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Fotografias Semanais que contam a
 história de Campos do Jordão.

de 23/09 a 30/09/2010

 

 

Artes Plasticas - Tênis Clube de Campos do Jordão


Lindo quadro da década de 1930, da autoria do Pintor Aldo Astolfi, mostrando a segunda sede do Campos do Jordão Tênis Clube, fundado em 1º de janeiro de 1933. A primeira diretoria eleita era composta dos seguintes membros : Dr. Lincoln Ferreira de Faria - Presidente, Dr. Plínio da Rocha Mattos - Vice-presidente, Silvio Varela Martins - Primeiro Secretário, José Torres - Segundo Secretário, Ernane Telles Rudge - Primeiro Tesoureiro, João Alves Teixeira - Segundo Tesoureiro, e Dr. Aristides Souza Mello - Diretor de Sede.

 

 

 

Arquitetura - Prédio do Dispensário "Dr. Emílio Ribas"


Imponente prédio do Dispensário “Dr. Emílio Ribas”, posteriormente Dispensário “Dr. Silvestre Ribeiro”, na década de 1940. Esse prédio, apesar de várias modificações já efetuadas em sua fachada, ainda mantém boa parte de suas características primitivas, podendo facilmente ser localizado na paisagem de Vila Abernéssia. Está localizado ao lado do atual prédio do nosso Correio.

Ao lado esquerdo o prédio, atualmente totalmente modificado, onde em tempos passados abrigou a sede da primeira Prefeitura Municipal da Estância de Campos do Jordão.

 

 

 

Energia Elétrica - Camioneta do Plantão da Cia. Sul Miniera


Camioneta da equipe de plantão da saudosa Companhia Sul Mineira de Eletricidade, na década de 1950, estacionada em frente ao Escritório Comercial da Companhia, situado na Rua Brigadeiro Jordão, 622. Na época, ao lado da saudosa e famosa “Casa Jarbas” dos irmãos Hannaud e Bráulio de Almeida Ramos, posteriormente sede da também saudosa REMATEC - Revendedora de Materiais para Construção, de propriedade do Sr. José Ferreira, o seu Juca, e do Engenheiro Fausi Paulo e família. Ao lado esquerdo, os saudosos Hélio Negrini Lara e o conhecido Paletó. Ao lado direito da foto o saudoso amigo Lucio Cimadon. Em cima da camioneta o também saudoso amigo José Pinto da Silva.

 

 

 

Escolas - Grupo Escolar Municipal Rio Branco


Foto dos formandos do saudoso Grupo Escolar Municipal Rio Branco, do ano de 1954. Esse Grupo Escolar estava sediado no mesmo local e prédio onde, atualmente, está sediada a Escola EMEF - Monsenhor José Vila, ali nas proximidades da Vila Ferraz.

Partindo de cima para baixo, por fileira, da esquerda para a direita: Aqueles que não mencionar algo, quer dizer que estão vivos:

1ª - Condinho (falecido), Clemente do Espírito Santo Annes ( Filho do Alípio - sem notícia), Zé Victor (falecido), Victor (sem notícia - Alguns dizem que faleceu), Edmundo Ferreira da Rocha, Antonio Ferreira (falecido), Ivo da Matta, o Abilinho, Jorge Abe;

2ª - Sebastião (sem notícia), Hélio Aoki (sem notícia), Elza Minamisako, Aparecida Vitalle, José Aparecido Nunes, Maria do Carmo (sem notícia), Mário Gonçalves, Eduardo (sem notícia), Hélio Albino (Falecido), Roberto Moreira (falecido);

3ª - Professora Matilde Losz de Oliveira Pinto (falecida), Henrique Pasquarelli, Yolanda Vitalle, (não me lembro do nome), Sonia Maria Dolores de Carvalho, Odette Sandin (sem notícia), Maria Tereza, Ana Maria Chaves de Andrade (infelizmente falecida), José Neves de Miranda;

4ª - Paulo José Lourenço, Satiko Yamaguchi, Clarice Miranda, Yolanda Rennó, Keiko Takahashi, Irene Yamaguchi, Carlos Eduardo Mesquita, Professora Ana Elisa Bueno Galvão, D. Anita (falecida).

OBS: Dois que pertenceram a esta turma não estão na foto: Antonio Carlos Salerno Annes - Filho do Alípio, irmão do Clemente (sem notícias) e Jobel Antonio Guedes (já falecido).

