordão e, com alguns amigos, consegui várias fotos dela durante os festejos da Festa Nacional da Maçã de 1955. Sempre, a mente fazia a mesma pergunta: Onde andará essa moça? Que fim levou? Estranho, ninguém sabe do seu paradeiro ou pode informar para onde teria se mudado.

Há algum tempo, realizando trabalho de pesquisa sobre nosso saudoso Colégio e Escola Normal Estadual de Campos do Jordão - CEENE, especialmente, sobre muitos alunos que conheci e com os quais fui contemporâneo, tive acesso aos documentos pessoais dessa moça. Encontrei e pude saber um pouquinho mais sobre ela: onde havia nascido, em que data, quem foram seus pais e outras informações. Copiei sua foto que constava em seus documentos escolares. Pensei, será que nunca mais vou ter notícia dela? Gostaria de saber onde está, o que fez durante sua vida. Foi feliz? O que aconteceu?

O destino, felizmente, surpreendeu. No dia 20 de setembro de 2012 recebi um e.mail e, para minha surpresa, quando li fiquei imensamente feliz. A moça, Márcia Lucovich, Princesa da Festa nacional da Maçã de 1955, estava entrando em contato comigo, dando-me parabéns pelo trabalho que tenho colocado no site e me oferecia fotografias antigas da época em que residiu em Campos do Jordão nos anos de 1946 a 1956. Ela mora, desde o ano de 1959, nos Estados Unidos, em Long Island, proximidades da grande Nova York, eternizada na música de mesmo nome, magistralmente interpretada pelo saudoso Frank Sinatra.

Depois de vários contatos e várias perguntas, ficou confirmado que era ela que eu havia visto em frente à casinha situada nas proximidades da Incos da Vila Jaguaribe. Ela e sua família, mãe Sra. Ophélia e as irmãs Silvia, Lucia e Maria Helena, a Lena, residiram nessa casinha por alguns anos, situada quase em frente ao campo de futebol da Associação Atlética Jaguaribe - A.A.J., atualmente, Estádio Municipal “Amadeu Carletti Junior”.

OBS: Foto gentilmente cedida em 19/10/2013, quando da visita a Campos do Jordão, pelas amigas, as irmãs Márcia Lucovich e Maria Helena Gütter, a Lena.

 

 

 

Pessoas - Os amigos Juca e prof. Zilda


Na foto o casal amigo de muitas décadas, José Correia, o conhecido Juca e a esposa professora Zilda Correia.

Juca, durante muitos anos, foi estabelecido no Mercado Municipal de Vila Abernéssia, em Campos do Jordão, com o ramo de Armazém de Secos e Molhados, com costumávamos dizer. Sempre muito atencioso, de conversa farta, bem humorada e interessante, agradava a todos que procuravam seu estabelecimento comercial. Todos seus clientes eram ou acabavam sendo seus grandes amigos.

Um de seus clientes e grande amigo foi o saudoso professor Expedito Camargo Freire, o grande pintor da paisagem de Campos do Jordão que, inclusive, em determinada época, por vários anos, foi seu visinho ali na Vila Guarani, proximidades do saudoso Círculo Operário de Campos do Jordão.

Sua amizade com Camargo Freire já vinha de longo tempo. Lembrou o Juca Corrêa que, na década de 40, quando trabalhava de ajudante de marceneiro do Sr. Manoel Corrêa, um português que comandava a Marcenaria da Incos de Vila Jaguaribe, casa especializada, voltada exclusivamente para a construção civil da cidade, com vendas de materiais diversos, atendeu várias vezes Camargo Freire que lá ia, embora muito abatido fisicamente, encomendar diversos quadrinhos de madeira, devidamente emoldurados, que seriam utilizados para receber as pinturas especiais das paisagens de Campos do Jordão.

Quando esses quadrinhos, em medidas variadas de 20 x 30 cm, 30x40 cm, ou outras medidas especiais, ficavam prontos, lá ia o Juca Corrêa, que na época era um garotão, a pé ou de bicicleta, levá-los no bairro Umuarama, no Sanatório Ebenezer, onde Camargo Freire estava internado. Sempre que fazia a entrega, Camargo Freire, que não podia recompensá-lo com algum trocado, devido à sua condição financeira nada recomendável, nunca deixou de gratificá-lo com alguma fruta que porventura tivesse guardado para o seu regime alimentar.

Contaram-nos a professora Zilda Correia e seu marido, o amigo Juca Correia, muitas e maravilhosas histórias. Sabendo que o amigo Camargo Freire adorava nhoque, toda vez que faziam esse prato típico da culinária italiana – massa feita de batata, farinha de trigo, ovos e queijo, que depois de habilmente amassada é cortada em pequenos pedaços arredondados, cozida e regada com molho especial de tomate, feito caprichosamente e com muito carinho e, por último, polvilhada com um bom queijo parmesão –, não se esquecia de deixar uma boa marmita dessa especialidade para o professor Camargo Freire.

Toda vez que isso acontecia, no final da tarde, quando o professor chegava em casa, após sua jornada de trabalho como professor de desenho no Colégio Estadual, ela ou o Juca ia entregar a marmita de nhoque para o amigo.

Contam, com muita saudade, emoção e satisfação, que, quando iam entregar a marmita de nhoque para o professor, ele, com aquele jeitão simples, com muita simpatia, alegria e ar jocoso, sempre falava a mesma coisa: “Muito obrigado, mas vocês deviam ter enchido bem a marmita, assim daria para comer agora e amanhã no almoço”, e dava uma gostosa risada.

O Juca, meu amigo de longa data, me ensinou uma coisa importante que aprendeu com seu pai, o saudoso João Correia, durante muitos anos, motorista de praça (táxi) em Vila Abernéssia. Normalmente é difícil saber o ponto exato de cozimento do frango caipira que, normalmente, é bem mais duro para cozinhar que o frango de granja. Seu João ensinou o Juca e ele me ensinou. É muito fácil. Depois de cortar o frango em pedaços normais e temperar, colocar em uma panela com um pouco de molho feito com massa de tomate, temperos como cebola, alho e cheiro verde, levar ao fogo para cozinhar. Levantada fervura, reduzir o fogo e ficar atento ao cozimento, mexendo de vez em quando. As coxas do frango parecem vestidas com uma calça. Quando perceber que a coxa do frango começar a ficar com a “calça arregaçada”, isto é, mostrando as canelas ou as pontas dos ossos, pode ter certeza que o cozimento está no ponto exato. Resumindo: Quando o frango arregaçar as calças e mostrar as canelas, parte dos ossos, está pronto o frango caipira ensopado.

Sempre que me encontro com o Juca, nunca deixo de lembrar: Arregaçou as calças, mostrou as canelas, o frango está no ponto.

 

 

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