 

 

 

Esportes - Equipe tricampeã da Associação Atlética Jaguaribe


Gloriosa Equipe de Futebol da AAJ - Associação Atlética Jaguaribe, tricampeã dos anos 1955, 1956 e 1957.

Da esquerda para a direita : O técnico da equipe Aristides Inácio de Souza, o Tidão, Romeu Negro, Brasileiro (Jacaré), Kiromi, Shosei Akamine, Chiquinho Akamine, Motinha, Tião Cambota, Argemiro, José Barcelino, Tiãozinho, Manézinho e Danilo Delácio, dirigente do Clube.

 

 

 

E.F.C.J. - Bonde A-1 da Estrada de Ferro Campos do Jordão


Foto do saudoso e antigo Bonde A-1, na década de 1950, em frente à Estação de Vila Abernéssia, da Estrada de Ferro Campos do Jordão.

Este Bonde foi totalmente remodelado e reformado na Oficina da Estrada de Ferro Campos do Jordão, em Pindamonhangaba, pelas mãos habilidosas de seus mecânicos e demais oficiais/artistas, altamente gabaritados e hoje é a moderna Automotriz de Luxo A-1.

 

 

 

Famílias - A laboriosa Família Cintra


Na década de 1950, a grande e laboriosa Família Cintra, cujos membros foram de vital importância em diversos setores da vida de Campos do Jordão, por mais de quatro décadas, muito contribuindo para a formação, desenvolvimento e prestígio da Cidade, elevando seu nome além de nossas fronteiras, em todas diversas atividades que desempenharam ao longo de suas vidas.

Na foto, infelizmente faltando o Patriarca da Família Sr.Aristides Lopo Corrêa e o filho Antonio Corrêa Cintra, falecido em Campos do Jordão no ano de 1948 - da direita para a esquerda: A Matriarca da família Dona Julia Theodorica Cintra e os dez filhos, por ordem de nascimento - Theodoro Corrêa Cintra, Joaquim Corrêa Cintra, Ângelo Corrêa Cintra, o Zico, Sebastião Corrêa Cintra, José Corrêa Cintra, Aristides Corrêa Cintra, Daniel Corrêa Cintra, Pedro Corrêa Cintra, Jonas Corrêa Cintra e a caçula da família, Maria de Lourdes Corrêa Cintra.

Desta foto histórica e maravilhosa, somente o querido amigo Daniel Corrêa Cintra continua entre nós, como sempre, maravilhando a todos com sua gentileza, cortesia e voz maravilhosa, no comando do antigo Bar e Restaurante Elite, atualmente “Senadinho”, de propriedade da família desde os idos de 1947.

Infelizmente, todos demais, já se encontram em algum lugar do nosso imenso e desconhecido Universo, com certeza, assumindo novas e importantes atividades, atendendo ao chamado do nosso Criador que, com certeza, estava precisando de pessoas desse quilate para assumir importantes responsabilidades, para as quais, já haviam demonstrado suficientemente suas habilidades nesta dimensão terrena.

 

 

 

Festividades - Festa do Pinhão do ano de 1962


Desfile comemorativo da Festa do Pinhão do ano de 1962.

A foto, tirada na atual Av. Frei Orestes Girardi, anteriormente, Dr. Januário Miráglia, em frente ao tradicional Bar, Confeitaria e Restaurante Elite pertencente na laboriosa família Cintra, quase em frente à Estação de Vila Abernéssia, da Estrada de Ferro Campos do Jordão, local onde hoje está sediada a Farmácia de Manipulação Botica.

No comando da maravilhosa carruagem ou trole, todo decorado com especiais cordões enfeitados com pinhões, o saudoso Aristides Inácio de Souza, conduzindo a Rainha do Pinhão do ano de 1962, nossa amiga Maria Gillei da Silva Moreira, atualmente, Prata. Dentre outros que estão na foto, podemos destacar: José Pereira Saraiva, o Zé meu, Benedito Valadares, o Dito do Correio, o Sr. Luiz Carlos Ribeiro, pai do nosso amigo Julinho dentista, Geraldo Pereira, o Geraldo Padeiro, José Antenor de Souza, Toninho da Casa Ferraz.

OBS: Foto gentilmente cedida pela amiga Neuza Miravetti de Souza.

 

 

 

Flora e Fauna - As maravilhosas Bromélias


BROMÉLIAS - As bromélias são plantas maravilhosas. Sus flores ou inflorescências como dizem alguns, são de beleza extasiante. Nas diversas matas de Campos do Jordão existe grande e diversificada variedade que merece ser vista e contemplada, especialmente preservada, coibindo a retirada dessas plantas de seu habitat natural, evitando o seu gradativo desaparecimento.

BROMÉLIAS

Bromeliaceae Juss. é, segundo o sistema APG II de 2003, uma família de plantas floríferas pertencente à ordem Poales, representada pelas bromélias (Bromelia sp.).

São quase exclusivamente originárias das Américas, principalmente das florestas tropicais, com apenas um gênero originário da costa da África Ocidental, no Golfo da Guiné. São aproximadamente 1.400 espécies em 57 gêneros. O gênero Ananas é muito cultivado na América do Sul para se produzir a fruta abacaxi. O gênero Bromelia é cultivado em todo mundo para o paisagismo de jardins.

Informações botânicas As bromélias não são parasitas como muitas pessoas pensam. Na natureza, aparecem como epífitas (simplesmente apoiando-se em outro vegetal para obter mais luz e mais ventilação), terrestres ou rupícolas (espécies que crescem sobre as pedras) e compõem uma das mais adaptáveis famílias de plantas do mundo, pois apresentam uma impressionante resistência para sobreviver e apresentam infinitas e curiosas variedades de formas e combinações de cores. As bromélias estão divididas em grupos chamados gêneros - que hoje são mais de 50. A maioria das espécies de um mesmo gênero tem características e exigências iguais. Gêneros diferentes requerem diferentes variações de luminosidade, rega e substrato.

Aspecto e folhas São ervas xerófitas ou epífitas, com caule reduzido, às vezes são acaules, e têm raizes pouco desenvolvidas. A reprodução é geralmente vegetativa por brotos laterais, mas também se dá por sementes. Espécies cultivadas como o gênero Ananas raramente produzem sementes. As folhas muitas vezes apresentam adaptações para o clima árido, são carnosas, fibrosas, rosuladas ou espiraladas. Em geral apresentam uma dilatação na base, em forma de concha, formando um reservatório de água de chuva, orvalho, poeira e outras substâncias que podem ser assimiladas pelas escamas, o que substitui em parte a escassez de raizes. Abaixo da epiderme há um tecido aquífero.

Flores Andróginas ou unissexuais, trímeras, actino ou zigomorfas, heteroclamídeas, com sépalas coriáceas e pétalas vivamente coloridas. Androceu com 6 estames, em 2 séries de 3. Ovário súpero ou ínfero, trilocular e multiovulado. Inflorescências com brácteas coloridas.

Frutos Isolados, do tipo baga ou cápsula. No caso abacaxi (Ananas sp.) são inflorescências denominadas serose, no qual as flores se reúnem numa espiga densa, de eixo carnoso. As pétalas desprendem-se após a floração, mas as sépalas, são persistentes e tornam-se carnosas e, junto com os ovários e os eixos florais também carnosos, formam uma estrutura única que é o "fruto" do abacaxi.

Fonte : Wikipedia, a enciclopédia livre.

 

 

 

Históricas - A saudosa Vila Simonsen


A linda casa denominada “Vila Simonsen”, pertencente ao saudoso casal Dr. Roberto Simonsen e D. Raquel Simonsen, localizada nas proximidades da famosa Fonte Simão, no Bairro de Vila Capivari. Infelizmente, essa linda e saudosa Vila Simonsen, foi totalmente destruída por pavoroso incêndio ocorrido na década de 1980.

Guilherme de Almeida, o Príncipe dos Poetas Brasileiros, durante as décadas de 1940 e 1950, foi um dos mais assíduos freqüentadores da famosa Vila Simonsen, privando da convivência de D.Raquel e Dr. Roberto Simonsen, em Campos do Jordão.

 

 

 

Sanatórios e Pensões - A Pensão Azul de Campos do Jordão


A Pensão Azul

Foto da Vila Abernéssia da década do final da década de 1930, mostrando no primeiro plano, da esquerda para a direita: o prédio da antiga Cooperativa de Consumo de Campos do Jordão, posteriormente Casa Ferraz, de propriedade do Sr. Carvalho, o antigo almoxarifado da Prefeitura Municipal,onde hoje está o Fórum Embaixador José Carlos de Macedo Soares, o antigo e saudoso Mercado Municipal e a Cadeia Pública, local onde hoje está a segunda Agência do Banco do Brasil, até pouco tempo, Nossa Caixa Nosso Banco.

Ao centro da foto, o prédio do Palacete Olivetti, posteriormente Pensão e Sanatório Campos do Jordão, Hotel Montanhês e, por algum tempo, sede da Prefeitura Municipal e alguns prédios ainda existentes.

Na parte mais alta da foto, a Igreja de Santa Teresinha do Menino Jesus, a nossa Matriz, em fase de construção e ao lado direito em destaque o prédio onde este estabelecida a famosa “Pensão Azul”.

A PENSÃO AZUL

A mais famosa pensão de tuberculosos de Vila Abernéssia, durante os anos 20, século XX, foi a Pensão Azul, um casarão pintado de azul, situado no flanco direito da Igreja Matriz. A partir de 1939 passou a chamar-se Pensionato Santa Terezinha. O proprietário do imóvel foi Ignácio Siqueira Bicudo de Pindamonhangaba, até que em 6 de agosto de 1945 um pavoroso incêndio a destruiu totalmente, obrigando a remoção rápida de 58 doentes da Legião Brasileira de Assistência – LBA. Filho de abastado importador de mármore, ali se hospedou Arthur Ramozzi, tuberculoso. Contador formado no Mackenzie, passava os dias lendo ou participando de saraus lítero-musicais, com os médicos Miguel Covello Jr., Rafael de Paula Souza e Januário Pardomeo. Em 1922, Ramozzi, foi tentar a cura em Davos-Platz, na Suíça, ouvindo do médico o seguinte conselho: “No Brasil há uma cidade de excepcional qualidade curativa para o tratamento da tuberculose. Aconselho o senhor ir tratar-se lá!” Ramozzi perguntou: “Que cidade é essa doutor? O médico respondeu: “Chama-se Campos do Jordão!”. Estupefato com o que acabara de ouvir, Ramozzi retornou à Estância de onde viajara, em 1923, encontrando a Pensão Azul meio falida, sem os encantos que possuía. Passou a rememorar os bons tempos de antigamente, das tertúlias lítero-musicais, freqüentadas pelos poetas Ribeiro Couto, Mário de Andrade, pelo escritor Monteiro Lobato, que ouviam os sons maravilhosos da pianista Guiomar Novaes. O grande poeta modernista Mário de Andrade chegou a escrever o poema “Acalanto da Pensão Azul”, onde se refere às héticas (sinônimo de tuberculosas).

“Oh! Héticas maravilhosas / Fazei depressa o pneumotorax / E então seremos mais felizes / Eu sem receio do vosso brilho / Vós sem bacilos, nem hemoptises / Oh! Héticas maravilhosas!”

Contou Zélia, filha de Arthur Ramozzi, que Campos do Jordão naquele tempo era uma cidade diferente. Ninguém ou quase ninguém vinha com a família. E também pouquíssimos visitavam a própria família que, na maioria das vezes rejeitava os parentes enfermos. Afinal, a tuberculose naquele tempo era incurável e terminal. Quando uma moça bonita e doente chegava, os jovens se reuniam para fazer-lhe serenatas. As pessoas que vinham a Campos do Jordão, enfermas, não subiam a serra para vencer na vida, mas para preservar a vida. Seu pai, Arthur, era um dos mais entusiasmados. Sempre conseguia alguém para levar o piano da Pensão Azul em cima do caminhão até o Morro do Elefante. As serestas, acompanhadas ao piano, tinham sons que invadiam o profundo silencio da noite, irradiando-se para toda Vila Capivari. Puxa! Não se faz mais tuberculosos como antigamente...

Texto da autoria do Historiador, Escritor, Advogado e Jornalista Pedro Paulo Filho.

 

 

 

Hotéis - O saudoso Hotel Rancho Alegre


Prédio do saudoso Hotel Rancho Alegre, idealizado e construído pelo saudoso Henry Jean Jacques Perroy na década de 1940, inaugurado no ano de 1945. Famoso especialmente durante a década de 1950 quando, nos anos 1953/1954 foi palco das filmagens do famoso filme da saudosa Companhia Cinematográfica Vera Cruz, “Floradas na Serra”, baseado em romance da escritora Dinah Silveira de Queiroz, tendo, dentre outros atores e atrizes, como atriz principal, a saudosa Cacilda Becker.

Em sua piscina especial, moderníssima para a época, com cobertura e paredes de vidro transparente e água aquecida, foi palco de filmagens das cenas protagonizadas pelos saudosos atores, Jardel Filho e Silvia Fernanda.

O prédio, bastante preservado, permanece até hoje, com pequenas modificações. Atualmente, nesse prédio está instalada uma clínica SPA.

 

 

 

Paisagens - Vila Jaguaribe onde tudo começou


Linda foto da Vila Jaguaribe na década de 1930. A história especial, bastante rica de Campos do Jordão tem seu ponto de partida na Vila Jaguaribe.

Campos do Jordão começou aqui na nossa Vila Jaguaribe, a primeira, a vila-mãe da cidade. Foi fundada em 29 de abril de 1874 por um pioneiro, MATHEUS DA COSTA PINTO, um português que subiu a Serra da Mantiqueira, vindo da cidade de Pindamonhangaba, a Princesa do Norte, e comprou as terras de Alexandre da Silva Villela, um dos sucessores do capitão Urbano Marcondes Machado, indo arranchar-se à beira do rio Imbiri, onde montou uma vendinha.

Vila Jaguaribe é uma das três Vilas principais de Campos do Jordão, juntamente com Abernéssia e Capivari.

Na foto, à esquerda a casa onde outrora esteve sediado o Mosteiro das Irmãs Beneditinas de Campos do Jordão e, atualmente, a maravilhosa Casa Museu da Xilogravura, idealizada, mantida e administrada pelo ilustre, competente e batalhador Professor Antonio Fernando Costella. Mais ao centro, o famoso e maravilhoso prédio do Grupo Escolar Dr. Domingos Jaguaribe, um dos mais antigos de Campos do Jordão, felizmente praticamente intacto, com suas principais características preservadas, agora tombado pelo patrimônio histórico do Município.

Bem ao centro, o prédio da antiga e tradicional Pensão Pinheiro, de propriedade do Sr. Alfredo Pinheiro, falecido na década de 1920, daí a denominação da Pensão que, depois do seu falecimento, passou a ser administrada por sua esposa Sra.Angelina de Lima Pinheiro e também por sua irmã que a administrou por vários anos a Sra.Esméria Maria da Cruz Mello,mais conhecida como Dona Amélia, casada com o Tabelião Joaquim da Silveira Mello, mais conhecido por Mellinho.

À direita os poucos prédios do centrinho da Vila Jaguaribe, dentre eles, a casa que pertencia à Sra. Jorvina, esposa do Sr. José Dolores de Carvalho, pais do Dorival Dolores de Carvalho, antigo funcionário do Posto Fiscal do Estado de Campos do Jordão.

OBS: Foto gentilmente cedida pelo amigo Alberto Mascarenhas.

 

 

 

Personalidades - Brigadeiro Jordão em imagem inédita.


Imagem inédita do Brigadeiro Manuel Rodrigues Jordão. (1781 - 1827)

A foto mostra a única imagem disponível do Brigadeiro Jordão.

Essa foto foi obtida graças às informações inicialmente obtidas através de contato com a Sra. Vera, Diretora do Hotel Frontenac, de Vila Capivari, posteriormente com o Sr. Daly Cabeleireiro e, posteriormente, com o médico Dr. Castor Cobra Neto.

Dr. Castor é tetraneto do Brigadeiro Jordão, reside em Campos do Jordão, possui em seu acervo uma relíquia, um quadro à óleo pintado no ano de 1825, por Pintor francês de nome não conhecido, com a imagem do Brigadeiro. Considerando que o Brigadeiro Jordão faleceu no dia 27 de fevereiro do ano 1827, com 46 anos de idade, na oportunidade da foto estava com 44 anos.

Segundo Dr. Castor, é a única imagem que identifica o Brigadeiro Jordão. Esse quadro foi encontrado num porão e foi pintado há 185 anos passados. Ainda segundo Dr. Castor, esse quadro, inicialmente, mostrava o Brigadeiro Jordão de corpo inteiro, em tamanho real. Devido ter ficado num porão, talvez por muitos anos, a parte do quadro da cintura para baixo foi totalmente danificada. Restou somente a parte do busto, da cintura para cima, que passou por um minucioso processo de restauração, através mãos hábeis e talentosas de artista ligado a essa área.

Esta foto foi tirada graças à gentileza e especial atenção do casal Dr. Castor e esposa Sra. Sandra a quem rendo minhas homenagens e eterno agradecimento por tão relevante contribuição que, com certeza absoluta, muito contribui para o enriquecimento da história e da cultura da cidade de Campos do Jordão, definitivamente batizada em homenagem ao ilustre cidadão Brigadeiro Manuel Rodrigues Jordão.

Em breve, neste site, no link “Homenagens”, estarei repetindo esta foto com vasto artigo sobre a história de Campos do Jordão e sobre a ilustre figura do Brigadeiro Manuel Rodrigues Jordão.

A foto do Brigadeiro Jordão também foi, de forma inédita, publicada na 60ª edição - 2010, do “Guia Castelfranchi” - Campos do Jordão, página 17, do nosso amigo Ricardo, também agraciado com a gentileza do casal Cobra.

 

 

 

Pessoas - João Maquinista, o João Rodrigues da Silva


João Rodrigues da Silva, o conhecido João Maquinista. Controvertida foi sua personalidade, admirado por alguns, odiado por outros. Foi grande proprietário de casas e terrenos em Campos do Jordão. Era muito caridoso e deixava transparecer essa virtude, nos repetidos gestos, que tomava, doando terrenos para a construção de sanatórios e hospitais.

Doou terrenos para a Associação dos Sanatórios Populares de Campos do Jordão, para o asilo São Vicente de Paulo, para trabalhadores de vila operária, núcleo modesto, ao norte da Vila, tratado pitorescamente de Favela. Doou também, grande área de terreno ao Hospital Dr. Adhemar de Barros, tendo, além desse donativo, feito outro, valiosíssimo, em dinheiro para a construção da Maternidade, que, enquanto em atividade até 2005, eternizava seu nome.

Foi apelidado Maquinista antes de vir para a Vila Nova de Campos do Jordão, atual Vila Abernéssia, quando trabalhava na Fazenda do Baú, de seu sogro e lidava com máquinas e monjolos. Era homem dinâmico e de visão comercial. O velho português emprestava dinheiro, a juros, suprindo a ausência de estabelecimentos bancários na cidade, e assim fazendo, estimulava o crescimento e a concretização de negócios.

Por problemas relacionados a divisas de suas terras com as terras do engenheiro José Magalhães, infelizmente acabou por assassiná-lo, com um certeiro tiro de espingarda, bem no meio da cabeça, na entrada da Vila Ferraz. Por três vezes foi julgado na Comarca de São Bento do Sapucaí, foi absolvido.

(Pedro Paulo Filho - Livro História de Campos do Jordão)

 

 

 

Politica - Primeira Câmara Municipal de Campos do Jordão


Vereadores que compunham a primeira Câmara Municipal de Campos do Jordão na legislatura 1948 a 1951.

Na foto, da esquerda para a direita, alguns dos Vereadores eleitos para o período, considerando diversas substituições ocorridas: Reverendo Oswaldo Alves, Domingos Pelegrino, Luiz Pereira da Silva Filho, Diretor da Rádio Emíssora de Campos do Jordão - ZYL, a mais alta do Brasil, Maurício de Figueiredo, Waldir Alves de Mello, Paulo Cury, João Alves Teixeira, Aniceto Fernandes, Américo Richieri, João Mariano Pontes e Joaquim Corrêa Cintra.

 

 

 

Transportes - Ônibus da Viação São Paulo- Campos do Jordão


Na década de 1940, ônibus da Empresa de Ônibus São Paulo - Campos do Jordão de propriedade do Sr. Antonio de Oliveira Pires que, posteriormente, se tornou famoso como primeiro produtor de olivas (azeitonas) do Estado de São Paulo, o primeiro a produzir o azeite de oliva brasileiro, em sua propriedade denominada Pousada na Serra, situada na estrada SP.50, que liga Campos do Jordão a São José dos Campos.

Esses ônibus, além de fazerem a linha regular entre Campos do Jordão a São Paulo e vice-versa, também fazia as linhas circulares dentro da cidade.

Na foto o Motorista Martinho Damas, um dos filhos do Sr. Antonio de Oliveira Damas, pessoa ligada à nossa história, especialmente na construção da Estrada de Ferro Campos do Jordão.

 

 

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